Praça São Pedro

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Programa Viva em Verdade

sábado, 23 de junho de 2012

Crianças criadas por Gays têm mais problemas

WASHINGTON DC, 14 Jun. 12 / 03:49 pm (ACI/EWTN Noticias)
O estudo de um perito da Universidade do Texas (Estados Unidos) demonstrou que as crianças criadas por casais homossexuais enfrentam maiores dificuldades quando se tornam adultos, que aqueles criados por uma família estável constituída por um homem e uma mulher.
O autor do trabalho científico, Mark Regnerus, disse ao grupo ACI, no dia 12 de junho, que a sua pesquisa revela "diferenças estatísticas significativas entre adultos que foram criados na sua infância com uma mãe que teve uma relação homossexual e aqueles que disseram que sua mãe e seu pai biológico estavam, e ainda estão, casados".
O estudo do Regnerus, que mediu as diferenças em 40 indicadores sociais e pessoais entre 3.000 americanos de idades entre 18 e 39 anos, criados em oito tipos diferentes de lares, foi publicado na edição de julho da revista Social Science Research.
De acordo com o documento, as crianças criadas em lares homossexuais têm em média níveis mais baixos de ingressos econômicos quando são adultos, e padecem mais problemas de saúde física e mental, assim como maior instabilidade em suas relações de casal.
O estudo revelou que os menores criados neste tipo de ambiente mostraram maiores níveis de desemprego, tabaquismo, necessidade de assistência pública e participação em crimes.
Para Regnerus, a instabilidade no lar é "uma marca" entre os lares cujos pais estiveram envolvidos em relações sentimentais homossexuais, já seja que esses lares estivessem "dirigidos por uma mãe ou um pai".
As descobertas do cientista americano desafiam, entre outros, à informação difundida em 2005 pela Associação Americana de Psicologia, que assegurou que "nenhum estudo descobriu que crianças de pais gays ou lésbicas sejam desfavorecidos em nenhum aspecto significativo com respeito a crianças de pais heterossexuais".
Segundo Regnerus, alguns destes influentes estudos foram feitos em poucas ou não representativas mostras de população, enfocando-se em casais homossexuais brancos, com alto nível de educação, para obter conclusões gerais sobre paternidade homossexual.
"A maioria das conclusões sobre paternidade homossexual foram obtidas de pequenas e convenientes mostras e ao azar", disse Regnerus num comunicado publicado pela Universidade do Texas, no dia 11 de junho.
Regnerus disse que "os resultados desse enfoque levaram frequentemente aos estudiosos da família a concluir que não há diferenças entre crianças criadas em lares homossexuais e aquelas criadas em outros tipos de famílias. Mas esses estudos anteriores esconderam inadvertidamente a real diversidade entre as experiências de pais gays e lésbicas nos Estados Unidos".
O pesquisador disse ao grupo ACI que ele enfocou o projeto "sem ter ideia sobre as coisas que revelariam os dados".
Sobre a análise, Regnerus disse que "revelou uma instabilidade muito maior nos lares com pais que tiveram relações homossexuais".
Ao anunciar seu estudo, no último dia 10 de junho, Regnerus disse que a sua descoberta mais significativa "é, sem dúvida, que as crianças se mostram mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até a atualidade".
O sociólogo reconheceu que seu estudo já agitou uma "intensa e frequente" crítica, que ele considera como "desproporcionada em relação às limitações do estudo".
O documento foi atacado pelo Family Equality Council, Human Rights Campaign, Freedom to Marry, e a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação.
Regnerus descreveu o ataque como "desafortunado" que seu próprio estudo "é de alta qualidade e está sendo difamado".
O perito assinalou finalmente que seus resultados devem simplesmente sujeitar-se às normas da "ciência normal", que "exibe desacordos entre os pesquisadores a respeito de como medir isto ou aquilo".

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Proibição do Aborto Diminui Mortalidade Materna


SANTIAGO, 09 Mai. 12 / 12:55 pm (ACI)

Um novo estudo realizado no Chile, com informação recolhida durante cinqüenta anos, confirmou que um maior acesso ao aborto não produz uma diminuição na taxa de mortalidade materna.

A pesquisa "Nível de educação das mulheres, instalações da saúde materna, legislação sobre o aborto e mortalidade materna: um experimento natural no Chile desde 1957 até 2007", foi publicada no dia 4 de maio no PLoS ONE, a maior revista científica do mundo.

Uma das descobertas mais importantes da pesquisa foi que, ao contrario do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2 por cento.

O Dr. Elard Koch, epidemiologista e principal autor do estudo, destacou que "definitivamente, a proibição legal do aborto não está relacionada com as taxas globais de mortalidade materna".

Para o estudo, os cientistas usaram dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística do Chile, entre os anos 1957 e 2007. Os autores analisaram os fatores que podem afetar a mortalidade materna como, os anos de educação, o ingresso per capita, a taxa global de fecundidade, o fornecimento de água potável, entre outros.

A pesquisa considerou também o impacto das políticas de educação e saúde materna, incluída a legislação que proibiu o aborto no Chile no ano de 1989.

O Dr. Koch insistiu que é a educação das mulheres o que melhora sua capacidade "para buscar os recursos existentes de atendimento a saúde, incluindo pessoal qualificado para o parto, e conduz diretamente a uma redução no risco de morrer durante a gravidez e o parto".

A pesquisa revelou que o Chile, um país onde está proibido qualquer tipo de aborto, é um paradigma em saúde materna a nível mundial, pois a taxa de mortalidade materna diminuiu em 93,8 por cento entre 1957 e 2007.

O Dr. Koch destacou que "de fato, durante o ano de 2008 a taxa de mortalidade materna se reduziu novamente, a 16.5 por cada 100.000 nascidos vivos, colocando o Chile como o segundo país com a proporção mais baixa no continente americano, depois do Canadá".

De acordo com o cientista, a taxa de mortalidade materna do Chile está dois pontos abaixo da dos Estados Unidos.

Em fevereiro de 2011, Chile recebeu o prêmio International Protect Life Award (a proteção internacional da vida), por ser o país com a taxa mais baixa de mortalidade materna na América Latina.

Entre as variáveis que influíram na redução da mortalidade materna no Chile se encontram a formação de pessoal qualificado para o atendimento materno-infantil, a nutrição complementar para mulheres grávidas e para seus filhos, assim como a limpeza das instalações.

Mas o fator mais importante foi o nível educativo das mulheres. Por cada ano adicional de educação da mãe, observou-se uma diminuição correspondente na taxa de mortalidade materna de 29,3 por 100.000 nascidos vivos.

Entretanto, para o Dr. Koch, esta pesquisa mostra um "paradoxo da fertilidade" na saúde materna, pois embora "a educação ajudou a que o Chile alcance um dos recordes mundiais em segurança para a maternidade, também contribuiu para diminuir a fertilidade e atrasar excessivamente a maternidade, pondo às mães em risco por serem já de maior idade".

O problema atual, de acordo ao cientista, já não é quantos filhos tem uma mãe, mas sim "quando uma mãe tem seus filhos, especialmente o primeiro deles".

sábado, 17 de março de 2012

Quando o interesse de poucos gera distorção e desqualificação do direito de muitos

Quando o interesse de poucos gera distorção
e desqualificação do direito de muitos

A poucos dias vimos nos meios de mídia de massa a notícia que nosso judiciário gaúcho ordenou a retirada dos crucifixos das repartições e espaços públicos, isso devido a solicitação de uma pequena parcela da sociedade que sentia-se desrespeitada pelos objetos. Não quero aqui questionar os motivos de seus descontentamentos pela exposição publica dos símbolos religiosos, porque cada um tem direito em sua humanidade de sentir seja qual for o sentimento que brote em seus interiores, mas questiono, o que representa mesmo os crucifixos nestes espaços?
Se observarmos os madeiros pelo prisma religioso, pode-se ter a sensação que ele privilegia somente os cristãos, mas se olharmos sua representatividade como mensagem podemos descobrir muito mais, vamos a eles então:

1.      A pessoa de Cristo representada por ele é símbolo histórico gaúcho, lembra uma época em que existia um ligação entre Igreja e Estado e retirá-los pode significar o desejo de desligar-se com esse período histórico, sendo que, a constituição Brasileira é clara em dar direito a livre manifestação religiosa e ainda a existência da Laicidade do Estado. Essa característica constitucional de Estado laico, já é por si só uma característica de um Estado que manifesta e autoriza a religiosidade, por o termo leigo é inicialmente e originalmente termo religioso e não ateu. Qual seria a dificuldade de entendermos que a maioria da população gaucha e brasileira é religiosa e não ateu, por isso o termo laico não foi trocado por ateu, ou “areligioso” na constituição.
2.      A cruz lembra um sinal de moralidade, lembra um referencial de sacrifício de um para o bem de todos, lembra virtudes das quais fomos todos oriundos, pois espelhar-se em Cristo, mesmo que não crendo nele como Deus, é seguir os passos de alguém que tem consenso público como um bom homem, como honesto, como caridoso e isso é inquestionável aos nossos olhos, como podemos então perder esse referencial em nossos espaços públicos? Onde então, estará os olhos dos nossos juízes e representantes políticos? Pois, sem uma boa referência de índole e moralidade corre-se o risco de se espelhar em símbolos patriotas ou positivistas que são por si só incompletos quando se discute sobre necessidades humanas, realidades que se orientam desde a infância em alvos como os crucifixos.
3.      A cruz também lembra a atitude injusta de um complô de pequenos e barulhentos descontentes fariseus da idade antiga contra um homem que pregava a libertação de um povo subjulgado por imperadores e organizações sociais onde o pobre, o doente e as mulheres não tinham vez. Tal complô deu tão certo que Jesus de Nazaré foi morto injustamente em uma tentativa de calar possíveis conquistas sociais e mudanças no sistema de comercio em torno do templo. Se não me engano, lembrar de mortos injustamente por um regime opressivo é de grande valia para qualquer sociedade, vai e volta nós queremos lembrar da ditadura que motou a tantos, dos mortos por batalhas por espaço em sociedades racistas e por que não também lembrar da morte de Cristo e sua Cruz.
4.      Por fim, ter a Cruz em espaços públicos abre espaço para a manifestação de religiosidade nestes espaços, já que todos somos indivíduos por essência espirituais e não nos podemos dissociar desta condição, sobre pena de perdermo-nos parte de nós mesmos e sentirmo-nos incompletos. Quando são retirados símbolos religiosos de espaços públicos são também fechadas asa portas para a livre manifestação de religiosidade e isso fecha o raciocínio e a compreensão da totalidade humana que estes ambientes precisam para entender do público e das causas que estão defendendo e decidindo, além de dar clara mensagem ao povo que estamos proibindo aos poucos a religiosidade.
É fato que a decisão de retirada dos crucifixos tem mais pontos negativos para a sociedade gaúcha, considera que a solicitação de um grupo pequeno é maior e mais importante do que toda o resto da população que não foi nem perguntada sobre o assunto.
      Tal decisão desconsidera a população e a oprime pelo desejo de poucos, indicando como as coisas são feitas nos judiciários e assembléias. Arrisco dizer que, daqui a pouco estaremos todos perdendo a condição de nos apresentarmos como religiosos, ou falarmos de nossas convicções, opiniões e práticas sobre qualquer tema que desconforte uma minoria articulada.
      Perdemos um princípio básico de direito sobre o qual estamos organizados e rege toda a política na sua forma correta de se realizar, perdemos o bem Comum, meus pêsames a todos!

Vinícius Elias
Fisioterapeuta e pensador social
Consagrado da comunidade Paz e Mel 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Disfarce seu embrião de ovo de tartaruga! - Aborto parte I

O programa Viva em Verdade gravado no dia 08/02/2012 reuniu os advogados Marcelo Ragagnin e José Antonio Rosa para uma discussão urgente em nossa sociedade: A temática do aborto. Longe da menor pretensão de esgotar este assunto, grave, o programa levanta algumas questões e aponta direções para ajudar a combater a falta de lisura intelectual que sustenta os ideais pró-aborto em nosso país e no mundo. Esta mentalidade abortista é a principal frente do ataque à dignidade humana estabelecida no mundo -revolucionário/moderno/totalitário -, que busca coisificar o ser humano e fazê-lo distante de Deus e de si mesmo.
Luiz Fernandes L Filho
Colaborador do Viva em Verdade
Programa gravado nos estúdios Tabor


Parte I - Programa Viva em Verdade - Aborto I



Parte II - Programa Viva em Verdade - Aborto I



Download do programa Viva em Verdade - Aborto I:
Data: 08/02/2012
O aborto, os amantes de tartaruga e a luta de classes
Ora, ora, ora…
É claro que eu sabia que a imprensa, na média, faria uma cobertura benevolente — e moralmente invertida — das entrevistas concedidas pela nova ministra das Mulheres, a senhora Eleonora Menicucci, aquela que está pronta para ser capa da “Edição Vermelha” de “Caras”, já que gosta de tratar de suas intimidades, porém edulcorando-as com brocados ideológicos. É a Val Marchiori da revolução socialista e da revolução de costumes. “Helô-ou”
A abordagem, na média, distorceu o sentido de suas entrevistas. Logo de cara, nos dois primeiros dias, dedicou-se a um frenético proselitismo em favor da legalização do aborto — é próxima de entidades ligadas a esta nobre causa!!! —, mas, claro!, ela o fez “a nível” (como eles diriam) de pessoa “que não foge da briga”, não “a nível” de ministra; nesse caso, diz, seguirá a política do governo. Uau! Que ousadia, hein?!
Eu gostei dessa coisa destemida, corajosa, de “não fugir da briga”. Briga com quem? Com o feto, que não tem como se defender? O que ele pode fazer? Atacar? Sair correndo? Pedir o direito ao contraditório? Mas eu entendo essas almas militantes: o que se pretendia com essa frase, que mereceu destaque na “imprensa companheira”, era fazer soar a corda do passado heróico, de quando Eleonora era membro do POC (Partido Operário Comunista) e praticava assaltos para financiar a luta pelo socialismo. Essa verdade cristalina, insofismável, ganhou uma versão mentirosa nos tempos modernos: seria luta por democracia.
Vá lá. Eleonora corria riscos aos menos. E acabou se dando mal. Consta que foi torturada. E torturadores estão, para mim, no pior dos círculos do inferno, junto com os exterminadores em massa de fetos. Todos, afinal, atacam quem não tem chance de defesa. E aqui faço uma ressalva importante. É claro que mulheres Brasil e mundo afora são colhidas por circunstâncias terríveis, que não são, muitas vezes de sua escolha. Sou sensível a essas particularidades e não quero mandar para o banco dos réus gente que já sofreu o bastante. O meu grande desprezo — e estes são imperdoáveis — é dedicado aos formuladores e propagadores da teoria da morte.
Sua tática consiste, já apontei aqui, em coisificar o feto para que possam defender a solução final sem remorso. A ironia que fiz com o ovo da tartaruga deixou os abortistas irritados por uma única razão: eu também transformei o “ovo” humano numa “coisa” — no caso, uma coisa que eles prezam. Ao fazê-lo, eu os capturei numa armadilha que não tem saída. A que parecia plausível foi aquela empregada pelo ex-leitor (espero!) deste blog no post anterior: “Ah, as tartarugas estão em extinção; por isso, destruir seu ovo deve ser proibido…” Logo, tem-se que o ovo é tartaruga em outro estágio. E o feto — ou, mesmo, se quiserem, o embrião (eu também não fujo da briga) — é o quê? Defender que a eliminação do embrião ou do feto humanos não seja crime tem como corolário que não seja crime destruir ovos de tartaruga, ora essa! Os abortistas ficaram irritados porque a esmagadora maioria deles é defensora incondicional da preservação das tartarugas… Terão percebido a ironia?
Outro argumento vigarista
Outro argumento vigarista dos aborteiros apela — ou eles não seriam eles — à luta de classes. Foi o que fez a nova ministra ao sustentar que mulheres mortas em decorrência do aborto provocado constituiriam um grave problema de saúde pública. Foi então que disparou um raciocínio que vai entrar para a história (inclusive da sintaxe): “O aborto, como sanitarista, tenho que dizer, ele é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. Como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas.”
Bem, eu não tenho modo mais delicado de dizer isto: É MENTIRA! Todos os números, RIGOROSAMENTE TODOS, empregados pelos defensores do aborto são falsos. Como eu sei? Inexiste uma base de dados para sustentar a mortandade em massa de mulheres em decorrência de abortos malfeitos. Os hospitais não estão nem mesmo burocraticamente equipados para distinguir procedimentos pós-aborto provocado de procedimentos pós-aborto espontâneo. Isso é uma fantasia.
A consideração da ministra remete a um  fetiche ideológico: a proibição do aborto puniria apenas as mulheres pobres, já que as ricas podem recorrer ao expediente. Sei. É o feto usado como instrumento da luta de classes. Digamos que assim fosse ou que assim seja, qual é a tese: a incidência de um fator derivado da desigualdade social muda a natureza do problema? Não seria, então, o caso de estreitar a fiscalização para punir as clínicas abortivas dos “ricos” em vez de generalizar a prática também entre os pobres? O estado que falha em garantir educação e saúde decentes será pressuroso em fornecer aos pobres a indústria da morte? É um juízo de matriz delinqüente. O que há? Desistimos de vez das políticas de educação?
Questão religiosa
E convém, finalmente, parar com a patrulha religiosa. Eu não me oponho ao aborto “só porque” sou católico. O correto é dizer “também porque sou católico”. Se fosse ateu ou agnóstico, creio que pensaria a mesma coisa — conheço alguns que também se opõem com veemência.
Não me peçam para tratar a vida humana como “coisa”, sujeita à engenharia social de iluminados e bem-intencionados. Eu sei bem aonde isso vai dar porque sei aonde isso já deu. A minha tese é outra e ficará para um outro post: é a militância anti-religiosa burra que transformou o aborto numa tese “progressista”. Mas eu tenho uma novidade para muitos: a interdição ao aborto numa certa comunidade há coisa de dois mil anos protegeu as mulheres, especialmente as pobres. E a liberação do aborto hoje num pedaço do planeta, vocês verão, se transformou numa política de perseguição às mulheres.
Nada disso!
Eu sou progressista. Defendo incondicionalmente a vida humana.
Reacionária é dona Eleonora Menicucci, aquela que “não foge da briga”… com o feto!

Por Reinaldo Azevedo

Psicologia x Cristianismo

RIO DE JANEIRO, 17 Fev. 12 / 11:10 am (ACI)
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23173
Segundo a denúncia do site Nação Pró-família o CRP (Conselho de psicologia) do Paraná deu um prazo de 15 dias para que a psicóloga Marisa Lobo tire das redes sociais toda mídia que a vincule a sua fé Cristã ameaçando-a de cassação.
A psicóloga cristã Marisa Lobo publicou uma imagem sua em frente ao Conselho Regional de Psicologia do Paraná lendo uma Bíblia, enquanto aguardava para ser ouvida pelas fiscais do CRP deste estado, e afirmou na rede social que estava lendo “seu manual de ética” enquanto aguardava. A foto virou motivo de escândalo e Marisa recebeu ultimato do Conselho para que retire de seus perfis em mídias sociais toda e qualquer menção à sua crença pessoal de fé. Caso a psicóloga se negue a fazê-lo terá seu registro profissional cassado.
As denúncias contra ela teriam sido feitas por ativistas homossexuais e outros favoráveis à legalização das drogas. A psicóloga cristã preside o movimento “Maconha Não” que é um movimento criado para lutar contra a legalização da Maconha e de quaisquer outras drogas ou substâncias psicoativas que venham prejudicar a saúde mental, física e social do ser humano. O movimento conta com o apoio de deputados federais de todo o país.
Segundo as duas fiscais que receberam Marisa Lobo, a sua postura de declarar-se psicóloga e cristã, assumindo-a nas redes sociais, além dos seus questionamentos ao conteúdo do polêmico kit gay que seria distribuído nas escolas públicas do Brasil, supostamente feriam o conselho de psicologia por estar “induzindo pessoas a posições contrárias ao homossexualismo e a convicções religiosas”.
"Sobre a mesa colocaram Xerox de recados de twitter, o que me deixou indignada, como poderia estar sendo chamada para discutir ética, por denúncias de ateus, militantes gays, canabistas sem base legal alguma e que claramente me perseguem pelas minhas posições de direito de professar minha fé”, relata Marisa.
“Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé", partilhou.
"Tentaram o tempo todo me vincular a homofobia, deixei claro que processaria todos eles, pois não sou homofóbica, nunca agredi ninguém apenas tenho minhas opiniões, que foram claramente negadas a mim pelas fiscais, me senti tolhida em meu direito de liberdade de expressão."
Segundo recolhe Nação Pró-família, as autoridades do CRP-PR disseram à psicóloga coisas como:
"Você não tem o direito, não pode se dizer Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de ética."
"Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga".
"Você não pode se dizer psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia".
"Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs."
"Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência", relata Marisa."Deixei claro que não uso a religião para tratar meus pacientes, não tenho nenhuma reclamação em 15 anos no conselho, eles sabem disso. Então não estava entendendo, porque tanto código de ética. Se com meus pacientes nunca cometi um erro”.
“Sou uma cidadã livre, a constituição me dá esse direito de professar minha fé, fora do meu consultório” mas "como psicóloga não””, destacou Marisa.
"Quando disse que então seria cassada, pois não negaria minha Fé, uma delas que disse: “Você não precisa ser cassada pode abandonar a psicologia"”.
Marisa disse que não abandonaria sua profissão e recebeu do conselho a seguinte ordem: "então deixe de falar de seu Deus de sua fé."
"Eu enfrentei e disse vamos para o enfrentamento e cassação", disse a psicóloga cristã.
Marisa Lobo afirmou que tem 15 dias para tirar das redes sociais tudo que a vincule à religião, mas já avisou: “Não nego minha fé".

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Regras da ciência descartam a possibilidade de "Gen Gay"


Por: www.renacer.com.mx
http://www.renacer.com.mx/archives/31

A fim de encontrar a base genética da homossexualidade, dois estudos internacionalmente reconhecidos confirmaram que as pessoas não nascem gays e que o DNA não influencia diretamente a orientação sexual dos indivíduos.

Em 2008, o pesquisador Alan Sanders procurou encontrar a base genética da homossexualidade. Para fazer isso, coletaram amostras de DNA e dados sociológicos mil pares de irmãos gays. Dez vezes mais do que qualquer outro estudo semelhante para 1990.

Sanders procurou comparar os genomas para identificar as áreas que aparecem tanto na taxa de um não explicado pelo acaso. Isso indicaria a existência de genes que poderiam estar relacionados à orientação sexual.

O pesquisador Neil Whitman em seu livro "Os meus genes me fez fazer isso", diz: "não há gene para a homossexualidade. Eu acredito que fatores não-genéticos interagem como influências sociais e ambientais.”

Por exemplo, uma pessoa pode vir geneticamente predisposta a ser o melhor atleta do mundo, no entanto, se as influências ambientais levá-lo a escolher uma genética artista não será necessariamente um atleta "

Além disso o Dr. Francis S. Collins, diretor do Projeto Genoma Humano no final do mapeamento confirmou: "O mapa do genoma humano não foi encontrado um gene gay, a determinação da orientação sexual não está incorporado no DNA."

Assim, pode concluir-se que o comportamento humano não é causado por um fator genético, mas pelas influências ambientais e sociais. Nas palavras de Sanders menciona que a genética não é responsável para o comportamento humano e o comportamento humano não pode ser justificada pela genética.

Dada a falta de evidência científica para uma possível causa genética ou biológica da homossexualidade, mesmo LGBT APA Division 44 em 1998, declarou que "a biologia e a genética desempenham um papel fundamental na origem da orientação sexual da pessoa" e retifica em 2008, corrigindo:” não houve indícios de que a orientação sexual é genética, parece que outros fatores como o ambiente é que a influenciam." Esta é citado nos documentos oficiais APA "Considerações e Perguntas freqüentes sobre Orientação Sexual"

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Células Tronco da Polpa do Dente

 Por: http://correiodobrasil.com.br
 Data: 07/02/2012

Uma equipe do Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) extraiu células-tronco de polpa dentária humana de dentes decíduos (de leite).

A equipe obteve sucesso com as pesquisas feitas a partir da doação de dentes de leite de duas crianças, ambas com 6 anos. Os resultados obtidos estabeleceram as duas primeiras linhagens de células-tronco adultas da Universidade: a UFJF1 e a UFJF2.
As próximas linhagens que serão estabelecidas ainda este ano serão as células-tronco de tecido adiposo e a do tecido do cordão umbilical. Assim como a polpa de dente de leite, o tecido adiposo – obtidos de lipoaspirações – e o tecido do cordão umbilical são materiais que, frequentemente, são descartados no lixo, mas que são ricos em células-tronco, podendo ser utilizados em pesquisas.

Candidata à Engenharia Elétrica tem maior nota do vestibular 2012 da UFJFUFJF seleciona professor para departamento de Ciências Biológicas

Alunos que antes precisavam migrar para São Paulo ou para o Rio de Janeiro, agora poderão desenvolver suas pesquisas com células-tronco na UFJF. No campo biotecnológico, as células-tronco são muito visadas pelo potencial que apresentam de poder ser transformadas em diferentes tipos celulares, tais como neurônios, músculo, cartilagem, osso e gordura, além de possibilitar estudos de diversos tipos de doenças na área da genética médica.

Existem dois tipos de células-tronco: as embrionárias, que necessitam da destruição do embrião, e as adultas, que são retiradas de tecidos e órgãos de indivíduos já formados. Uma das vantagens das células-tronco adultas é que, por meio delas, pode-se tentar entender características de uma determinada doença sem ter que submeter o paciente a várias cirurgias invasivas. Outro ponto importante sobre essas células é que elas podem ser usadas em pesquisas de terapia celular.

Já as células-tronco do dente de leite possuem a peculiaridade de ter, tanto características semelhantes às das células-tronco presente na medula óssea, quanto algumas características de células-tronco embrionárias. Estudos indicam que as células-tronco da polpa dentária humana possuem atividade imunossupressora, ou seja, podem ser usadas e transplantadas entre indivíduos geneticamente diferentes em uma terapia celular, diminuindo o potencial de rejeição dessas células.

Terapia celular

Os pesquisadores pretendem desenvolver pesquisas que transformem essas células-tronco de polpa dentária em ilhotas pancreáticas, que são as células presente no pâncreas responsáveis por produzir insulina. Isto pode levar ao desenvolvimento futuro de uma terapia celular para tratamento da diabetes, por exemplo. Mas as possibilidades de estudo são muitas. Essas células poderiam ser usadas ainda para tratamento de infarto do miocárdio e de diversos outros tipos de doenças.


Por: http://correiodobrasil.com.br/primeiras-linhagens-de-celulas-tronco-de-polpa-dentaria-humana-sao-obtidas-na-ufjf/373180/

domingo, 5 de fevereiro de 2012

BASEADO EM FATOS REAIS - Brasilville


Ótima crônica de Percival Puggina! Sabe que eu até imagino onde seja este lugar...



BASEADO EM FATOS REAIS

Percival Puggina
Fonte:  http://www.puggina.org/


            O que vou contar aconteceu numa cidade do interior. Por uma questão de prudência que os leitores certamente entenderão e desculparão, será preciso omitir detalhes e nomes dos personagens.

            Havia nessa cidade uma importante empresa que respondia por muitos empregos e tinha peso significativo na vida da comunidade. Era uma organização antiga, que atuava em diversos segmentos, sob o comando centralizado e pessoal do diretor-presidente. Certa feita (para mim, relato sem "certa feita" situa-se fora do tempo), chegou ao município uma senhora, com formação na área de economia, especialidade bem incomum naquelas bandas onde passou a lecionar e a escrever artigos com análises das características, potencialidades e gargalos do desenvolvimento local.

            Com o tempo, tornou-se consultora requisitada, trabalhou para a prefeitura, e foi conquistando a confiança da comunidade malgrado certas reticências que circundavam e envolviam o seu passado. Quando o peso dos anos ("peso dos anos" é outra expressão boa e verdadeira) começou a incidir sobre o diretor-presidente da organização, ele se lembrou da economista e resolveu convidá-la para assumir uma função gerencial a ser exercida em conjunto com ele. Antevia-se uma mudança na estrutura da empresa e uma profissionalização de sua gestão.

           O arranjo funcionou durante vários anos, ao longo dos quais a gerente foi ampliando seu raio de ação e seu poder, passando, na prática, a dirigir tudo com mão de ferro. Ficou conhecida, no âmbito interno e externo, como pessoa dura no trato, inflexível, exigente, detalhista e centralizadora. Tudo passava por ela que, infatigável, parecia nascida para aquelas minuciosas tarefas. Diplomacia e política não eram peças de seu cardápio. Pão, pão e queijo, queijo. A empresa, num mercado pouco competitivo, ia bastante bem, com desempenho positivo sob o impulso de ventos favoráveis da economia. Assim, quando o diretor-presidente decidiu se afastar em definitivo, resultou consensual que caberia a ela assumir oficialmente o posto.

            Poucos meses mais tarde, surgiram boatos. Havia algo errado. De início era apenas um zum-zum interno. Mas o zum-zum chegou às ruas, e rapidamente atingiu aquele lugar onde não poderia entrar sem causar comoção: o café da cidade. Dali para o jornal local era só meia quadra. E o diretor do periódico não era do tipo que sentasse em cima das matérias. Aliás, é assim mesmo que as coisas funcionam. O problema vai para a rua e quando retorna das ruas, em letra de forma, já é encrenca grossa. Resultado: começaram as investigações, as auditorias e o que se ficou sabendo estarreceu a todos. Havia muito tempo a empresa vinha sendo rapinada internamente. Roubava-se no almoxarifado, na tesouraria, no setor de compras, no comercial, na manutenção, no pessoal. Onde quer que mexessem, apareciam falcatruas dos encarregados.

            Naquele santuário da comunicação social - o café da cidade - as pessoas mais esclarecidas se perguntavam: como pode alguém ter adquirido fama de boa gestora enquanto a organização que "dirigia com mão de ferro" vivia esse completo descontrole? Só os tolos não se davam conta disso.
______________

* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões


Postado por: Luiz Fernandes L. Filho
Colaborador do Viva em Verdade
Membro da Comunidade Paz & Mel



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A história que ninguém conta



A História Que Ninguém Conta

Por: CARLOS I. S. AZAMBUJA
Set/2007

Heinrich Himmler, comandante da Schutzstaffel, ou SS - a grande organização paramilitar pertencente ao partido nazista alemão – pronunciou, durante a II Guerra Mundial, numerosos discursos diante dos oficiais superiores e dos chefes de serviço da SS. O tom foi sempre o da exortação moral. Em um desses discursos, em 9 de junho de 1942, ele disse: “Há milênios é o dever da raça loura dominar a Terra e sempre lhe propiciar felicidade e civilização (...) No interior da sociedade, restaurar-se-á, assim, a ordem natural que quer que dominem os melhores, os mais duros, os mais puros, os mais cavalheirescos, cujos exemplos vivos são fornecidos pela elite da SS”. Quando Himmler pronunciou esse discurso, os incuráveis, os deficientes, os alienados da ‘raça’ alemã já haviam sido eutanasiados clandestinamente nos hospitais e nos asilos.

Antes da comparação entre as experiências nazista e comunista, seis palavras devem ser recordadas: Auschwitz, Belzec, Chelmno, Majdanek, Sobibor e Treblinka. Foram os seis centros nazistas de extermínio industrial dos judeus. A seqüência era a de sempre: transporte, seleção na descida do trem, tatuagem de um número, câmara de gás ou fossa comum imediata para as mulheres, crianças e os inaptos para o trabalho. Não se pode pronunciar essas seis palavras sem que voltem à memória os documentos, as testemunhas, os estudos, as meditações, os poemas, os cantos, as preces que buscaram comunicar o incomunicável.

A destruição dos judeus europeus, segundo Raul Hillberg (*) deu-se em cinco etapas: a expropriação; a concentração; as operações móveis de assassinato; a deportação; os centros de extermínio. Segundo esse mesmo plano, a destruição comunista utilizou os quatro primeiros meios, mas acrescentou duas outras que o nazismo não teve necessidade: a execução judiciária e a fome.

A Expropriação – foi a primeira medida do poder comunista. Considera que o mal social tem suas raízes na propriedade privada. Como é preciso arrancar do povo a idéia de propriedade e submetê-lo completamente ao novo poder, a expropriação de casas, contas bancárias, terra, gado, é uma conseqüência lógica. Aos poucos, as pessoas foram ficando apenas com suas roupas e móveis. O direito, estando ligado à propriedade privada, desaparece subitamente, restando apenas as decisões ‘jurídicas’ do partido. Já na Alemanha nazista, a expropriação e a proscrição só afetaram inicialmente os judeus. Para os ‘arianos’, o direito e a propriedade subsistiram, embora destinados a desaparecer também na lógica do sistema.

A Concentração – A filtragem e o registro não eram feitos no regime comunista da mesma forma que no regime nazista. O nazismo encarava os judeus como pessoas físicas, focos individuais de infecção. Era preciso, então, encontrá-los, como se faz numa operação de desratização ou de combate a insetos, e o regime destinou a essa tarefa dinheiro, pessoal e meticulosidade. O comunismo, por seu lado, se encarregava de uma tarefa mais ampla, porque mais vaga e com contornos pouco definidos. Ele devia destruir ‘o inimigo do socialismo’, ‘o inimigo do povo’. Era necessário, em primeiro lugar, deixar sem causar dano o inimigo previamente designado, o inimigo institucional: o rico, o nobre, o burguês, o capitalista, o camponês rico. Depois, era a vez dos que podiam abrigar sentimentos hostis, ‘fora da linha’, e até mesmo os indiferentes. Eles eram localizados no proletariado, no campesinato médio e pobre, na intelligentzia progressista e também no partido, no Exército e na Polícia. Esses inimigos escondidos não têm características visíveis, nem marcas físicas como a circuncisão, e não pertencem a uma comunidade bem delimitada. É preciso reconhecê-los, fazê-los confessar seus pensamentos escondidos, seus desígnios de sabotadores e eliminá-los. É um trabalho contínuo. É essa a razão de os órgãos de repressão dos regimes comunistas serem mais numerosos que os órgãos encarregados simplesmente de levar os judeus aos campos de extermínio. Alguns milhares de policiais bastavam para a Gestapo, contra cerca de 500 mil da KGB. Só a Stasi, na RDA, passou a empregar bem mais gente que a Gestapo em toda a Alemanha. Segundo Raul Hillberg (1), bastaram dois anos (1941-1942) para que a ‘solução final’ fosse executada para cerca de três quintos do seu total. Para os órgãos soviéticos, a tarefa nunca foi concluída. De novembro de 1917 até o último dia – 25 de dezembro de 1991 - eles tiveram que fazer triagem, recensear, manter dossiês, filtrar e refiltrar toda a população.

As operações móveis de assassinato – Cerca de um quarto dos judeus assassinados, talvez até mais, o foram por unidades especiais: os Einsatzgruppen e os Kommandos, que avançavam atrás das tropas regulares e faziam as execuções. Unidades da Wehrmacht também fizeram, ocasionalmente, a mesma coisa. Essas ‘operações móveis de assassinato’ foram praticadas abundantemente pelos regimes comunistas. As chacinas a céu aberto acompanharam as reconquistas pelo Exército Vermelho, da Ucrânia, do Cáucaso, da Sibéria e da Ásia Central. Além disso, elas foram maciças e sistemáticas durante a guerra camponesa, iniciada em 1910 e que durou até 1921. Contra os camponeses expropriados, submetidos à fome, e contra os cossacos – quase exterminados como povo -, o Exército Vermelho utilizou diversos métodos, desde tanques a gases asfixiantes. Os fuzilamentos a céu aberto recomeçaram durante a coletivização e, no transcurso do grande expurgo, caminhões a gás foram utilizados. Na China, as execuções coletivas e públicas se multiplicaram várias vezes nos dois primeiros anos após a tomada do poder, na época do Grande Salto para Frente e depois na Revolução Cultural. Elas aconteceram também na Coréia, no Vietnã e na Etiópia. Foi no Camboja, porém, que se tornaram mais maciças. Na falta de um equipamento moderno, as execuções eram realizadas com faca, martelo, machado ou porrete.

A deportação – A deportação para os campos de trabalho foi inventada e sistematizada pelo regime soviético. O nazismo apenas a copiou; a palavra Lager é comum ao russo e ao alemão. Os primeiros campos foram abertos na Rússia em junho de 1918, cerca de seis meses após a tomada do poder pelos bolcheviques. A deportação soviética foi um fenômeno mais amplo e mais complexo do que a deportação nazista. Na Alemanha havia diferenças informais entre os campos com mortalidade relativamente pequena (Dachau) e aqueles com mortalidade tão alta (Dora) que se aproximava do extermínio. Na URSS a gama é mais extensa e as categorias nitidamente separadas. Três podem ser distinguidas: a primeira, a deportação de povos inteiros – tártaros, chechenos, alemães do Volga – ou categorias ‘sociais’ inteiras: os 10 milhões de kulaks. A segunda categoria foi a deportação para campos de trabalho. O Gulag tornou-se uma vasta construção administrativa que encontrou a sua forma clássica nos anos 30. Ela foi capaz de gerar uma notável parcela – estima-se em 11% - da força de trabalho do país. Os detalhes concretos são os mesmos, tanto no nazismo como no comunismo, tanto em Kolyma como em Auschwitz: o roubo generalizado, o cada um por si, o esgotamento físico, a lenta ou muito rápida degradação moral, o mesmo acampamento, as mesmas trapaças para fugir do trabalho, o mesmo sono, os mesmos sonhos. Para se designar o detento que chegou ao fim de suas resistências, já não se defende mais e vai morrer, no campo nazista se dizia muçulmano, e no campo soviético, dokhodiaga. Algumas variantes: em Kolyma os mortos não eram incinerados num forno crematório mas, no inverno, eram empilhados, em grupos, com uma etiqueta presa no dedão do pé, esperando que o degelo permitisse cavar as fossas. Nos Gulags, a mortalidade chegava a 30% ou 40% ao ano, o que, levando em conta a duração das penas e a longevidade do regime soviético, chega às raias do extermínio, embora esse extermínio não fosse imediato, no estilo de Treblinka. A terceira categoria: em torno do Gulag estendia-se uma zona de trabalho forçado e de residência vigiada. A mão-de-obra era empregada nos grandes canteiros de obras, barragens, canais e arsenais militares secretos. Os contornos eram indefinidos, como tudo o mais nos regimes comunistas. É por isso que o dissidente soviético Vladimir Bukovski, à pergunta ‘Quantos prisioneiros há na URSS?’, respondeu em tom de gracejo: ‘270 milhões’.

A execução judiciária e a fome foram dois procedimentos de execução que o nazismo não teve necessidade de utilizar.

A execução judiciária – O nazismo não a praticou contra os judeus, pois, em sua opinião, eles não pertenciam à espécie humana e não mereciam, portanto, nenhuma ‘justiça’. Já, no comunismo, a execução (fuzilamento, tiro na nuca, enforcamento) deveria, em princípio, proceder de um exame jurídico, a fim de que o ‘povo’ pudesse reconhecer e condenar o inimigo declarado ou oculto. As execuções sumárias dos primeiros tempos foram progressivamente assumindo uma forma cada vez mais judiciária à medida que o aparelho – a prokuratura – se aperfeiçoava. Na época do chamado ‘Grande Terror’, que teve início em 1934, a confissão era buscada e obtida por diversos meios, sendo a tortura o mais simples. Nessa época, as pessoas esperavam ser presas porque viam desaparecer silenciosamente seus vizinhos e, à noite, tinham sob a cama a trouxa de roupa de preso. A maioria dos países comunistas, democracias populares da Europa e sobretudo da Ásia, atravessou períodos desse tipo. Há razões para imaginar que Hitler se inspirou na idéia do ‘Grande Terror’. A ‘Noite dos Longos Punhais’ – 1934 -, uma depuração relâmpago do partido nazista fez, talvez, 800 vítimas. Stalin multiplicou essa cifra por mais de mil.

A fome – A fome, diferentemente da penúria que foi constante, é um espectro reiterado que acompanha a história dos regimes comunistas. Ela está presente na Rússia, na China, na Etiópia, na Coréia. A fome é, na maior parte do tempo, uma conseqüência da política comunista, pois é da essência dessa política estender seu controle à totalidade de seus súditos. Não é tolerável deixar os camponeses se organizarem espontaneamente à margem do Poder. Ao expropriá-los, fazendo-os entrar nos quadros artificiais do Kolkoz, provoca-se inevitavelmente uma crise de subsistência. Não se pode, no entanto, dizer que o Poder desejava a fome como tal, mas foi o preço que ele aceitou pagar para atingir seus objetivos políticos e ideológicos. No Cazaquistão, a população foi reduzida à metade. Entretanto, houve casos em que a fome foi desejada e organizada com um fim preciso de extermínio. Foi o que aconteceu na Ucrânia durante os anos 1932-1933. O objetivo foi o de terminar não com uma resistência qualquer do campesinato, porque a coletivização já a quebrara, mas com a existência nacional do povo ucraniano. Falou-se a esse respeito e, com razão, de genocídio. Consentida como meio ou desejada como fim, a fome foi o procedimento mais mortífero da destruição comunista das pessoas. Ela responde por mais da metade dos mortos imputáveis ao sistema na URSS, e por três quartos, talvez, na China.

Finalmente, o nome e o anonimato – Dos judeus exterminados pelo nazismo, conhece-se o número com uma precisão rigorosa pela pesquisa e pela piedade judaicas. Existem números que indicam o efetivo de cada trem, a data de sua partida. Os nomes foram preciosamente guardados e conservados. Dos mortos pelo comunismo, conhece-se apenas uma estimativa em uma aproximação em cerca de várias dezenas de milhões. A mostra admitida pelo Livro Negro do Comunismo vai de 85 milhões a mais de 100 milhões. Essa diferença terrível que faz com que uns, exterminados como animais, sejam honrados como pessoas, e os outros, assassinados talvez de forma mais humana – se é que isso é possível – sejam esquecidos como animais, não tem a ver somente com a piedade ou impiedade da memória. Ela tem a ver também com o fato de as pesquisas serem impossíveis ou proibidas na quase totalidade do território antes ou ainda hoje sob o domínio comunista, e ainda com a vontade geral de amnésia do comunismo e da hipermnésia (estado de excitação anormal da memória; e não hiperamnésia, conforme a tradução de Emir Sader) do nazismo. Tem a ver, finalmente, com a natureza de um e de outro. O nazismo procedeu por categorias determinadas, administrativamente delimitáveis, sucessivas (os deficientes físicos na véspera da guerra, os judeus, os ciganos...); o comunismo por dizimações vagas, simultâneas, aleatórias, podendo incidir sobre o conjunto da população submetida.

O modo de execução não é um critério de avaliação. É preciso resistir à tentação de julgar uma morte mais atroz em si mesma do que outra; nenhuma pode ser vista de perto. Ninguém pode saber o que sentia uma criança ao inalar o gás zyklon B ou ao morrer de fome numa cabana ucraniana. Uma vez que se matavam pessoas à margem de qualquer justiça, é preciso afirmar que todas elas morreram horrivelmente, tanto umas quanto outras, porque eram inocentes. E quando há Justiça é que se pode imaginar que algumas execuções são mais honrosas – a espada, por exemplo, mais que a corda. Mas uma vez que os extermínios do século foram alheios à idéia da honra, classificar os suplícios é impossível e indecoroso.


O texto acima é um resumo do capítulo A Destruição Física, do livro de Alain Besançon, “A Infelicidade do Século – sobre o Comunismo, o Nazismo e a Unicidade da Shoah”, editado em 1998 na França e em 2000 no Brasil, fazendo uma comparação impressionante entre os assassinatos praticados por nazistas e comunistas.

(*) Raul Hillberg, A Destruição dos Judeus Europeus, 1985.

Por: CARLOS I. S. AZAMBUJA


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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ciência - pessoas não nascem gays, disse autor de livro sobre a homossexualidade

MADRI, 09 Jan. 12 / 05:32 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em uma entrevista concedida ao jornal espanhol El Pais sobre seu livro "Compreender e sanar a homossexualidade", Richard Cohen, quem se define a si mesmo com um "ex-gay", afirmou que a Associação Norte-americana de Psicologia depois de muitas investigações chegou à conclusão de que as pessoas não nascem homossexuais. O livro do Cohen foi colocado à venda em 2004. Agora em 2012 a editorial LibrosLibres fez uma nova edição que recebeu a aceitação do público incluindo os leitores homossexuais. Entretanto o movimento de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais (conhecido pela sua sigla LGTB) pediu que o livro fosse retirado das livrarias o qual foi considerado como um ataque à liberdade de expressão.

Na entrevista ao El Pais e explicando a verdadeira origem da homossexualidade, Cohen afirmou que "em 2008, a Associação Norte-americana de Psicologia disse que embora houvesse muitas investigações sobre as possíveis causa genéticas, biológicas ou hormonais da orientação sexual, não houve descobertas que permitam aos cientistas chegar à conclusão de que a orientação sexual esteja determinada por um ou vários fatores particulares. A ciência diz que as pessoas não nascem gays".

Ao ser perguntado se a homossexualidade é um fator biológico o autor do livro sustentou que aqueles que experimentam sentimentos homossexuais são homens e mulheres extremamente sensíveis e assinalou que eles "vivem uma relação com seus pais, com seus companheiros e com seu entorno, deferente à dos seus irmãos e às de outras pessoas ao seu redor. Essa sensibilidade pode assentar as bases para os sentimentos homossexuais".

O autor do livro, que nos últimos 21 anos trabalhou como psicoterapeuta, confessa que suas reflexões partem de uma experiência pessoal e manifestou que "eu mesmo vivi como gay, tive um companheiro gay durante três anos".  Entretanto durante muito tempo Cohen sofreu por viver nesse estado e reconheceu que não recebeu ajuda porque "muitos terapeutas me diziam que eu tinha nascido gay, que não havia nada a ser feito. Que eu devia aceitar e viver uma vida gay".

O autor explicou que atrás das pessoas homossexuais quase sempre há uma história de dor que preferem ocultar.

"Sob meu desejo pelos homens havia uma ferida. Não recordava que meu tio tinha abusado sexualmente de mim. É algo que reprimi durante 25 anos, até que fiz minha terapia. Então encontrei a um mentor masculino, heterossexual. Quando experimentei o luto por esse abuso minhas tendências homossexuais desapareceram".

Ao referir-se às causas da homossexualidade Cohen sustenta que o abuso sexual é uma das razões e explicou que "nunca é uma coisa só. É uma combinação de vários fatores. 50 por cento de meus clientes sofreu abuso sexual por parte de alguém do mesmo sexo".

Logo depois de assinalar que os homossexuais são uma porcentagem pequena da população e muitos deles seguem sentindo-se mal consigo próprios apesar de seu bom estado físico já que "não importa quantos músculos desenvolvam, mesmo assim eles se sentem inferiores interiormente".

Richard Cohen explicou logo que é um mito afirmar que se nasce gay porque cientificamente isso não é válido. "Mas tampouco se pode dizer que ser gay seja uma opção. A pessoa não acorda um dia e decide ser gay. Há uma série de fatores combinados que fazem que alguém se comporte como gay. Tratando centenas de homossexuais venho descobrindo que há uma série de contextos comuns em todos eles", acrescentou.

Finalmente Cohen disse que "nas biografias dos famosos fica claro também: tiveram experiências similares. Rosie O’Donnell, Greg Luganis, Elton John, Ricky Martin, Ellen DeGeneres... todos têm histórias semelhantes.



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