tag:blogger.com,1999:blog-57871200033874289212024-03-13T09:21:55.235-07:00Viva em Verdade"A verdade faz o homem sair das opiniões e sensações subjetivas e relativas, históricas e culturais, para o valor e substância das coisas.
Um cristianismo de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de bons sentimentos, úteis para a convivência social mas absolutamente marginais para o desenvolvimento do homem."
(Benedictus PP XVI)Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-90215075427245781412012-06-23T21:45:00.000-07:002012-06-23T21:45:47.704-07:00Crianças criadas por Gays têm mais problemas<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDTst6jBuXq4vmEj98XbnVzg2Wq-k7Q0BAVeXxzEUUrpwl6RoNo61jXybQph9QqIHb7jUil1oxJOf8MvYOG033ITzFSiUyleRn0oMmUK37IUGmL6xmb1VoR_3-4cqATSkfn69oKOPg1GI/s1600/gayfamily.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="259" rca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDTst6jBuXq4vmEj98XbnVzg2Wq-k7Q0BAVeXxzEUUrpwl6RoNo61jXybQph9QqIHb7jUil1oxJOf8MvYOG033ITzFSiUyleRn0oMmUK37IUGmL6xmb1VoR_3-4cqATSkfn69oKOPg1GI/s320/gayfamily.jpg" width="320" /></a><span lang="EN-US"><span style="font-family: Cambria;">WASHINGTON DC, 14 Jun. 12 / 03:49 pm (ACI/EWTN Noticias)</span></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O estudo de um perito da Universidade do Texas (Estados Unidos) demonstrou que as crianças criadas por casais homossexuais enfrentam maiores dificuldades quando se tornam adultos, que aqueles criados por uma família estável constituída por um homem e uma mulher.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O autor do trabalho científico, Mark Regnerus, disse ao grupo ACI, no dia 12 de junho, que a sua pesquisa revela "diferenças estatísticas significativas entre adultos que foram criados na sua infância com uma mãe que teve uma relação homossexual e aqueles que disseram que sua mãe e seu pai biológico estavam, e ainda estão, casados".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O estudo do Regnerus, que mediu as diferenças em 40 indicadores sociais e pessoais entre 3.000 americanos de idades entre 18 e 39 anos, criados em oito tipos diferentes de lares, foi publicado na edição de julho da revista Social Science Research.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">De acordo com o documento, as crianças criadas em lares homossexuais têm em média níveis mais baixos de ingressos econômicos quando são adultos, e padecem mais problemas de saúde física e mental, assim como maior instabilidade em suas relações de casal.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O estudo revelou que os menores criados neste tipo de ambiente mostraram maiores níveis de desemprego, tabaquismo, necessidade de assistência pública e participação em crimes.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">Para Regnerus, a instabilidade no lar é "uma marca" entre os lares cujos pais estiveram envolvidos em relações sentimentais homossexuais, já seja que esses lares estivessem "dirigidos por uma mãe ou um pai".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">As descobertas do cientista americano desafiam, entre outros, à informação difundida em 2005 pela Associação Americana de Psicologia, que assegurou que "nenhum estudo descobriu que crianças de pais gays ou lésbicas sejam desfavorecidos em nenhum aspecto significativo com respeito a crianças de pais heterossexuais".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">Segundo Regnerus, alguns destes influentes estudos foram feitos em poucas ou não representativas mostras de população, enfocando-se em casais homossexuais brancos, com alto nível de educação, para obter conclusões gerais sobre paternidade homossexual.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">"A maioria das conclusões sobre paternidade homossexual foram obtidas de pequenas e convenientes mostras e ao azar", disse Regnerus num comunicado publicado pela Universidade do Texas, no dia 11 de junho.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">Regnerus disse que "os resultados desse enfoque levaram frequentemente aos estudiosos da família a concluir que não há diferenças entre crianças criadas em lares homossexuais e aquelas criadas em outros tipos de famílias. Mas esses estudos anteriores esconderam inadvertidamente a real diversidade entre as experiências de pais gays e lésbicas nos Estados Unidos".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O pesquisador disse ao grupo ACI que ele enfocou o projeto "sem ter ideia sobre as coisas que revelariam os dados".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">Sobre a análise, Regnerus disse que "revelou uma instabilidade muito maior nos lares com pais que tiveram relações homossexuais".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">Ao anunciar seu estudo, no último dia 10 de junho, Regnerus disse que a sua descoberta mais significativa "é, sem dúvida, que as crianças se mostram mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até a atualidade".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O sociólogo reconheceu que seu estudo já agitou uma "intensa e frequente" crítica, que ele considera como "desproporcionada em relação às limitações do estudo".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O documento foi atacado pelo Family Equality Council, Human Rights Campaign, Freedom to Marry, e a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">Regnerus descreveu o ataque como "desafortunado" que seu próprio estudo "é de alta qualidade e está sendo difamado".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Cambria;">O perito assinalou finalmente que seus resultados devem simplesmente sujeitar-se às normas da "ciência normal", que "exibe desacordos entre os pesquisadores a respeito de como medir isto ou aquilo".</span></span></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-62705524342212686032012-05-10T12:02:00.001-07:002012-05-10T12:02:28.055-07:00Proibição do Aborto Diminui Mortalidade Materna<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNwAYMbXCmzVGy4OnXvZMvxR7_MVhe-dXx4UJoYZAxA8uf_UHPaQHXmGTHjO-0MzJVIye6MhpZ__MAzjlMba04IMG0Gr1dLnmzhqQcgf_l8WY6ei1phob3tkmyFApRaAorC4xOGkzonPE/s1600/chile+gravidas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNwAYMbXCmzVGy4OnXvZMvxR7_MVhe-dXx4UJoYZAxA8uf_UHPaQHXmGTHjO-0MzJVIye6MhpZ__MAzjlMba04IMG0Gr1dLnmzhqQcgf_l8WY6ei1phob3tkmyFApRaAorC4xOGkzonPE/s320/chile+gravidas.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
SANTIAGO, 09 Mai. 12 / 12:55 pm (ACI)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um novo
estudo realizado no Chile, com informação recolhida durante cinqüenta anos,
confirmou que um maior acesso ao <b>aborto</b> não produz
uma diminuição na taxa de mortalidade materna.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pesquisa "Nível de
educação das mulheres, instalações da saúde materna, legislação sobre o aborto e
mortalidade materna: um experimento natural no Chile desde 1957 até 2007", foi
publicada no dia 4 de maio no PLoS ONE, a maior revista científica do
mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das descobertas mais importantes da pesquisa foi que, ao
contrario do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o
aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de
mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas.
Isto significa uma redução de 69,2 por cento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Dr. Elard Koch,
epidemiologista e principal autor do estudo, destacou que "definitivamente, a
proibição legal do aborto não está relacionada com as taxas globais de
mortalidade materna".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o estudo, os cientistas usaram dados oficiais
do Instituto Nacional de Estatística do Chile, entre os anos 1957 e 2007. Os
autores analisaram os fatores que podem afetar a mortalidade materna como, os
anos de educação, o ingresso per capita, a taxa global de fecundidade, o
fornecimento de água potável, entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pesquisa considerou também
o impacto das políticas de educação e saúde materna, incluída a legislação que
proibiu o aborto no Chile no ano de 1989.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Dr. Koch insistiu que é a
educação das mulheres o que melhora sua capacidade "para buscar os recursos
existentes de atendimento a saúde, incluindo pessoal qualificado para o parto, e
conduz diretamente a uma redução no risco de morrer durante a gravidez e o
parto".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pesquisa revelou que o Chile, um país onde está proibido
qualquer tipo de aborto, é um paradigma em saúde materna a nível mundial, pois a
taxa de mortalidade materna diminuiu em 93,8 por cento entre 1957 e
2007.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Dr. Koch destacou que "de fato, durante o ano de 2008 a taxa de
mortalidade materna se reduziu novamente, a 16.5 por cada 100.000 nascidos
vivos, colocando o Chile como o segundo país com a proporção mais baixa no
continente americano, depois do Canadá".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com o cientista, a
taxa de mortalidade materna do Chile está dois pontos abaixo da dos Estados
Unidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em fevereiro de 2011, Chile recebeu o prêmio International
Protect Life Award (a proteção internacional da vida), por ser o país com a
taxa mais baixa de mortalidade materna na América Latina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre as
variáveis que influíram na redução da mortalidade materna no Chile se encontram
a formação de pessoal qualificado para o atendimento materno-infantil, a
nutrição complementar para mulheres grávidas e para seus filhos, assim como a
limpeza das instalações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o fator mais importante foi o nível
educativo das mulheres. Por cada ano adicional de educação da mãe, observou-se
uma diminuição correspondente na taxa de mortalidade materna de 29,3 por 100.000
nascidos vivos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, para o Dr. Koch, esta pesquisa mostra um
"paradoxo da fertilidade" na saúde materna, pois embora "a educação ajudou a que
o Chile alcance um dos recordes mundiais em segurança para a maternidade, também
contribuiu para diminuir a fertilidade e atrasar excessivamente a maternidade,
pondo às mães em risco por serem já de maior idade".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O problema atual, de
acordo ao cientista, já não é quantos filhos tem uma mãe, mas sim "quando uma
mãe tem seus filhos, especialmente o primeiro deles".</div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-6207805309777616692012-03-17T18:03:00.001-07:002012-03-17T18:05:14.276-07:00Quando o interesse de poucos gera distorção e desqualificação do direito de muitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj6BofcJK2R-P5jk2LY_TuhkQnmzmGXiYG-8vcKcRnxgU9ZZhmPrvaO_sCUgj9sYWSsX0p6DS0FFnK21XDPqXl8Zk1TexoXt_vEgrd10dZvzcc0C-_1zqqISBhwiAfYM9AJp6UeI8k8Xg/s1600/balanca-martelo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj6BofcJK2R-P5jk2LY_TuhkQnmzmGXiYG-8vcKcRnxgU9ZZhmPrvaO_sCUgj9sYWSsX0p6DS0FFnK21XDPqXl8Zk1TexoXt_vEgrd10dZvzcc0C-_1zqqISBhwiAfYM9AJp6UeI8k8Xg/s320/balanca-martelo.jpg" width="320" /></a></div><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif][if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif][if gte mso 10]> <style>
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A poucos dias vimos nos meios de mídia de massa a notícia que nosso judiciário gaúcho ordenou a retirada dos crucifixos das repartições e espaços públicos, isso devido a solicitação de uma pequena parcela da sociedade que sentia-se desrespeitada pelos objetos. Não quero aqui questionar os motivos de seus descontentamentos pela exposição publica dos símbolos religiosos, porque cada um tem direito em sua humanidade de sentir seja qual for o sentimento que brote em seus interiores, mas questiono, o que representa mesmo os crucifixos nestes espaços?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se observarmos os madeiros pelo prisma religioso, pode-se ter a sensação que ele privilegia somente os cristãos, mas se olharmos sua representatividade como mensagem podemos descobrir muito mais, vamos a eles então:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A pessoa de Cristo representada por ele é símbolo histórico gaúcho, lembra uma época em que existia um ligação entre Igreja e Estado e retirá-los pode significar o desejo de desligar-se com esse período histórico, sendo que, a constituição Brasileira é clara em dar direito a livre manifestação religiosa e ainda a existência da Laicidade do Estado. Essa característica constitucional de Estado laico, já é por si só uma característica de um Estado que manifesta e autoriza a religiosidade, por o termo leigo é inicialmente e originalmente termo religioso e não ateu. Qual seria a dificuldade de entendermos que a maioria da população gaucha e brasileira é religiosa e não ateu, por isso o termo laico não foi trocado por ateu, ou “areligioso” na constituição.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">2.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A cruz lembra um sinal de moralidade, lembra um referencial de sacrifício de um para o bem de todos, lembra virtudes das quais fomos todos oriundos, pois espelhar-se em Cristo, mesmo que não crendo nele como Deus, é seguir os passos de alguém que tem consenso público como um bom homem, como honesto, como caridoso e isso é inquestionável aos nossos olhos, como podemos então perder esse referencial em nossos espaços públicos? Onde então, estará os olhos dos nossos juízes e representantes políticos? Pois, sem uma boa referência de índole e moralidade corre-se o risco de se espelhar em símbolos patriotas ou positivistas que são por si só incompletos quando se discute sobre necessidades humanas, realidades que se orientam desde a infância em alvos como os crucifixos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">3.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A cruz também lembra a atitude injusta de um complô de pequenos e barulhentos descontentes fariseus da idade antiga contra um homem que pregava a libertação de um povo subjulgado por imperadores e organizações sociais onde o pobre, o doente e as mulheres não tinham vez. Tal complô deu tão certo que Jesus de Nazaré foi morto injustamente em uma tentativa de calar possíveis conquistas sociais e mudanças no sistema de comercio em torno do templo. Se não me engano, lembrar de mortos injustamente por um regime opressivo é de grande valia para qualquer sociedade, vai e volta nós queremos lembrar da ditadura que motou a tantos, dos mortos por batalhas por espaço em sociedades racistas e por que não também lembrar da morte de Cristo e sua Cruz.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">4.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por fim, ter a Cruz em espaços públicos abre espaço para a manifestação de religiosidade nestes espaços, já que todos somos indivíduos por essência espirituais e não nos podemos dissociar desta condição, sobre pena de perdermo-nos parte de nós mesmos e sentirmo-nos incompletos. Quando são retirados símbolos religiosos de espaços públicos são também fechadas asa portas para a livre manifestação de religiosidade e isso fecha o raciocínio e a compreensão da totalidade humana que estes ambientes precisam para entender do público e das causas que estão defendendo e decidindo, além de dar clara mensagem ao povo que estamos proibindo aos poucos a religiosidade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É fato que a decisão de retirada dos crucifixos tem mais pontos negativos para a sociedade gaúcha, considera que a solicitação de um grupo pequeno é maior e mais importante do que toda o resto da população que não foi nem perguntada sobre o assunto.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tal decisão desconsidera a população e a oprime pelo desejo de poucos, indicando como as coisas são feitas nos judiciários e assembléias. Arrisco dizer que, daqui a pouco estaremos todos perdendo a condição de nos apresentarmos como religiosos, ou falarmos de nossas convicções, opiniões e práticas sobre qualquer tema que desconforte uma minoria articulada.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Perdemos um princípio básico de direito sobre o qual estamos organizados e rege toda a política na sua forma correta de se realizar, perdemos o bem Comum, meus pêsames a todos!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vinícius Elias</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fisioterapeuta e pensador social</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Consagrado da comunidade Paz e Mel<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-17717527252637881112012-02-20T15:34:00.001-08:002012-02-20T15:45:57.624-08:00Disfarce seu embrião de ovo de tartaruga! - Aborto parte I<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnybNocAT13B0HlIoJp_VXqbPulI6qQWe9v6yJd2gCiVcBikyFZiBGM3jlX-yV4DfR5VLkCbsT71j15kWxbr4recbNAkqsOlM36bOukMzcd9mdwjuhYlYNZ-XfAGPo5cYKEJcE9lpGAZM/s1600/ovo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnybNocAT13B0HlIoJp_VXqbPulI6qQWe9v6yJd2gCiVcBikyFZiBGM3jlX-yV4DfR5VLkCbsT71j15kWxbr4recbNAkqsOlM36bOukMzcd9mdwjuhYlYNZ-XfAGPo5cYKEJcE9lpGAZM/s320/ovo.jpg" width="258" yda="true" /></a><span style="font-family: Calibri;">O programa Viva em Verdade gravado no dia 08/02/2012 reuniu os advogados Marcelo Ragagnin e José Antonio Rosa para uma discussão urgente em nossa sociedade: A temática do</span><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> <u>aborto</u>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></strong><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Longe da menor pretensão de esgotar este assunto, grave, o programa levanta algumas questões e aponta direções para ajudar a combater a falta de lisura intelectual que sustenta os ideais pró-aborto em nosso país e no mundo. Esta mentalidade abortista é a principal frente do ataque à dignidade humana estabelecida no </span></strong><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">mundo -</span></strong><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">revolucionário/moderno/totalitário -, que busca coisificar o ser humano e fazê-lo distante de Deus e de si mesmo.</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Luiz Fernandes L Filho</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Colaborador do Viva em Verdade</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Programa gravado nos estúdios Tabor</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Parte I - Programa Viva em Verdade - Aborto I</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><embed allowfullscreen="false" allowscriptaccess="always" height="250" src="http://www.4shared.com/embed/1142156591/840d0076" type="application/x-shockwave-flash" width="420"></embed></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Parte II - Programa Viva em Verdade - Aborto I</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><embed allowfullscreen="false" allowscriptaccess="always" height="250" src="http://www.4shared.com/embed/1142251147/c48a39c5" type="application/x-shockwave-flash" width="420"></embed></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
Download do programa Viva em Verdade - Aborto I:</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Parte I <a href="http://migre.me/7ZOfT">http://migre.me/7ZOfT</a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">Parte II <a href="http://migre.me/7ZOkR">http://migre.me/7ZOkR</a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxzqd_Hn8QCmE4vwEsrW3NcNeqwHvKhUY_N4JPZuUYmtvn6Zz6slSZ2toRoPWWpct92aQSWTw9PQpZXN0b1FOuCjAc9o3TuVq92jehKLIsa_KBnwkvIatPjUVI8pNC5VMwuJzdLB_v8sc/s1600/CA97XJHYCA4F66GTCAP041LKCATJQQRECA6JGZ3HCAX3WWVVCARPHDTGCA0GSSMHCAR4H923CAORFI0UCAL04BGJCASBDBBNCA4QXTJTCAHTM1UMCA0U8VBUCA0SS0VFCA15YHL3CACFT6LFCACF4IXG.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxzqd_Hn8QCmE4vwEsrW3NcNeqwHvKhUY_N4JPZuUYmtvn6Zz6slSZ2toRoPWWpct92aQSWTw9PQpZXN0b1FOuCjAc9o3TuVq92jehKLIsa_KBnwkvIatPjUVI8pNC5VMwuJzdLB_v8sc/s1600/CA97XJHYCA4F66GTCAP041LKCATJQQRECA6JGZ3HCAX3WWVVCARPHDTGCA0GSSMHCAR4H923CAORFI0UCAL04BGJCASBDBBNCA4QXTJTCAHTM1UMCA0U8VBUCA0SS0VFCA15YHL3CACFT6LFCACF4IXG.jpg" yda="true" /></a><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">Origem: </span><a href="http://migre.me/7ZNlh"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">http://migre.me/7ZNlh</span></a><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;"> - </span><a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/</span></a></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: x-small;">Data: 08/02/2012</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;"><strong><span style="font-size: large;">O aborto, os amantes de tartaruga e a luta de classes</span></strong></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Ora, ora, ora…</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">É claro que eu sabia que a imprensa, na média, faria uma cobertura benevolente — e moralmente invertida — das entrevistas concedidas pela nova ministra das Mulheres, a senhora Eleonora Menicucci, aquela que está pronta para ser capa da “Edição Vermelha” de “Caras”, já que gosta de tratar de suas intimidades, porém edulcorando-as com brocados ideológicos. É a Val Marchiori da revolução socialista e da revolução de costumes. “Helô-ou”</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">A abordagem, na média, distorceu o sentido de suas entrevistas. Logo de cara, nos dois primeiros dias, dedicou-se a um frenético proselitismo em favor da legalização do aborto — é próxima de entidades ligadas a esta nobre causa!!! —, mas, claro!, ela o fez “a nível” (como eles diriam) de pessoa “que não foge da briga”, não “a nível” de ministra; nesse caso, diz, seguirá a política do governo. Uau! Que ousadia, hein?!</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Eu gostei dessa coisa destemida, corajosa, de “não fugir da briga”. Briga com quem? Com o feto, que não tem como se defender? O que ele pode fazer? Atacar? Sair correndo? Pedir o direito ao contraditório? Mas eu entendo essas almas militantes: o que se pretendia com essa frase, que mereceu destaque na “imprensa companheira”, era fazer soar a corda do passado heróico, de quando Eleonora era membro do POC (Partido Operário Comunista) e praticava assaltos para financiar a luta pelo socialismo. Essa verdade cristalina, insofismável, ganhou uma versão mentirosa nos tempos modernos: seria luta por democracia.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Vá lá. Eleonora corria riscos aos menos. E acabou se dando mal. Consta que foi torturada. E torturadores estão, para mim, no pior dos círculos do inferno, junto com os exterminadores em massa de fetos. Todos, afinal, atacam quem não tem chance de defesa. E aqui faço uma ressalva importante. É claro que mulheres Brasil e mundo afora são colhidas por circunstâncias terríveis, que não são, muitas vezes de sua escolha. Sou sensível a essas particularidades e não quero mandar para o banco dos réus gente que já sofreu o bastante. O meu grande desprezo — e estes são imperdoáveis — é dedicado aos formuladores e propagadores da teoria da morte.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Sua tática consiste, já apontei aqui, em coisificar o feto para que possam defender a solução final sem remorso. A ironia que fiz com o ovo da tartaruga deixou os abortistas irritados por uma única razão: eu também transformei o “ovo” humano numa “coisa” — no caso, uma coisa que eles prezam. Ao fazê-lo, eu os capturei numa armadilha que não tem saída. A que parecia plausível foi aquela empregada pelo ex-leitor (espero!) deste blog no post anterior: “Ah, as tartarugas estão em extinção; por isso, destruir seu ovo deve ser proibido…” Logo, tem-se que o ovo é tartaruga em outro estágio. E o feto — ou, mesmo, se quiserem, o embrião (eu também não fujo da briga) — é o quê? Defender que a eliminação do embrião ou do feto humanos não seja crime tem como corolário que não seja crime destruir ovos de tartaruga, ora essa! Os abortistas ficaram irritados porque a esmagadora maioria deles é defensora incondicional da preservação das tartarugas… Terão percebido a ironia?</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Outro argumento vigarista</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Outro argumento vigarista dos aborteiros apela — ou eles não seriam eles — à luta de classes. Foi o que fez a nova ministra ao sustentar que mulheres mortas em decorrência do aborto provocado constituiriam um grave problema de saúde pública. Foi então que disparou um raciocínio que vai entrar para a história (inclusive da sintaxe): “O aborto, como sanitarista, tenho que dizer, ele é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. Como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas.”</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Bem, eu não tenho modo mais delicado de dizer isto: É MENTIRA! Todos os números, RIGOROSAMENTE TODOS, empregados pelos defensores do aborto são falsos. Como eu sei? Inexiste uma base de dados para sustentar a mortandade em massa de mulheres em decorrência de abortos malfeitos. Os hospitais não estão nem mesmo burocraticamente equipados para distinguir procedimentos pós-aborto provocado de procedimentos pós-aborto espontâneo. Isso é uma fantasia.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">A consideração da ministra remete a um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fetiche ideológico: a proibição do aborto puniria apenas as mulheres pobres, já que as ricas podem recorrer ao expediente. Sei. É o feto usado como instrumento da luta de classes. Digamos que assim fosse ou que assim seja, qual é a tese: a incidência de um fator derivado da desigualdade social muda a natureza do problema? Não seria, então, o caso de estreitar a fiscalização para punir as clínicas abortivas dos “ricos” em vez de generalizar a prática também entre os pobres? O estado que falha em garantir educação e saúde decentes será pressuroso em fornecer aos pobres a indústria da morte? É um juízo de matriz delinqüente. O que há? Desistimos de vez das políticas de educação?</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Questão religiosa</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">E convém, finalmente, parar com a patrulha religiosa. Eu não me oponho ao aborto “só porque” sou católico. O correto é dizer “também porque sou católico”. Se fosse ateu ou agnóstico, creio que pensaria a mesma coisa — conheço alguns que também se opõem com veemência.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Não me peçam para tratar a vida humana como “coisa”, sujeita à engenharia social de iluminados e bem-intencionados. Eu sei bem aonde isso vai dar porque sei aonde isso já deu. A minha tese é outra e ficará para um outro post: é a militância anti-religiosa burra que transformou o aborto numa tese “progressista”. Mas eu tenho uma novidade para muitos: a interdição ao aborto numa certa comunidade há coisa de dois mil anos protegeu as mulheres, especialmente as pobres. E a liberação do aborto hoje num pedaço do planeta, vocês verão, se transformou numa política de perseguição às mulheres.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Nada disso!</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Eu sou progressista. Defendo incondicionalmente a vida humana.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Reacionária é dona Eleonora Menicucci, aquela que “não foge da briga”… com o feto!</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Calibri;">Por Reinaldo Azevedo</span></div></div><img height="69" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxzqd_Hn8QCmE4vwEsrW3NcNeqwHvKhUY_N4JPZuUYmtvn6Zz6slSZ2toRoPWWpct92aQSWTw9PQpZXN0b1FOuCjAc9o3TuVq92jehKLIsa_KBnwkvIatPjUVI8pNC5VMwuJzdLB_v8sc/s1600/CA97XJHYCA4F66GTCAP041LKCATJQQRECA6JGZ3HCAX3WWVVCARPHDTGCA0GSSMHCAR4H923CAORFI0UCAL04BGJCASBDBBNCA4QXTJTCAHTM1UMCA0U8VBUCA0SS0VFCA15YHL3CACFT6LFCACF4IXG.jpg" style="filter: alpha(opacity=30); left: 108px; mozopacity: 0.3; opacity: 0.3; position: absolute; top: 2654px; visibility: hidden;" width="96" />Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-65540498109270737122012-02-20T14:40:00.003-08:002012-02-20T15:57:04.532-08:00Psicologia x Cristianismo<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirxVOzRGqPM4BNRVTrGaaU_ruTVjDdhpyDBZq91Gs4U9WqRwcEMAc4luUz2GrIixKJGUinshlMSXXKcSzyVwYyHFYFTdqzR7-VqygB5YZmczxZDuFwxX8eXndhyphenhyphenkn6BCLX8teqNaxIUSs/s1600/marisa-lobo-biblia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirxVOzRGqPM4BNRVTrGaaU_ruTVjDdhpyDBZq91Gs4U9WqRwcEMAc4luUz2GrIixKJGUinshlMSXXKcSzyVwYyHFYFTdqzR7-VqygB5YZmczxZDuFwxX8eXndhyphenhyphenkn6BCLX8teqNaxIUSs/s1600/marisa-lobo-biblia.jpg" yda="true" /></a> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">RIO DE JANEIRO, 17 Fev. 12 / 11:10 am (ACI)</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23173</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Segundo a denúncia do site Nação Pró-família o CRP (Conselho de psicologia) do Paraná deu um prazo de 15 dias para que a psicóloga Marisa Lobo tire das redes sociais toda mídia que a vincule a sua fé Cristã ameaçando-a de cassação.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">A psicóloga cristã Marisa Lobo publicou uma imagem sua em frente ao Conselho Regional de Psicologia do Paraná lendo uma Bíblia, enquanto aguardava para ser ouvida pelas fiscais do CRP deste estado, e afirmou na rede social que estava lendo “seu manual de ética” enquanto aguardava. A foto virou motivo de escândalo e Marisa recebeu ultimato do Conselho para que retire de seus perfis em mídias sociais toda e qualquer menção à sua crença pessoal de fé. Caso a psicóloga se negue a fazê-lo terá seu registro profissional cassado.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">As denúncias contra ela teriam sido feitas por ativistas homossexuais e outros favoráveis à legalização das drogas. A psicóloga cristã preside o movimento “Maconha Não” que é um movimento criado para lutar contra a legalização da Maconha e de quaisquer outras drogas ou substâncias psicoativas que venham prejudicar a saúde mental, física e social do ser humano. O movimento conta com o apoio de deputados federais de todo o país.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Segundo as duas fiscais que receberam Marisa Lobo, a sua postura de declarar-se psicóloga e cristã, assumindo-a nas redes sociais, além dos seus questionamentos ao conteúdo do polêmico kit gay que seria distribuído nas escolas públicas do Brasil, supostamente feriam o conselho de psicologia por estar “induzindo pessoas a posições contrárias ao homossexualismo e a convicções religiosas”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Sobre a mesa colocaram Xerox de recados de twitter, o que me deixou indignada, como poderia estar sendo chamada para discutir ética, por denúncias de ateus, militantes gays, canabistas sem base legal alguma e que claramente me perseguem pelas minhas posições de direito de professar minha fé”, relata Marisa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">“Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé", partilhou.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Tentaram o tempo todo me vincular a homofobia, deixei claro que processaria todos eles, pois não sou homofóbica, nunca agredi ninguém apenas tenho minhas opiniões, que foram claramente negadas a mim pelas fiscais, me senti tolhida em meu direito de liberdade de expressão."</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Segundo recolhe Nação Pró-família, as autoridades do CRP-PR disseram à psicóloga coisas como: </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Você não tem o direito, não pode se dizer Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de ética."</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga".</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Você não pode se dizer psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs."</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência", relata Marisa."Deixei claro que não uso a religião para tratar meus pacientes, não tenho nenhuma reclamação em 15 anos no conselho, eles sabem disso. Então não estava entendendo, porque tanto código de ética. Se com meus pacientes nunca cometi um erro”.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">“Sou uma cidadã livre, a constituição me dá esse direito de professar minha fé, fora do meu consultório” mas "como psicóloga não””, destacou Marisa.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Quando disse que então seria cassada, pois não negaria minha Fé, uma delas que disse: “Você não precisa ser cassada pode abandonar a psicologia"”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Marisa disse que não abandonaria sua profissão e recebeu do conselho a seguinte ordem: "então deixe de falar de seu Deus de sua fé."</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">"Eu enfrentei e disse vamos para o enfrentamento e cassação", disse a psicóloga cristã.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Marisa Lobo afirmou que tem 15 dias para tirar das redes sociais tudo que a vincule à religião, mas já avisou: “Não nego minha fé".</span></div></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-51832093463863318832012-02-12T10:04:00.000-08:002012-02-12T10:04:25.888-08:00Regras da ciência descartam a possibilidade de "Gen Gay"<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnpLfdF5ymYIjJFlFiTd6IRSKoyCNW_ihDbqtrk1xo71Geob2fcOC0Jv-ecO2AkArdhOPPX47Xdb5Itnj-qvQQjnc5LdwpLHMbX9y9k73uJ0Uq7uwOKvWEgqcUO1Ad6Lv0YWTCx8d1-Rk/s1600/timthumb.php.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnpLfdF5ymYIjJFlFiTd6IRSKoyCNW_ihDbqtrk1xo71Geob2fcOC0Jv-ecO2AkArdhOPPX47Xdb5Itnj-qvQQjnc5LdwpLHMbX9y9k73uJ0Uq7uwOKvWEgqcUO1Ad6Lv0YWTCx8d1-Rk/s1600/timthumb.php.jpg" /></a><span style="font-size: x-small;">Por: www.renacer.com.mx</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;">http://www.renacer.com.mx/archives/31</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A fim de encontrar a base genética da homossexualidade, dois estudos internacionalmente reconhecidos confirmaram que as pessoas não nascem gays e que o DNA não influencia diretamente a orientação sexual dos indivíduos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em 2008, o pesquisador Alan Sanders procurou encontrar a base genética da homossexualidade. Para fazer isso, coletaram amostras de DNA e dados sociológicos mil pares de irmãos gays. Dez vezes mais do que qualquer outro estudo semelhante para 1990.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sanders procurou comparar os genomas para identificar as áreas que aparecem tanto na taxa de um não explicado pelo acaso. Isso indicaria a existência de genes que poderiam estar relacionados à orientação sexual.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O pesquisador Neil Whitman em seu livro "Os meus genes me fez fazer isso", diz: "não há gene para a homossexualidade. Eu acredito que fatores não-genéticos interagem como influências sociais e ambientais.”</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por exemplo, uma pessoa pode vir geneticamente predisposta a ser o melhor atleta do mundo, no entanto, se as influências ambientais levá-lo a escolher uma genética artista não será necessariamente um atleta "</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Além disso o Dr. Francis S. Collins, diretor do Projeto Genoma Humano no final do mapeamento confirmou: "O mapa do genoma humano não foi encontrado um gene gay, a determinação da orientação sexual não está incorporado no DNA."</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Assim, pode concluir-se que o comportamento humano não é causado por um fator genético, mas pelas influências ambientais e sociais. Nas palavras de Sanders menciona que a genética não é responsável para o comportamento humano e o comportamento humano não pode ser justificada pela genética.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dada a falta de evidência científica para uma possível causa genética ou biológica da homossexualidade, mesmo LGBT APA Division 44 em 1998, declarou que "a biologia e a genética desempenham um papel fundamental na origem da orientação sexual da pessoa" e retifica em 2008, corrigindo:” não houve indícios de que a orientação sexual é genética, parece que outros fatores como o ambiente é que a influenciam." Esta é citado nos documentos oficiais APA "Considerações e Perguntas freqüentes sobre Orientação Sexual"</div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-45655753129064328272012-02-11T09:06:00.000-08:002012-02-11T09:13:39.234-08:00Matar um bebê é correto quando...<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uMhAg3VwTGI?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/uMhAg3VwTGI?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-8987531319870373982012-02-08T17:32:00.000-08:002012-02-08T17:33:50.804-08:00Células Tronco da Polpa do Dente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX0JhtnCCDwX_1XYcNgwqTfjuwT6tpln7W8wpOOhk0-HMBNYw_a_fiZsbRsF1X9mmL89dycEk07cgjlrkiW6rmSd-CgoGTp5Na9V4lb6LgDeUX1t-YtkAojLz9-XHREapApSZzk9-y7Ck/s1600/dente-de-leite1024.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX0JhtnCCDwX_1XYcNgwqTfjuwT6tpln7W8wpOOhk0-HMBNYw_a_fiZsbRsF1X9mmL89dycEk07cgjlrkiW6rmSd-CgoGTp5Na9V4lb6LgDeUX1t-YtkAojLz9-XHREapApSZzk9-y7Ck/s320/dente-de-leite1024.jpg" width="320" /></a></div> Por: http://correiodobrasil.com.br<br />
Data: 07/02/2012 <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42pt;">Uma equipe do Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) extraiu células-tronco de polpa dentária humana de dentes decíduos (de leite).</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">A equipe obteve sucesso com as pesquisas feitas a partir da doação de dentes de leite de duas crianças, ambas com 6 anos. Os resultados obtidos estabeleceram as duas primeiras linhagens de células-tronco adultas da Universidade: a UFJF1 e a UFJF2.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">As próximas linhagens que serão estabelecidas ainda este ano serão as células-tronco de tecido adiposo e a do tecido do cordão umbilical. Assim como a polpa de dente de leite, o tecido adiposo – obtidos de lipoaspirações – e o tecido do cordão umbilical são materiais que, frequentemente, são descartados no lixo, mas que são ricos em células-tronco, podendo ser utilizados em pesquisas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">Candidata à Engenharia Elétrica tem maior nota do vestibular 2012 da UFJFUFJF seleciona professor para departamento de Ciências Biológicas</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">Alunos que antes precisavam migrar para São Paulo ou para o Rio de Janeiro, agora poderão desenvolver suas pesquisas com células-tronco na UFJF. No campo biotecnológico, as células-tronco são muito visadas pelo potencial que apresentam de poder ser transformadas em diferentes tipos celulares, tais como neurônios, músculo, cartilagem, osso e gordura, além de possibilitar estudos de diversos tipos de doenças na área da genética médica.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">Existem dois tipos de células-tronco: as embrionárias, que necessitam da destruição do embrião, e as adultas, que são retiradas de tecidos e órgãos de indivíduos já formados. Uma das vantagens das células-tronco adultas é que, por meio delas, pode-se tentar entender características de uma determinada doença sem ter que submeter o paciente a várias cirurgias invasivas. Outro ponto importante sobre essas células é que elas podem ser usadas em pesquisas de terapia celular.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">Já as células-tronco do dente de leite possuem a peculiaridade de ter, tanto características semelhantes às das células-tronco presente na medula óssea, quanto algumas características de células-tronco embrionárias. Estudos indicam que as células-tronco da polpa dentária humana possuem atividade imunossupressora, ou seja, podem ser usadas e transplantadas entre indivíduos geneticamente diferentes em uma terapia celular, diminuindo o potencial de rejeição dessas células.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">Terapia celular</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.0pt;">Os pesquisadores pretendem desenvolver pesquisas que transformem essas células-tronco de polpa dentária em ilhotas pancreáticas, que são as células presente no pâncreas responsáveis por produzir insulina. Isto pode levar ao desenvolvimento futuro de uma terapia celular para tratamento da diabetes, por exemplo. Mas as possibilidades de estudo são muitas. Essas células poderiam ser usadas ainda para tratamento de infarto do miocárdio e de diversos outros tipos de doenças.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42pt;">Por: http://correiodobrasil.com.br/primeiras-linhagens-de-celulas-tronco-de-polpa-dentaria-humana-sao-obtidas-na-ufjf/373180/ </div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-23060884244844070452012-02-05T11:47:00.000-08:002012-02-05T11:47:15.160-08:00BASEADO EM FATOS REAIS - Brasilville<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ótima crônica de Percival Puggina! Sabe que eu até imagino onde seja este lugar...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnnTSjubg-l9TREYm98L6kydzo26wJ2LBoNf10pW-2Tp9zC19rVLnUAe7jXWhVfo11k2rrinkMCviK7CPYzRpdBkv6gzpepDU40bcuLrrbccIAYqRtxxwyPPKs4da2ITc26MyhdJEdy1c/s1600/lugarejo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnnTSjubg-l9TREYm98L6kydzo26wJ2LBoNf10pW-2Tp9zC19rVLnUAe7jXWhVfo11k2rrinkMCviK7CPYzRpdBkv6gzpepDU40bcuLrrbccIAYqRtxxwyPPKs4da2ITc26MyhdJEdy1c/s320/lugarejo.jpg" width="320" /></a></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>BASEADO EM FATOS REAIS</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span>Percival Puggina</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fonte: http://www.puggina.org/</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que vou contar aconteceu numa cidade do interior. Por uma questão de prudência que os leitores certamente entenderão e desculparão, será preciso omitir detalhes e nomes dos personagens. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Havia nessa cidade uma importante empresa que respondia por muitos empregos e tinha peso significativo na vida da comunidade. Era uma organização antiga, que atuava em diversos segmentos, sob o comando centralizado e pessoal do diretor-presidente. Certa feita (para mim, relato sem "certa feita" situa-se fora do tempo), chegou ao município uma senhora, com formação na área de economia, especialidade bem incomum naquelas bandas onde passou a lecionar e a escrever artigos com análises das características, potencialidades e gargalos do desenvolvimento local. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Com o tempo, tornou-se consultora requisitada, trabalhou para a prefeitura, e foi conquistando a confiança da comunidade malgrado certas reticências que circundavam e envolviam o seu passado. Quando o peso dos anos ("peso dos anos" é outra expressão boa e verdadeira) começou a incidir sobre o diretor-presidente da organização, ele se lembrou da economista e resolveu convidá-la para assumir uma função gerencial a ser exercida em conjunto com ele. Antevia-se uma mudança na estrutura da empresa e uma profissionalização de sua gestão.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O arranjo funcionou durante vários anos, ao longo dos quais a gerente foi ampliando seu raio de ação e seu poder, passando, na prática, a dirigir tudo com mão de ferro. Ficou conhecida, no âmbito interno e externo, como pessoa dura no trato, inflexível, exigente, detalhista e centralizadora. Tudo passava por ela que, infatigável, parecia nascida para aquelas minuciosas tarefas. Diplomacia e política não eram peças de seu cardápio. Pão, pão e queijo, queijo. A empresa, num mercado pouco competitivo, ia bastante bem, com desempenho positivo sob o impulso de ventos favoráveis da economia. Assim, quando o diretor-presidente decidiu se afastar em definitivo, resultou consensual que caberia a ela assumir oficialmente o posto. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Poucos meses mais tarde, surgiram boatos. Havia algo errado. De início era apenas um zum-zum interno. Mas o zum-zum chegou às ruas, e rapidamente atingiu aquele lugar onde não poderia entrar sem causar comoção: o café da cidade. Dali para o jornal local era só meia quadra. E o diretor do periódico não era do tipo que sentasse em cima das matérias. Aliás, é assim mesmo que as coisas funcionam. O problema vai para a rua e quando retorna das ruas, em letra de forma, já é encrenca grossa. Resultado: começaram as investigações, as auditorias e o que se ficou sabendo estarreceu a todos. Havia muito tempo a empresa vinha sendo rapinada internamente. Roubava-se no almoxarifado, na tesouraria, no setor de compras, no comercial, na manutenção, no pessoal. Onde quer que mexessem, apareciam falcatruas dos encarregados. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Naquele santuário da comunicação social - o café da cidade - as pessoas mais esclarecidas se perguntavam: como pode alguém ter adquirido fama de boa gestora enquanto a organização que "dirigia com mão de ferro" vivia esse completo descontrole? Só os tolos não se davam conta disso.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">______________</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Postado por: Luiz Fernandes L. Filho</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Colaborador do Viva em Verdade</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Membro da Comunidade Paz & Mel </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-52542543956753596032012-01-18T21:43:00.000-08:002012-01-18T21:43:37.274-08:00A história que ninguém conta<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz3yjmOrd_-yZPkU-lsKQhkSp12BVpKxyGiyyIZ8jlsgNPCDIwCg-xQ_vW7348bxtPGjtMCy5LCSqoDpel26qKTZGtinJcdCsctNytKZQ8lbKbbQDrifme1wBdKQBO1AFLdK0DMnm-4OU/s1600/hitler+e+marx.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248px" nfa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz3yjmOrd_-yZPkU-lsKQhkSp12BVpKxyGiyyIZ8jlsgNPCDIwCg-xQ_vW7348bxtPGjtMCy5LCSqoDpel26qKTZGtinJcdCsctNytKZQ8lbKbbQDrifme1wBdKQBO1AFLdK0DMnm-4OU/s320/hitler+e+marx.jpg" width="320px" /></a></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><strong>A História Que Ninguém Conta</strong></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Por: </strong>CARLOS I. S. AZAMBUJA</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-size: x-small;">Set/2007</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Heinrich Himmler, comandante da Schutzstaffel, ou SS - a grande organização paramilitar pertencente ao partido nazista alemão – pronunciou, durante a II Guerra Mundial, numerosos discursos diante dos oficiais superiores e dos chefes de serviço da SS. O tom foi sempre o da exortação moral. Em um desses discursos, em 9 de junho de 1942, ele disse: “Há milênios é o dever da raça loura dominar a Terra e sempre lhe propiciar felicidade e civilização (...) No interior da sociedade, restaurar-se-á, assim, a ordem natural que quer que dominem os melhores, os mais duros, os mais puros, os mais cavalheirescos, cujos exemplos vivos são fornecidos pela elite da SS”. Quando Himmler pronunciou esse discurso, os incuráveis, os deficientes, os alienados da ‘raça’ alemã já haviam sido eutanasiados clandestinamente nos hospitais e nos asilos.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Antes da comparação entre as experiências nazista e comunista, seis palavras devem ser recordadas: Auschwitz, Belzec, Chelmno, Majdanek, Sobibor e Treblinka. Foram os seis centros nazistas de extermínio industrial dos judeus. A seqüência era a de sempre: transporte, seleção na descida do trem, tatuagem de um número, câmara de gás ou fossa comum imediata para as mulheres, crianças e os inaptos para o trabalho. Não se pode pronunciar essas seis palavras sem que voltem à memória os documentos, as testemunhas, os estudos, as meditações, os poemas, os cantos, as preces que buscaram comunicar o incomunicável.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">A destruição dos judeus europeus, segundo Raul Hillberg (*) deu-se em cinco etapas: a<em><u><strong> expropriação; a concentração; as operações móveis de assassinato; a deportação; os centros de extermínio.</strong></u></em> Segundo esse mesmo plano, a destruição comunista utilizou os quatro primeiros meios, mas acrescentou duas outras que o nazismo não teve necessidade: a execução judiciária e a fome.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Expropriação</b> – foi a primeira medida do poder comunista. Considera que o mal social tem suas raízes na propriedade privada. Como é preciso arrancar do povo a idéia de propriedade e submetê-lo completamente ao novo poder, a expropriação de casas, contas bancárias, terra, gado, é uma conseqüência lógica. Aos poucos, as pessoas foram ficando apenas com suas roupas e móveis. O direito, estando ligado à propriedade privada, desaparece subitamente, restando apenas as decisões ‘jurídicas’ do partido. Já na Alemanha nazista, a expropriação e a proscrição só afetaram inicialmente os judeus. Para os ‘arianos’, o direito e a propriedade subsistiram, embora destinados a desaparecer também na lógica do sistema.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Concentração</b> – A filtragem e o registro não eram feitos no regime comunista da mesma forma que no regime nazista. O nazismo encarava os judeus como pessoas físicas, focos individuais de infecção. Era preciso, então, encontrá-los, como se faz numa operação de desratização ou de combate a insetos, e o regime destinou a essa tarefa dinheiro, pessoal e meticulosidade. O comunismo, por seu lado, se encarregava de uma tarefa mais ampla, porque mais vaga e com contornos pouco definidos. Ele devia destruir ‘o inimigo do socialismo’, ‘o inimigo do povo’. Era necessário, em primeiro lugar, deixar sem causar dano o inimigo previamente designado, o inimigo institucional: o rico, o nobre, o burguês, o capitalista, o camponês rico. Depois, era a vez dos que podiam abrigar sentimentos hostis, ‘fora da linha’, e até mesmo os indiferentes. Eles eram localizados no proletariado, no campesinato médio e pobre, na intelligentzia progressista e também no partido, no Exército e na Polícia. Esses inimigos escondidos não têm características visíveis, nem marcas físicas como a circuncisão, e não pertencem a uma comunidade bem delimitada. É preciso reconhecê-los, fazê-los confessar seus pensamentos escondidos, seus desígnios de sabotadores e eliminá-los. É um trabalho contínuo. É essa a razão de os órgãos de repressão dos regimes comunistas serem mais numerosos que os órgãos encarregados simplesmente de levar os judeus aos campos de extermínio. Alguns milhares de policiais bastavam para a Gestapo, contra cerca de 500 mil da KGB. Só a Stasi, na RDA, passou a empregar bem mais gente que a Gestapo em toda a Alemanha. Segundo Raul Hillberg (1), bastaram dois anos (1941-1942) para que a ‘solução final’ fosse executada para cerca de três quintos do seu total. Para os órgãos soviéticos, a tarefa nunca foi concluída. De novembro de 1917 até o último dia – 25 de dezembro de 1991 - eles tiveram que fazer triagem, recensear, manter dossiês, filtrar e refiltrar toda a população.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As operações móveis de assassinato</b> – Cerca de um quarto dos judeus assassinados, talvez até mais, o foram por unidades especiais: os Einsatzgruppen e os Kommandos, que avançavam atrás das tropas regulares e faziam as execuções. Unidades da Wehrmacht também fizeram, ocasionalmente, a mesma coisa. Essas ‘operações móveis de assassinato’ foram praticadas abundantemente pelos regimes comunistas. As chacinas a céu aberto acompanharam as reconquistas pelo Exército Vermelho, da Ucrânia, do Cáucaso, da Sibéria e da Ásia Central. Além disso, elas foram maciças e sistemáticas durante a guerra camponesa, iniciada em 1910 e que durou até 1921. Contra os camponeses expropriados, submetidos à fome, e contra os cossacos – quase exterminados como povo -, o Exército Vermelho utilizou diversos métodos, desde tanques a gases asfixiantes. Os fuzilamentos a céu aberto recomeçaram durante a coletivização e, no transcurso do grande expurgo, caminhões a gás foram utilizados. Na China, as execuções coletivas e públicas se multiplicaram várias vezes nos dois primeiros anos após a tomada do poder, na época do Grande Salto para Frente e depois na Revolução Cultural. Elas aconteceram também na Coréia, no Vietnã e na Etiópia. Foi no Camboja, porém, que se tornaram mais maciças. Na falta de um equipamento moderno, as execuções eram realizadas com faca, martelo, machado ou porrete.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A deportação</b> – A deportação para os campos de trabalho foi inventada e sistematizada pelo regime soviético. O nazismo apenas a copiou; a palavra Lager é comum ao russo e ao alemão. Os primeiros campos foram abertos na Rússia em junho de 1918, cerca de seis meses após a tomada do poder pelos bolcheviques. A deportação soviética foi um fenômeno mais amplo e mais complexo do que a deportação nazista. Na Alemanha havia diferenças informais entre os campos com mortalidade relativamente pequena (Dachau) e aqueles com mortalidade tão alta (Dora) que se aproximava do extermínio. Na URSS a gama é mais extensa e as categorias nitidamente separadas. Três podem ser distinguidas: a primeira, a deportação de povos inteiros – tártaros, chechenos, alemães do Volga – ou categorias ‘sociais’ inteiras: os 10 milhões de kulaks. A segunda categoria foi a deportação para campos de trabalho. O Gulag tornou-se uma vasta construção administrativa que encontrou a sua forma clássica nos anos 30. Ela foi capaz de gerar uma notável parcela – estima-se em 11% - da força de trabalho do país. Os detalhes concretos são os mesmos, tanto no nazismo como no comunismo, tanto em Kolyma como em Auschwitz: o roubo generalizado, o cada um por si, o esgotamento físico, a lenta ou muito rápida degradação moral, o mesmo acampamento, as mesmas trapaças para fugir do trabalho, o mesmo sono, os mesmos sonhos. Para se designar o detento que chegou ao fim de suas resistências, já não se defende mais e vai morrer, no campo nazista se dizia muçulmano, e no campo soviético, dokhodiaga. Algumas variantes: em Kolyma os mortos não eram incinerados num forno crematório mas, no inverno, eram empilhados, em grupos, com uma etiqueta presa no dedão do pé, esperando que o degelo permitisse cavar as fossas. Nos Gulags, a mortalidade chegava a 30% ou 40% ao ano, o que, levando em conta a duração das penas e a longevidade do regime soviético, chega às raias do extermínio, embora esse extermínio não fosse imediato, no estilo de Treblinka. A terceira categoria: em torno do Gulag estendia-se uma zona de trabalho forçado e de residência vigiada. A mão-de-obra era empregada nos grandes canteiros de obras, barragens, canais e arsenais militares secretos. Os contornos eram indefinidos, como tudo o mais nos regimes comunistas. É por isso que o dissidente soviético Vladimir Bukovski, à pergunta ‘Quantos prisioneiros há na URSS?’, respondeu em tom de gracejo: ‘270 milhões’.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">A execução judiciária e a fome foram dois procedimentos de execução que o nazismo não teve necessidade de utilizar.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">A execução judiciária – O nazismo não a praticou contra os judeus, pois, em sua opinião, eles não pertenciam à espécie humana e não mereciam, portanto, nenhuma ‘justiça’. Já, no comunismo, a execução (fuzilamento, tiro na nuca, enforcamento) deveria, em princípio, proceder de um exame jurídico, a fim de que o ‘povo’ pudesse reconhecer e condenar o inimigo declarado ou oculto. As execuções sumárias dos primeiros tempos foram progressivamente assumindo uma forma cada vez mais judiciária à medida que o aparelho – a prokuratura – se aperfeiçoava. Na época do chamado ‘Grande Terror’, que teve início em 1934, a confissão era buscada e obtida por diversos meios, sendo a tortura o mais simples. Nessa época, as pessoas esperavam ser presas porque viam desaparecer silenciosamente seus vizinhos e, à noite, tinham sob a cama a trouxa de roupa de preso. A maioria dos países comunistas, democracias populares da Europa e sobretudo da Ásia, atravessou períodos desse tipo. Há razões para imaginar que Hitler se inspirou na idéia do ‘Grande Terror’. A ‘Noite dos Longos Punhais’ – 1934 -, uma depuração relâmpago do partido nazista fez, talvez, 800 vítimas. Stalin multiplicou essa cifra por mais de mil.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A fome</b> – A fome, diferentemente da penúria que foi constante, é um espectro reiterado que acompanha a história dos regimes comunistas. Ela está presente na Rússia, na China, na Etiópia, na Coréia. A fome é, na maior parte do tempo, uma conseqüência da política comunista, pois é da essência dessa política estender seu controle à totalidade de seus súditos. Não é tolerável deixar os camponeses se organizarem espontaneamente à margem do Poder. Ao expropriá-los, fazendo-os entrar nos quadros artificiais do Kolkoz, provoca-se inevitavelmente uma crise de subsistência. Não se pode, no entanto, dizer que o Poder desejava a fome como tal, mas foi o preço que ele aceitou pagar para atingir seus objetivos políticos e ideológicos. No Cazaquistão, a população foi reduzida à metade. Entretanto, houve casos em que a fome foi desejada e organizada com um fim preciso de extermínio. Foi o que aconteceu na Ucrânia durante os anos 1932-1933. O objetivo foi o de terminar não com uma resistência qualquer do campesinato, porque a coletivização já a quebrara, mas com a existência nacional do povo ucraniano. Falou-se a esse respeito e, com razão, de genocídio. Consentida como meio ou desejada como fim, a fome foi o procedimento mais mortífero da destruição comunista das pessoas. Ela responde por mais da metade dos mortos imputáveis ao sistema na URSS, e por três quartos, talvez, na China.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Finalmente, o nome e o anonimato</b> – Dos judeus exterminados pelo nazismo, conhece-se o número com uma precisão rigorosa pela pesquisa e pela piedade judaicas. Existem números que indicam o efetivo de cada trem, a data de sua partida. Os nomes foram preciosamente guardados e conservados. Dos mortos pelo comunismo, conhece-se apenas uma estimativa em uma aproximação em cerca de várias dezenas de milhões. A mostra admitida pelo Livro Negro do Comunismo vai de 85 milhões a mais de 100 milhões. Essa diferença terrível que faz com que uns, exterminados como animais, sejam honrados como pessoas, e os outros, assassinados talvez de forma mais humana – se é que isso é possível – sejam esquecidos como animais, não tem a ver somente com a piedade ou impiedade da memória. Ela tem a ver também com o fato de as pesquisas serem impossíveis ou proibidas na quase totalidade do território antes ou ainda hoje sob o domínio comunista, e ainda com a vontade geral de amnésia do comunismo e da hipermnésia (estado de excitação anormal da memória; e não hiperamnésia, conforme a tradução de Emir Sader) do nazismo. Tem a ver, finalmente, com a natureza de um e de outro. O nazismo procedeu por categorias determinadas, administrativamente delimitáveis, sucessivas (os deficientes físicos na véspera da guerra, os judeus, os ciganos...); o comunismo por dizimações vagas, simultâneas, aleatórias, podendo incidir sobre o conjunto da população submetida.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">O modo de execução não é um critério de avaliação. É preciso resistir à tentação de julgar uma morte mais atroz em si mesma do que outra; nenhuma pode ser vista de perto. Ninguém pode saber o que sentia uma criança ao inalar o gás zyklon B ou ao morrer de fome numa cabana ucraniana. Uma vez que se matavam pessoas à margem de qualquer justiça, é preciso afirmar que todas elas morreram horrivelmente, tanto umas quanto outras, porque eram inocentes. E quando há Justiça é que se pode imaginar que algumas execuções são mais honrosas – a espada, por exemplo, mais que a corda. Mas uma vez que os extermínios do século foram alheios à idéia da honra, classificar os suplícios é impossível e indecoroso.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">O texto acima é um resumo do capítulo A Destruição Física, do livro de Alain Besançon, “A Infelicidade do Século – sobre o Comunismo, o Nazismo e a Unicidade da Shoah”, editado em 1998 na França e em 2000 no Brasil, fazendo uma comparação impressionante entre os assassinatos praticados por nazistas e comunistas.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">(*) Raul Hillberg, A Destruição dos Judeus Europeus, 1985.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Por: CARLOS I. S. AZAMBUJA</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Para uma melhor compreensão é indispensável assistir aos vídeos</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Vídeo 1</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"></div><br />
<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ewY_k-jFlvk?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ewY_k-jFlvk?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 2<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yKUxU4qcXPs?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/yKUxU4qcXPs?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 3<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/h1BY1VvS7bo?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/h1BY1VvS7bo?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 4<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/CdpdMBn2eHw?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/CdpdMBn2eHw?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 5<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/PzS5Nl_vdtk?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/PzS5Nl_vdtk?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 6<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eOGUpYqmP7U?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/eOGUpYqmP7U?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 7<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/PKaRn8SDX4I?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/PKaRn8SDX4I?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 8<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xp3E7DdqyLA?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/xp3E7DdqyLA?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Vídeo 9<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/pzdyEXrJowg?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/pzdyEXrJowg?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-27859996029718708662012-01-09T18:52:00.000-08:002012-01-09T18:52:58.308-08:00Ciência - pessoas não nascem gays, disse autor de livro sobre a homossexualidade<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlMCy2uzVHnDcF-zgyjuDlBhFui-uRX1DIJgITT7YIQyn1eJGzn7MjLeLYHc7gTVIfOQUFO9FGaqni7oLf6jNoY5jkn6gbvZ2bDwCF7NdALlgNrhnbA0VD1oCUJFcgaYr6ep_4lPIlYw/s1600/algemas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212px" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlMCy2uzVHnDcF-zgyjuDlBhFui-uRX1DIJgITT7YIQyn1eJGzn7MjLeLYHc7gTVIfOQUFO9FGaqni7oLf6jNoY5jkn6gbvZ2bDwCF7NdALlgNrhnbA0VD1oCUJFcgaYr6ep_4lPIlYw/s320/algemas.jpg" width="320px" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">MADRI, 09 Jan. 12 / 05:32 pm (ACI/EWTN Noticias)</span></b></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Em uma entrevista concedida ao jornal espanhol El Pais sobre seu livro "Compreender e sanar a homossexualidade", Richard Cohen, quem se define a si mesmo com um "ex-gay", afirmou que a Associação Norte-americana de Psicologia depois de muitas investigações chegou à conclusão de que as pessoas não nascem homossexuais. O livro do Cohen foi colocado à venda em 2004. Agora em 2012 a editorial LibrosLibres fez uma nova edição que recebeu a aceitação do público incluindo os leitores homossexuais. Entretanto o movimento de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais (conhecido pela sua sigla LGTB) pediu que o livro fosse retirado das livrarias o qual foi considerado como um ataque à liberdade de expressão.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Na entrevista ao El Pais e explicando a verdadeira origem da homossexualidade, Cohen afirmou que "em 2008, a Associação Norte-americana de Psicologia disse que embora houvesse muitas investigações sobre as possíveis causa genéticas, biológicas ou hormonais da orientação sexual, não houve descobertas que permitam aos cientistas chegar à conclusão de que a orientação sexual esteja determinada por um ou vários fatores particulares. A ciência diz que as pessoas não nascem gays".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Ao ser perguntado se a homossexualidade é um fator biológico o autor do livro sustentou que aqueles que experimentam sentimentos homossexuais são homens e mulheres extremamente sensíveis e assinalou que eles "vivem uma relação com seus pais, com seus companheiros e com seu entorno, deferente à dos seus irmãos e às de outras pessoas ao seu redor. Essa sensibilidade pode assentar as bases para os sentimentos homossexuais".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">O autor do livro, que nos últimos 21 anos trabalhou como psicoterapeuta, confessa que suas reflexões partem de uma experiência pessoal e manifestou que "eu mesmo vivi como gay, tive um companheiro gay durante três anos". <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entretanto durante muito tempo Cohen sofreu por viver nesse estado e reconheceu que não recebeu ajuda porque "muitos terapeutas me diziam que eu tinha nascido gay, que não havia nada a ser feito. Que eu devia aceitar e viver uma vida gay".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">O autor explicou que atrás das pessoas homossexuais quase sempre há uma história de dor que preferem ocultar.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">"Sob meu desejo pelos homens havia uma ferida. Não recordava que meu tio tinha abusado sexualmente de mim. É algo que reprimi durante 25 anos, até que fiz minha terapia. Então encontrei a um mentor masculino, heterossexual. Quando experimentei o luto por esse abuso minhas tendências homossexuais desapareceram".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Ao referir-se às causas da homossexualidade Cohen sustenta que o abuso sexual é uma das razões e explicou que "nunca é uma coisa só. É uma combinação de vários fatores. 50 por cento de meus clientes sofreu abuso sexual por parte de alguém do mesmo sexo".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Logo depois de assinalar que os homossexuais são uma porcentagem pequena da população e muitos deles seguem sentindo-se mal consigo próprios apesar de seu bom estado físico já que "não importa quantos músculos desenvolvam, mesmo assim eles se sentem inferiores interiormente".</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Richard Cohen explicou logo que é um mito afirmar que se nasce gay porque cientificamente isso não é válido. "Mas tampouco se pode dizer que ser gay seja uma opção. A pessoa não acorda um dia e decide ser gay. Há uma série de fatores combinados que fazem que alguém se comporte como gay. Tratando centenas de homossexuais venho descobrindo que há uma série de contextos comuns em todos eles", acrescentou.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Finalmente Cohen disse que "nas biografias dos famosos fica claro também: tiveram experiências similares. Rosie O’Donnell, Greg Luganis, Elton John, Ricky Martin, Ellen DeGeneres... todos têm histórias semelhantes.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
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Vídeos Relacionados:</div><br />
<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5fWFdJaDdXM?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/5fWFdJaDdXM?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/FqQC74WnquY?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/FqQC74WnquY?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-60128852111707506442012-01-06T06:05:00.000-08:002012-01-08T19:30:25.836-08:00Bento XVI em Cuba: do medo à esperança<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 16.8pt; margin: 0cm 0cm 12pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN4lrobuLlHiYlOTa5ys5_nEqFP_MHwchSDnDcsTptJdcKurZfe8NapCxPTEOhw7fBrOeuN9vOg2pEVLTbmR1H-Tp8ATiAbYmqeTAfrPPhxlSyfgjTCvgKzhCN0oDXeVbAsSakU9JIXRw/s1600/bento+em+cuba.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN4lrobuLlHiYlOTa5ys5_nEqFP_MHwchSDnDcsTptJdcKurZfe8NapCxPTEOhw7fBrOeuN9vOg2pEVLTbmR1H-Tp8ATiAbYmqeTAfrPPhxlSyfgjTCvgKzhCN0oDXeVbAsSakU9JIXRw/s1600/bento+em+cuba.jpg" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong>Bento XVI em Cuba: do medo à esperança</strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><strong>HAVANA, 04 Jan. 12 / 11:13 am (ACI/EWTN Noticias)</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"></span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">A revista Convivenciacuba.es afirmou que a visita do Papa Bento XVI a Cuba de 26 a 28 de março deve ajudar à ilha a "transitar do medo para esperança" para poder construir um país com liberdade e responsabilidade.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">Em seu editorial de 19 de dezembro, a revista afirmou que "Cuba necessita uma profunda transição. Mas não só uma transição política e econômica. Precisa passar do ódio para a tolerência e a inclusão. Mas sobre tudo e primeiro de tudo, Cuba precisa transitar do medo à esperança".</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">"Cuba não terá mudado realmente se você encontrar medo a seu redor. Se a televisão ameaçar e ataca. Se os jornais forem libelos denigrantes dos diferentes. Se seu bairro for um ninho de desconfiança e delatores. Se seu trabalho for uma matilha de invejas e corrupções, algo anda mal em Cuba e deve mudar", advertiu.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">O artigo advertiu que "onde não há esperança, o futuro se afasta de cada um e do paás", e portanto "a visita do Papa, sua preparação e sua continuidade, podem ser avaliadas pelos passos concretos neste itinerário urgente de transição do medo à esperança e da esperança à reconstrução do País com liberdade e responsabilidade".</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">O editorial também se referiu ao lema "A caridade nos une", escolhido para celebrar os 400 anos do achado da imagem da Virgem da Caridade do Cobre, Padroeira de Cuba, e que é "o fim e o centro da visita papal".</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">O texto indicou que unidade não significa "uniformidade no pensar", e sim inclusão, por isso a viagem do Papa "deve ser inclusiva de todos os representantes da nação cubana, filhos todos da Caridade: crentes, não-crentes, governo, oposição e sociedade civil, os que vivemos na Ilha e os que vivem na Diáspora. Se algum destes grupos ficasse fora da visita papal, e da vida de Cuba, a unidade na caridade não seria possível".</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">A revista também expressou seu desejo de que a visita seja "uma escola testemunhal e profética para a reconstrução de uma sociedade civil só". "É um dever pastoral e evangelizador da Igreja, contribuir com sua missão educadora à formação da soberania cidadã, a participação cívica responsável e a inseparável coerência entre a ética e a política, sem optar por nenhuma ideologia nem opção política partidária", acrescentou.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">O editorial esclareceu que as mudanças estruturais que Cuba requer "não só o o objetivo da visita do Papa mas uma necessidade urgente do povo que o Papa visita e da Igreja que o recebe. Estas mudanças não são tarefa do Papa, ou da Igreja em Cuba exclusivamente, mas cada reforma substancial tem sua base na alma dos povos e no espírito dos cidadãos". </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">O texto também advertiu que Cuba necessita uma reconciliação após cinco décadas de enfrentamentos e que deve incluir "uma comissão da verdade; uns processos judiciais com todas as garantias, sem vinganças nem penas de morte; uma anistia sem amnésia para nunca mais cair no mesmo fosso; e um espírito de magnanimidade que é a mistura do perdão e da fraternidade".</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">O editorial também pediu uma "verdadeira liberdade religiosa", que "não são permissões para cada ação ou obra das Igrejas, nem ter um escritório especial para controlar suas atividades", e sim o direito de cada cidadão a não ser "açoitado, discriminado, excluído ou reprimido por sua fé e pelas consequências que sua fé tem em suas opções políticas, econômicas e sociais".</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">"Promover este conceito mais integral da liberdade religiosa pode ser apoio e fonte, inspiração e complemento de todas as demais liberdades, direitos humanos e expectativas com relação à vida das Igrejas e à visita do Papa", afirmou.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 24pt;">Finalmente a revista exortou os cubanos a "não permanecerem indiferentes diante do acontecer nacional", pois a visita de Bento XVI "não é exclusiva da Igreja, é uma tarefa cívica e religiosa. Todos deveríamos opinar, sugerir, colocar para fora a procissão que levamos dentro, mostrar a alma, já que se trata, sobre tudo, da visita de um líder espiritual".</div></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-3259092985858568712012-01-05T14:39:00.000-08:002012-01-06T05:30:33.631-08:00A Reforma Litúrgica de Bento XVI : Vídeos<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW7f7X8QdaiN-VTaB0n3Dw_ueX-A78QcodkEmugCiO3ric3Q8US3ux8gcjUnSqdZcvYv4OLpNKvwKibJw2C0PAcdHAr7XDDDJL6vRrFoEnI5lcw5APSUL_-0byP2Ac1jMGlaQl_29fjkw/s1600/Santa-Missa-Papa-Bento-XVI-26_09_09-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291px" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW7f7X8QdaiN-VTaB0n3Dw_ueX-A78QcodkEmugCiO3ric3Q8US3ux8gcjUnSqdZcvYv4OLpNKvwKibJw2C0PAcdHAr7XDDDJL6vRrFoEnI5lcw5APSUL_-0byP2Ac1jMGlaQl_29fjkw/s320/Santa-Missa-Papa-Bento-XVI-26_09_09-1.jpg" width="320px" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
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Parte 1<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3gwL-2Pm7uU?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/3gwL-2Pm7uU?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br />
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Parte 2<br />
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<object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/S4MdveoTxeE?version=3&feature=player_detailpage"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/S4MdveoTxeE?version=3&feature=player_detailpage" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-83052093947720118802012-01-05T14:25:00.000-08:002012-01-05T14:25:38.886-08:00Aborto aumenta o risco de câncer de mama em quase 200%<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-fZN1PXXXNO4/TwYi_o-l37I/AAAAAAAAAE0/nzAY7TAhvAY/s1600/04_ENE_abortocancermama.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" rea="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-fZN1PXXXNO4/TwYi_o-l37I/AAAAAAAAAE0/nzAY7TAhvAY/s1600/04_ENE_abortocancermama.jpg" /></a></div>MADRI, 05 Jan. 12 / 10:41 am (<a href="about:blank" target="_self">ACI/EWTN Noticias</a>)<br />
<br />
Um recente estudo demonstrou que o <a href="http://www.acidigital.com/vida/aborto/index.html">aborto</a> aumenta nas mulheres o risco de câncer de mama em 193 por cento e, pelo contrário, as que levaram a término sua gravidez têm muito menor risco que aquelas que nunca estiveram grávidas.<br />
<br />
Segundo uma nota publicada no jornal espanhol La Gazeta, este estudo feito no Irã se une a outros realizados nos Estados Unidos, China e Turquia; somando um total de cinco investigações que nos últimos 18 meses demonstraram que o aborto é uma das principais causa do câncer de mama.<br />
<br />
De acordo à investigação uma primeira gravidez em idade tardia aumenta o risco de câncer de mama, enquanto que mulheres que tiveram várias gravidezes têm 91 por cento menos risco de ter câncer que aquelas que nunca estiveram grávidas.<br />
<br />
O estudo revela ademais que cada novo nascimento reduz o risco de câncer de mama em 50 por cento.<br />
<br />
Os investigadores Hajian-Tilaki K.O. e Kaveh-Ahangar T. da Universidade de Ciências Médicas de Babol realizaram este estudo comparativo com 200 mulheres, 100 delas com câncer de mama diagnosticado recentemente.<br />
<br />
O estudo iraniano chegou pouco antes de que outra pesquisa de cientistas do Sri Lanka revelasse que as mulheres que tiveram um aborto no passado eram 242 por cento mais propensas a contrair câncer de mama.<br />
<br />
Um estudo do ano 2007 realizado por Patrick Carroll do PAPRI(Pension and Population Research Institute) em Londres intitulado "A Epidemia do Câncer de Mama" também demonstrou que o aborto é a principal causa desta enfermidade.<br />
<br />
O Journal of American Physicians and Surgeons (Revista de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos) publicou nessa ocasião o estudo que explicava que em países com altos índices de aborto, como a Inglaterra e Gales, pode-se esperar uma alta incidência de câncer de mama.Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-12933911865915657252012-01-04T17:43:00.000-08:002012-01-04T17:45:45.819-08:00Papa Pio XII salvou 11.000 judeus romanos<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-bRKUIygt4ME/TwUAF9BMDYI/AAAAAAAAAEo/yG4pFSw4vb4/s1600/Papa_Pio_Laterano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" rea="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-bRKUIygt4ME/TwUAF9BMDYI/AAAAAAAAAEo/yG4pFSw4vb4/s320/Papa_Pio_Laterano.jpg" width="320px" /></a><b>Papa Pio XII salvou 11.000 judeus romanos </b></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b>Dados publicados pela fundação Pave the Way</b></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Por Jesús Colina</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Conforme documentação descoberta recentemente por historiadores, a ação direta do papa Pio XII salvou a vida de mais de 11.000 judeus em Roma durante a II Guerra Mundial.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O representante da fundação Pave the Way na Alemanha, o historiador e pesquisador Michael Hesemann, descobriu muitos documentos originais de grande importância ao pesquisar os arquivos da igreja de Santa Maria dell'Anima, a igreja nacional da Alemanha em Roma.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A Pave the Way, com sede nos Estados Unidos, fundada pelo judeu Gary Krupp, anunciou o achado em declaração enviada a ZENIT.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“Muitos criticaram Pio XII por guardar silêncio durante as prisões e quando os trens partiram de Roma com 1.007 judeus, que foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz”, declarou Krupp. “Os críticos não reconhecem nem sequer a intervenção direta de Pio XII para dar fim às prisões, em 16 de outubro de 1943”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“Novos achados provam que Pio XII agiu diretamente nos bastidores para impedir as prisões às 2 horas da tarde do mesmo dia em que elas começaram, mas não conseguiu deter o trem que tinha aquele destino tão cruel”, acrescentou.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Segundo um estudo recente do pesquisador Dominiek Oversteyns, havia em Roma 12.428 judeus no dia 16 de outubro de 1943.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“A ação direta do papa Pio XII salvou a vida de mais de 11.400 judeus”, explica Krupp. “Na manhã de 16 de outubro de 1943, quando o papa soube da prisão dos judeus, enviou imediatamente um protesto oficial vaticano ao embaixador alemão, que sabia que não teria resultado algum. O pontífice mandou então seu sobrinho, o príncipe Carlo Pacelli, até o bispo austríaco Alois Hudal, cabeça da igreja nacional alemã em Roma, que, conforme relatos, tinha boas relações com os nazistas. O príncipe Pacelli disse a Hudal que tinha sido enviado pelo papa e que Hudal devia escrever uma carta ao governador alemão de Roma, o general Stahel, pedindo que as prisões fossem canceladas”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A carta do bispo Hudal ao Generale Stahel dizia: “Precisamente agora, uma fonte vaticana [...] me informou que nesta manhã começou a prisão dos judeus de nacionalidade italiana. No interesse de um diálogo pacífico entre o Vaticano e o comando militar alemão, peço-lhe urgentemente que dê ordem para parar imediatamente estas prisões em Roma e nas regiões circundantes. A reputação da Alemanha nos países estrangeiros exige esta medida, assim como o perigo de que o papa proteste abertamente”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A carta foi entregue em mãos ao general Stahel por um emissário de confiança do papa Pio XII, o sacerdote alemão Pancratius Pfeiffer, superior geral da Sociedade do Divino Salvador, que conhecia Stahel pessoalmente.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Na manhã seguinte, o general respondeu ao telefone: “Transmiti imediatamente a questão à Gestapo local e a Himmler pessoalmente. E Himmler ordenou que, considerado o status especial de Roma, as prisões sejam interrompidas imediatamente”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Estes fatos são confirmados também pelo testemunho obtido durante a pesquisa do relator da causa de beatificação de Pio XII, o padre jesuíta Peter Gumpel.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Gumpel declarou ter falado pessoalmente com o general Dietrich Beelitz, que era o oficial de ligação entre o escritório de Kesselring e o comando de Hitler. O general Beelitz ouviu a conversa telefônica entre Stahel e Himmler e confirmou que o general Stahel tinha usado com Himmler a ameaça de um fracasso militar se as prisões continuassem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b>Institutos religiosos isentos de inspeções nazistas</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Outro documento, “As ações para salvar inumeráveis pessoas da nação judaica”, afirma que o bispo Hudal conseguiu, através dos contatos com Stahel e com o coronel von Veltheim, que “550 instituições e colégios religiosos ficassem isentos de inspeções e visitas da polícia militar alemã”.Só numa destas estruturas, o Instituto San Giuseppe, 80 judeus estavam escondidos.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A nota menciona também a participação “em grande medida” do príncipe Carlo Pacelli, sobrinho de Pio XII. “Os soldados alemães eram muito disciplinados e respeitavam a assinatura de um alto oficial alemão... Milhares de judeus locais em Roma, Assis, Loreto, Pádua e outras cidades foram salvos graças a esta declaração”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Michael Hesemann afirma que é óbvio que qualquer protesto público do papa quando o trem partiu teria provocado o recomeço das prisões.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Ele ainda explica que a fundação Pave the Way tem no seu site a ordem original das SS de prender 8.000 judeus romanos, que deveriam ser enviados para o campo de trabalho de Mauthausen e ser retidos como reféns, e não para o campo de concentração de Auschwitz. Pode-se pensar que o Vaticano acreditasse em negociar a libertação deles.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Soube-se também que o Vaticano reconheceu que o bispo Hudal ajudou alguns criminosos de guerra nazistas a fugir da prisão no fim do conflito.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Por causa de sua postura política, o bispo era persona non grata no Vaticano, e foi repreendido por escrito pelo secretário de Estado vaticano, o cardeal Giovanni Battista Montini (futuro papa Paulo VI), por sugerir que o Vaticano ajudasse os nazistas a fugir.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Gary Krupp, diretor geral da Pave the Way, comentou que a fundação “investiu grandes recursos para obter e difundir publicamente todas estas informações para historiadores e peritos. Curiosamente, nenhum dos maiores críticos do papa Pio XII se deu ao trabalho de vir até os Arquivos Vaticanos abertos (e abertos completamente, desde 2006, até o ano de 1939) para fazer estudos originais. Também não consultaram o nosso site gratuito”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Krupp afirma ter a sincera esperança de que os representantes dos peritos da comunidade judaica romana pesquisem o material original, que se encontra a poucos passos de sua casa.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“Creio que descobriram que mesma existência hoje da que o papa Pio XII chamava ‘esta vibrante comunidade’ deve-se aos esforços secretos deste papa para salvar cada vida”, disse. “Pio XII fez o que pôde, quando estava sob a ameaça de invasão, de morte, cercado por forças hostis e com espiões infiltrados”.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Elliot Hershberg, presidente da Pave the Way Foundation, acrescenta: “No serviço de nossa missão, nos empenhamos em tentar oferecer uma solução para esta controvérsia, que atinge mais de 1 bilhão de pessoas”.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“Temos usado nossos links internacionais para obter e inserir em nosso site 46.000 páginas de documentos originais, artigos originais, testemunhos oculares e entrevistas com especialistas para oferecer esta documentação pronta a historiadores e especialistas.”</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“A publicidade internacional deste projeto tem levado, a cada semana, nova documentação, que mostra como estamos nos movendo para eliminar o bloqueio acadêmico que existe desde 1963.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">ROMA, sexta-feira, 29 de julho de 2011. Disponível em: <a href="http://www.zenit.org/article-28585?l=portuguese"><span style="color: blue;">http://www.zenit.org/article-28585?l=portuguese</span></a></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-9930827433416864852011-11-25T14:47:00.000-08:002011-11-25T14:47:19.608-08:00A verdade: eu menti.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwymw1et0qiRnHg98KifaFrfceSh6NPeMih98Ui4ZII4cr0DIYGa9HlIWB57k0pGJL7z10hPh7bJ6F1gai_YFd7ZdnfLlgCIobYrmQpvkhvXKNDl3bdQh3tpzQeKjMIR7CDIsnImZfMnU/s1600/pinoquio_br_peq.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwymw1et0qiRnHg98KifaFrfceSh6NPeMih98Ui4ZII4cr0DIYGa9HlIWB57k0pGJL7z10hPh7bJ6F1gai_YFd7ZdnfLlgCIobYrmQpvkhvXKNDl3bdQh3tpzQeKjMIR7CDIsnImZfMnU/s320/pinoquio_br_peq.jpg" width="320" /></a><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFrogNet%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFrogNet%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFrogNet%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--> <m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><!--[endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%;">A verdade: eu menti.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Escrito por Mirian Macedo | 17 Novembro 2011<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Original: Artigos - Desinformação - Mídia sem Máscara</span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade. Fui uma subversivazinha medíocre, mal fui aliciada e já caí, com as mãos cheias de material comprometedor. Não tive nem o cuidado de esconder os jornais da organização clandestina a que eu pertencia, eles estavam no meio dos livros de uma estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existia em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Já contei o que eu fazia (quase nada). A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE 30 ANOS! <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Repeti e escrevi a mentira de que tinha tomado choques elétricos (poucos, é verdade), que me interrogaram com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu ficavam ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu menti dizendo que meus 'algozes' diversas vezes se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quanto aos 'empurrões' de que eu fui alvo durante os dias de prisão, não houve violência nem chegaram a machucar; nada mais que um gesto irritado de um dos inquisidores, eu os levava à loucura, com meu 'enrolation'. Sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto". <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ma va! Torturada?! Eu?! As palmadas que dei na bunda de meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade? <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das 'barbaridades e torturas' eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica do torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre." A pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso. Como assim, todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando um dia perguntaram-me<span> </span>se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca' (nome que se dava à maquininha que rodava e dava choque elétrico). Eu não a quis conhecer. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mirian Macedo é jornalista.</div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-8149189602187425752011-11-21T13:57:00.000-08:002011-11-21T14:02:18.115-08:00Bento XVI: Não precisamos imitar os pentecostais. <br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_HOi7mz6CQIKBuU_ZTlevYRWpzmv_ocht7R6-AipTk783Pf2K_1fQl6qnsq3E-GQWpR2LcfISzwCMSqwozB7QQBk3S9IUvjAnoKNQhCasSJ6svI3yQDD363TnEnNMf-U_mXW9cwD9sQ/s1600/Bento.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_HOi7mz6CQIKBuU_ZTlevYRWpzmv_ocht7R6-AipTk783Pf2K_1fQl6qnsq3E-GQWpR2LcfISzwCMSqwozB7QQBk3S9IUvjAnoKNQhCasSJ6svI3yQDD363TnEnNMf-U_mXW9cwD9sQ/s320/Bento.jpg" width="320" /></a><span style="font-size: x-small;"><strong>Publicação Original</strong>: fratresinum.com</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Data:</strong> 18/nov/2011</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bento XVI: Não precisamos imitar os pentecostais. </span></b></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Uma liturgia participativa é importante, mas uma que não seja sentimental”.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Papa Bento XVI inicia hoje uma viagem apostólica de dois dias ao Benim, África. Durante o vôo, o Santo Padre respondeu às tradicionais perguntas dos jornalistas presentes em sua delegação. <span style="color: white;">Entre elas, </span><a href="http://ncronline.org/blogs/ncr-today/transcript-papal-plane" target="_blank"><span style="color: white; text-decoration: none; text-underline: none;">uma a respeito do crescimento das seitas pentecostais no continente africano</span></a><span style="color: white;">:</span> Essas comunidades são um fenômeno global, em todos os continentes. Naturalmente, elas estão presentes sobretudo, de formas diferentes, na América Latina e na África. Diria que seus elementos característicos são muito pouca “institucionalidade” e poucas instituições, dando pouco peso a instituições; uma mensagem que é simples, fácil e compreensível, e aparentemente concreta; e, como você disse, uma liturgia participativa expressando os sentimentos da cultura local, com uma abordagem da religião um tanto sincretista. Tudo isso lhes garante, por um lado, algum sucesso, mas também implica uma falta de estabilidade. Sabemos que alguns [seguidores desses grupos] voltam à Igreja Católica, ou se mudam de uma dessas comunidades para outra.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Então, <b>nós não precisamos imitar essas comunidades</b>, mas devemos nos perguntar o que podemos fazer para dar nova vida à fé Católica. Eu sugeriria, como um primeiro ponto, uma mensagem que é simples e compreensível, mas também profunda. [...]</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo, é importante que nossas instituições não sejam pesadas. O que deve predominar é a iniciativa da comunidade e da pessoa. Finalmente, eu diria que <b>uma liturgia participativa é importante, mas uma que não seja sentimental</b>.<b> A liturgia não deve ser simplesmente uma expressão de sentimentos</b>, mas deve emergir a presença e o mistério de Deus no qual ele entra e pelo qual nós nos permitimos ser formados.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por último, com relação à inculturação, diria que é importante <b>não perdermos a universalidade</b>. <b>Eu preferiria falar de “inter-culturação”, não tanto inculturação</b>. É uma questão de um encontro entre culturas na verdade comum de nossos seres enquanto humanos, em nosso tempo. Então, crescemos numa fraternidade universal. <b>Não devemos perder essa grande coisa que é a catolicidade</b>, de que em todas as partes do mundo somos irmãos e irmãs, somos uma família, onde conhecemos cada um e colaboramos num espírito de fraternidade.</span><br />
A introdução ao missal das celebrações pontificias<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (pág. 11) demonstra como Bento XVI pretende enfatizar essa catolicidade, particularmente na liturgia da Santa Missa a ser celebrada no domingo, no Estádio da Amizade:</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Neste grande dia de encontro eucarístico do Santo Padre com toda a África múltipla em seus costumes e em suas línguas, não hesitamos em empregar a língüa da Igreja Universal, o latim, que tem a vantagem de unificar a oração de nossa assembléia tão diversificada e de manifestar assim a união das vozes e dos corações no canto gregoriano (Missa de Angelis) e na escolha do cânon romano (Oração Eucarística I).</span></div><div align="left"></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-22279871345624993922011-11-09T18:35:00.001-08:002011-11-10T20:44:47.574-08:00O método Gramscista do ENEM<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKI-pcGz7vBmcj0GJbgSIXvJ7rUdBLIPghC_wUpMa-6WlENlUuefu9uEXhS8uGLhkvMy2-6ecepae_w_7Mtav5CUxQD0zTLYXDnhrGNxUYySIqeyMM2wRc-D2E-p0aY6AwFYkN5BKx-4A/s1600/enem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKI-pcGz7vBmcj0GJbgSIXvJ7rUdBLIPghC_wUpMa-6WlENlUuefu9uEXhS8uGLhkvMy2-6ecepae_w_7Mtav5CUxQD0zTLYXDnhrGNxUYySIqeyMM2wRc-D2E-p0aY6AwFYkN5BKx-4A/s320/enem.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Publicação Original: <a href="http://www.puggina.org/">http://www.puggina.org/</a></div><div style="text-align: justify;">Data: 06/11/11 ZERO HORA</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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<em><strong><span style="font-size: large;">E ENTÃO COMO É QUE É?</span></strong></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PERCIVAL PUGGINA</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A fábula da rã que se deixa cozer viva, passivamente, em uma panela de água fria que vai ficando morna, depois quente e, por fim ferve, é perfeitamente aplicável a inúmeras estratégias em curso no país. Se, em vez de avançarem aos poucos, seus condutores saltassem etapas e nos jogassem diretamente onde desejam nos levar, haveria resistência social e os projetos fracassariam. Estão nos cozinhando em fogo baixo. <br />
<br />
Muito se tem escrito sobre o ENEM, esse mastodonte que iniciou como uma avaliação de desempenho do Ensino Médio no país e que, com raras exceções, virou monstruosidade ainda maior - prova de seleção para ingresso nos estabelecimentos de Ensino Superior. Por quê? Porque alguns pedagogos, afinados com o poder político estabelecido, decidiram que era assim que tinha que ser. Já escrevi que quando o "coletivo" aparece com uma ideia, por extravagante que seja, ela acabará prevalente. Não vou discutir, aqui, os aspectos pedagógicos nem as onerosas trapalhadas em que se tem envolvido o tal provão do MEC. Detenho-me sobre uma pauta que não pode transitar sem ser denunciada em vista de seu significado para a democracia. <br />
<br />
A forma federativa de Estado, constitucionalizada no Brasil desde a Proclamação da República, corresponde ao importantíssimo princípio da Subsidiariedade, que ordena competências em níveis superpostos, de tal modo que cada nível só age se o nível que lhe é inferior não puder cumprir bem suas atribuições. Esse princípio, que preserva, na base, a iniciativa dos indivíduos e, logo acima, a iniciativa das comunidades locais, e assim sucessivamente, tem óbvias aplicações no campo da Administração, do Direito, da Política e da Ética. Pois eis que, ao conjunto de ações centralizadoras já adotadas no Brasil, sempre pelo reverso desse respeitável princípio, soma-se agora o ENEM, como nova intromissão/cessão de autonomia em favor da União. Num país do tamanho do Brasil, as vagas nos estabelecimentos de Ensino Superior tornam-se disputadas nacionalmente, com estudantes transferindo-se de Garanhuns para Santana do Livramento e vice-versa, como se estivessem tomando lotação para ir ao colégio. Absurdo! <br />
<br />
O sistema sempre foi descentralizado, regionalizado e, por fim, como convém, foi se municipalizando. Os investimentos que proporcionaram a maior parte dessas instituições de ensino resultaram de esforço, poupança ou pleitos locais. O provão nacional é uma cessão de autonomia no controle da porta de entrada do Ensino Superior! <br />
<br />
Li todo o Caderno Amarelo aplicado este ano. Para quem está afeito às relações entre a linguagem e a política fica fácil perceber, em algumas questões, o emprego gramsciano do vocabulário e o uso da prova como instrumento de doutrinação e construção da hegemonia política. A centralização serve para muitos males, inclusive para esse específico mal. Serve para a submissão de Estados e municípios. Serve para a cooptação de maiorias parlamentares. Serve para afastar a sociedade de decisões ditas participativas pelo envolvimento de grupos sociais devidamente aparelhados. Serve para a corrupção. Serve, esplendidamente, para o uso da rede de ensino como instrumento de doutrinação (vide livros do MEC!). E, porque tem sido assim, em tudo e com tudo, também esse ENEM vai a serviço dos mesmos instrumentos de centralização e hegemonia. <br />
<br />
Enquanto a panela aquece para as festas do poder, canta-se como em outras comemorações: "Para a União não vai nada? Tudo! Então como é que é? É big, é big, é big, big, big." Pobre federalismo brasileiro. <br />
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06/11/2011 </div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-86691617262669972522011-10-01T17:05:00.000-07:002012-02-01T04:50:22.634-08:00Gay: "O Estado sou eu!"<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUvQBw-YRSxuFb1-Lkkuf0_vOyURJaynM5jt8unju0ciDEUQ4wl7qIWIA1XXfs1KN6O3dlZtc4Yp8qYXaTgz4O-5Rj_IDbgI0P_w90m1fsYOWxy_pfpPtJqC_zct3zpmUG0KRT8X39tF8/s1600/mordaca-gay.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUvQBw-YRSxuFb1-Lkkuf0_vOyURJaynM5jt8unju0ciDEUQ4wl7qIWIA1XXfs1KN6O3dlZtc4Yp8qYXaTgz4O-5Rj_IDbgI0P_w90m1fsYOWxy_pfpPtJqC_zct3zpmUG0KRT8X39tF8/s1600/mordaca-gay.jpg" /></a><strong><span style="font-size: large;">Programa Viva em Verdade</span></strong></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: x-small;">Gravado dia 27/09/2011</span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: x-small;">Porto Alegre, estudio Tabor.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: x-small;"><em>José Antonio Rosa</em></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: x-small;"><em>Manoel L. Prates Guimarães</em></span></div><span style="font-size: x-small;"><em>Marcelo Ragagnin</em></span><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><strong><span style="font-size: large;">Gay: “O Estado sou eu!”</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Lembremos da histórica frase de Luís XIV: <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">"<i>L'État c'est moi</i>" (em português: O Estaddo sou eu). Rei frances de 1643 a 1715, no dito período do abolutismo. Diferentemente do seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais. Lembrado até os dias de hoje pelos historiadores como o “Rei Sol”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Vivemos em um contexto histórico e cultural que tem imposto sobre as nossas sociedades uma mentalidade absoluta no que tange privilégios a pequenos grupos que se consideram categoricamente superiores. Onde nem todo o respeito e favor que possam conseguir será suficiente para que se indenize o tanto que calculam que toda a sociedade os deva. Segundo suas contas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O totalitarizmo gay é a bandeira da vez nesta revolução contra a moral e a dignidade humana. Corrente que desaguará em leitos mais profundos na busca de desintegrar os valores naturais do ser humano, como com o direito à pedofilia e ao incesto, adquiridos e garantidos pelas constituições federais. Esta realidade é próxima aos nossos olhos e materializa-se pelas conquistas de direito, cedidas nos últimos tempos pelo Parlamento e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Justiça Federal, e por último, sequenciada pelas notícias veículadas nos principais meios de comunicação deste mês de setembro onde a OAB (Ordem dos advogados do Brasil), elabora um estatuto de um Projeto de Emenda Constituicional que amplia constitucionalmente os direitos de cidadãos viciados em práticas imorais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O Cristianismo é profundamente alvejado neste contexto, pois tem no Sangue de Cristo e em sua Ressurreição a eterna elevação da dignidade do homem. À dignidade de filhos de Deus, por Jesus Conquistada e justificada. </span><b><i>“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”</i> 2 Coríntios 5.21.</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">É por esta razão que o programa Viva em Verdade reuniu para uma conversa. Mas muito mais que isto, para um alerta formativo! Três convidados, com know-how, para abordar o assunto em defesa da moral cristã e da dignidade do homem. Porque a nossa esperança está em Cristo e a nossa confiança nas mãos da Imaculada Virgem Maria. São eles: O advogado, radialista e formador de casais Marcelo Ragagnin; o advogado e formador cristão José Antonio Rosa e o Promotor de Justiça e fundador da Comunidade Paz & Mel Manoel Luis Prates Guimarães.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span style="font-size: x-large;">Confiram os Áudios do Programa</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Viva em Verdade</span><br />
<strong><u><em>Gay: "O Estado sou</em> eu!"</u></strong> Parte I<br />
Apresentação e primeiro bloco - Origens e Progresso do Totalitarismo Gay<br />
<strong><u><em>Gay: "O Estado sou</em> eu!"</u></strong> Parte II<br />
Segundo bloco - Gay Total é só a porta do Nefasto<br />
Dowload em mp3<br />
<a href="http://www.4shared.com/audio/v-NldUHu/Viva_em_Verdade_01-1.html" target="_blank"><span style="color: yellow;">Viva em Verdade 01-1.mp3</span></a><br />
<span style="color: yellow;"><br />
</span><br />
<a href="http://www.4shared.com/audio/zOLo34Hb/Viva_em_Verdade_01-2.html" target="_blank"><span style="color: yellow;">Viva em Verdade 01-2.mp3</span></a><br />
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<em>Luiz Fernandes (Nando)</em><br />
<em><span style="font-size: x-small;">Consagrado da Comunidade Paz e Mel</span></em><br />
<em><span style="font-size: x-small;">Colaborador do Viva em Verdade</span></em><br />
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<strong><u><em>Gay: "O Estado sou</em> eu!"</u></strong> Parte I<br />
Apresentação e primeiro bloco - Origens e Progresso do Totalitarismo Gay</div><br />
<embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" height="250" src="http://www.4shared.com/embed/823340410/71f6521b" type="application/x-shockwave-flash" width="420"><br />
<br />
<strong><u><em>Gay: "O Estado sou</em> eu!"</u></strong> Parte II<br />
Segundo bloco - Gay Total é só a porta do Nefasto<br />
<br />
<embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" height="250" src="http://www.4shared.com/embed/823940347/3631061e" type="application/x-shockwave-flash" width="420"></embed>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-8038089653012152312011-09-17T21:54:00.000-07:002011-09-17T21:54:32.595-07:00O Desejo de Mudança<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnz1dkWedZR2_leWlQTj8UCZsZS93s2UFnA-JoWJF0Oz50OQagTYlpCEQ9kvYIfAXomk9KOB0j4299JZrNu5TgRl4N2FL8nCmv5ivPQfhbD1XYfMtPjQydEJ0WjVhE_vRj36LPtxDymA/s1600/mudar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" rba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnz1dkWedZR2_leWlQTj8UCZsZS93s2UFnA-JoWJF0Oz50OQagTYlpCEQ9kvYIfAXomk9KOB0j4299JZrNu5TgRl4N2FL8nCmv5ivPQfhbD1XYfMtPjQydEJ0WjVhE_vRj36LPtxDymA/s320/mudar.jpg" width="295px" /></a>O Desejo e Mudança</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Desconheço alguém que não tenha anseios, que não elabore mesmo que no inconsciente a transformação de um algo em si, para o seu bem e o principalmente para o bem do outro. É isso mesmo! Nosso desejo de mudança tem sua razão intrínseca no bem alheio. Por nós mesmos, este motivador seria facilmente sucumbido, negado, desqualificado. Porque adaptar-se a si é perfeitamente natural. Viver com minhas imperfeições e minhas misérias, quando não tenho a referência do outro. Faz com que elas não sejam tão imperfeitas assim e nem tão miseráveis. Sendo assim, o desejo de mudança fica em um plano muito menos seletivo, muito menos agudo e terrivelmente superficial. </div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Lembro-me do Pequeno Príncipe, de Saint Exupéry, com suas motivações tão genuínas em virtude do amor por sua rosa e seus vulcões, mesmo morando no pequenino planeta B612. Em contradição com aqueles planetas que ele (o Pequeno Príncipe) conheceu, onde só havia uma pessoa por planeta. Um, com um rei que reinava sozinho no seu reino de um homem só; outro com um louco solitário administrador de estrelas e ainda outro, com um homem que era acendedor de lampião, que trabalhava obstinadamente, acendendo e apagando um lampião sem saber a razão de sua tarefa.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Não trazer em sua consciência, todos os dias, este desejo de transformação rumo à perfeição e santidade, é um grave problema. É como varrer uma casa e colocar a sujeira do quarto para a sala, da sala para o banheiro, conforme a conveniência. Eu não a vejo, não me incomoda, então não está lá. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento”</i> (1Pe 1: 14-15).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O escritor C.S Lewis em, O Cristianismo Puro e Simples, nos fala: “A vida cristã é simplesmente um processo de ter seu caráter natural transformado em um caráter de Cristo.” O mesmo autor diz ainda: “Os desejos mais privados e pontos de vista de alguém, são as coisas que devem ser mudadas.” Portanto, todo o desejo verdadeiro de mudança vem deste pressuposto: Cristo morreu por nós, e consigo nos deu a condição de morrermos pelo outro. A raiz do desejo de transformação é o Sacrifício de Cristo. Que tem no seu âmago o outro. Neste caso, nós.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A parábola do jovem rico, que não abandonou o que tinha (MT 19: 16-22), e a vocação de Pedro para ser pescador de homens (MT 4, 19-20) são a dicotomia entre o pobre desejo e o profundo desejo de mudança. </div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Não desanimes! Põe tua confiança no Senhor, olha ao teu redor e tente novamente.</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Em Cristo...</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Luiz Fernandes (Nando) </div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;">Consagrado da Comunidade Paz e Mel</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42pt;"><a href="mailto:luuizfernandes@yahoo.com.br"><span style="color: blue;">luuizfernandes@yahoo.com.br</span></a></div><br />
<img height="96px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnz1dkWedZR2_leWlQTj8UCZsZS93s2UFnA-JoWJF0Oz50OQagTYlpCEQ9kvYIfAXomk9KOB0j4299JZrNu5TgRl4N2FL8nCmv5ivPQfhbD1XYfMtPjQydEJ0WjVhE_vRj36LPtxDymA/s320/mudar.jpg" style="filter: alpha(opacity=30); left: 132px; mozopacity: 0.3; opacity: 0.3; position: absolute; top: 59px; visibility: hidden;" width="88px" />Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-29950067181991065602011-08-23T13:59:00.000-07:002011-08-23T13:59:21.585-07:00Mitos Litúrgicos Parte 4<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0kalEqdLqt3H_wJ201CJr5XLOGFQcYZO8OwkInQ7wRpFrTDzxQTcLeWauC-rEbL8GHgkNEhSBsoCeiQC58qocQQnY1fBgnV5L7PNsgdPg2TvPlHjd_pr6uXMtjvv-lmTudWpjuU_r_I4/s1600/Padre+Robetto+Grande+Osten.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0kalEqdLqt3H_wJ201CJr5XLOGFQcYZO8OwkInQ7wRpFrTDzxQTcLeWauC-rEbL8GHgkNEhSBsoCeiQC58qocQQnY1fBgnV5L7PNsgdPg2TvPlHjd_pr6uXMtjvv-lmTudWpjuU_r_I4/s320/Padre+Robetto+Grande+Osten.jpg" width="221px" /></a></div><b><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-size: small;"><strong><span style="font-size: small;">Mitos Litúrgicos Parte 4.</span></strong></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span>Autor: Francisco Dockhorn </span></span><span><span style="font-size: x-small;">Colaborador do Viva em Verdade<br />
Revisão teológica: Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen-RS</span></span></div></b><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 25: “Cada comunidade deve ter a Missa do seu jeito”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não deve e não pode ter a Missa do seu jeito, e sim do jeito católico.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Concílio Vaticano II já dizia (Sacrossanctum Concilium, 22): “Ninguém mais, absolutamente, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Escreveu o saudoso Papa João Paulo II : (Ecclesia de Eucharistia, n. 52) “Atualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obediência às normas litúrgicas como reflexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna presente em cada celebração da Eucaristia. O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere, demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja. (…) A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu caráter sagrado nem a sua dimensão universal.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Também a Instrução Inaestimabile Donum, de 1980, afirma: “Aquele que oferece culto a Deus em nome da Igreja, de um modo contrário ao qual foi estabelecido pela própria Igreja com a autoridade dada por Deus e o qual é também a tradição da Igreja, é culpado de falsificação.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, afirmou: “É preciso que volte a ser claro que a ciência da liturgia não existe para produzir constantemente novos modelos, como é próprio da indústria automobilística. (…) A Liturgia é algo diferente da invenção de textos e ritos, porque vive, precisamente, do que não é manipulável.” (”O Sal da Terra”)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 26: “Pode-se fazer tudo o que o Missal não proíbe”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não se pode.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Concílio Vaticano II proíbe acréscimos na Sagrada Liturgia, como foi dito acima (Sacrossanctum Concílium, n.22). A interpretação do Missal é estrita: assim, na Santa Missa, faz-se somente o que o Missal determina e nada mais do que isso.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Esta é uma diferença entre a Santa Missa e os grupos de oração, os encontros de evangelização e outros momentos fora da Sagrada Liturgia, onde pode-se usar de uma espontaneidade que não tem lugar dentro da Missa.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Rito, por sua própria essência, prima pela unidade. Diz a Instrução Redemptionis Sacramentum (n.11) :</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“O Mistério da Eucaristia é demasiado grande «para que alguém possa permitir tratá-lo ao seu arbítrio pessoal, pois não respeitaria nem seu caráter sagrado, nem sua dimensão universal. Quem age contra isto, cedendo às suas próprias inspirações, embora seja sacerdote, atenta contra a unidade substancial do Rito romano, que se deve cuidar com decisão (…) Além disso, introduzem na mesma celebração da Eucaristia elementos de discórdia e de deformação, quando ela tem, por sua própria natureza e de forma eminente, de significar e de realizar admiravelmente a Comunhão com a vida divina e a unidade do povo de Deus.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Também o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, juntamente o Messori, no livro “A Fé em Crise?”, publicado em 1985, afirma: “A liturgia não vive de surpresas ’simpáticas’, de intervenções ‘cativantes’, mas de repetições solenes (…) Também por isso ela deve ser ‘predeterminada’, ‘imperturbável’, porque através do rito se manifesta a santidade de Deus. Ao contrário, a revolta contra aquilo que foi chamado ‘a velha rigidez rubricista’, (…) arrastou a liturgia ao vórtice do ‘faça-você-mesmo’, banalizando-a, porque reduzindo-a à nossa medíocre medida” .</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 27: “O padre é autoridade, por isso deve-se obedecê-lo em tudo”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não se deve.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Santa Igreja é hierárquica, e uma determinação de um sacerdote que vá contra uma determinação de Roma é automaticamente nula.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Concílio Vaticano II, como foi dito acima, deixa claro que nem mesmo os sacerdotes podem alterar a Sagrada Liturgia (Sacrossanctum Concilium, n. 22)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, é incisivo em dizer (”O Sal da Terra”) : “Do que precisamos é de uma nova educação litúrgica, especialmente também os padres.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Redemptionis Sacramentum afirma ainda que todos tem responsabilidade em procurar corrigir os abusos litúrgicos, mesmo quando isso implica em expor queixa aos superiores. Diz o documento (n. 183-184):</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“De forma muito especial, todos procurem, de acordo com seus meios, que o santíssimo sacramento da Eucaristia seja defendido de toda irreverência e deformação, e todos os abusos sejam completamente corrigidos. Isto, portanto, é uma tarefa gravíssima para todos e cada um, excluída toda acepção de pessoas, todos estão obrigados a cumprir este trabalho. Qualquer católico, seja sacerdote, seja diácono, seja fiel leigo, tem direito a expor uma queixa por um abuso litúrgico, ante ao Bispo diocesano e ao Ordinário competente que se lhe equipara em direito, ante à Sé apostólica, em virtude do primado do Romano Pontífice. Convém, sem dúvida, que, na medida do possível, a reclamação ou queixa seja exposta primeiro ao Bispo diocesano. Para isso se faça sempre com veracidade e caridade.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 28: “Procurar obedecer à leis é farisaísmo”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é, se essas leis forem leis instituídas por Deus ou por quem Deus delega tal poder.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O que Nosso Senhor censurou nos fariseus NÃO foi a preocupação em obedecer em santas leis de Deus. O próprio Senhor disse: “Se guardardes os Meus Mandamentos, sereis constantes no Meu Amor, como também Eu guardei os Mandamentos de Meu Pai e persisto no Seu Amor.” (Jo 15, 10-11) E ainda: “Não julgueis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdades vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aqueles que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus.” (Mt 5, 17-19)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A lei divina precisa ser obedecida. Os erros que Nosso Senhor condenou nos fariseus foram dois: o fato de eles ensinarem uma coisa e viverem outra (”Este povo somente Me honra com os lábios; mas seu coração está longe de Mim” - Mc 7,6); e o fato de eles interpretarem a lei de forma errada em algumas ocasiões (”Deixando o mandamento de Deus, vos apegais à tradição dos homens” - Mc 7,8), como no caso da proibição deles em relação às curas realizadas em dia de Sábado.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não existe distinção entre obedecer diretamente a Deus e obedecer a lei da Santa Igreja. Nosso Senhor confiou a São Pedro, o primeiro Papa (Mateus 16,18-19), o poder de ligar e desligar. O Catecismo da Igreja Católica explica que “o poder de ligar e desligar” significa a autoridade de absolver os pecados, pronunciar juízos doutrinais e tomar decisões disciplinares na Igreja.” (n. 553) Por isso, recusa de sujeição à lei da Santa Igreja é pecado contra o 1º mandamento (Cat., n. 2088-2089)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Obedecer à lei da Santa Igreja é obedecer à Deus; obedecer à Deus é obedecer também a lei da Santa Igreja.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 29: “O que importa é o coração”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não exclusivamente.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Aos que afirmam que “o que importa é o coração”, vale lembrar que aqui não cabe a aplicação deste princípio, pois isso implicaria colocar-se em contraposição com grandes parte das normas litúrgicas da Santa Igreja, bem como com os diversos sinais e símbolos litúrgicos (paramentos, velas, flores, incenso, gestos do corpo, etc), que partem da necessidade de se manifestar com sinais externos a fé católica a respeito do que acontece no Santo Sacrifício da Missa, bem como manifestar externamente a honra devida a Deus. A atitude interna é fundamental, mas desprezar as atitudes externas é um erro.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A este respeito, escreveu o saudoso Papa João Paulo II: “De modo particular torna-se necessário cultivar, tanto na celebração da Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença Real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo. (…) Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo.” (Mane Nobiscum Domine, 18)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O ser humano é corpo e alma, e faz parte da natureza humana manifestar a disposição interior por meio de gestos (abraçar, dar presente, se vestir bem, arrumar a mesa para uma festa). E a Sagrada Liturgia é perfeitamente compatível com a natureza e as necessidades do ser humano.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">É preciso haver um equilíbrio no sentido de que a disposição interna é expressa pelos gestos externos, e os gestos externos, por sua vez, reforçam a disposição interna. É um círculo vicioso.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Os gestos externos sem a disposição interior são um erro (farisaísmo); a disposição interior sem a atenção aos gestos externos também é um erro, pois se contrapõe à elementos fundamentais da Sagrada Liturgia (afinal, somos alma e corpo, não somos o “Gasparzinho”).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Por exemplo: como vamos convencer o mundo que Nosso Senhor Jesus Cristo está verdadeiramente presente no Santíssimo Sacramento, se tratarmos a Hóstia Consagrada como um alimento qualquer?</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">É preciso frizar aqui a importância do vestir-se com solenidade na Sagrada Liturgia. O Catecismo da Igreja Católica (n. 1387) afirma, sobre o momento da Sagrada Comunhão: “A atitude corporal - gestos, roupa - há de se traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">É preciso evitar, então, primeiramente as roupas que expõe o corpo de forma escandalosa, como decotes profundos, shorts curtos ou blusas que mostrem a barriga. Mas convém que se evite também tudo o que contraria, como afirma o Catecismo, a alegria, a solenidade e o respeito - isto é, banaliza o momento sagrado.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O bom senso nos mostra, por exemplo, que partindo d princípio da solenidade, é melhor que se use uma calça do que uma bermuda. Ora, na nossa cultura, não se vai a um encontro social solene usando uma bermuda!</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O bom senso nos mostra também que, partido do princípio do respeito e da não-banalização do sagrado, é melhor que se evite roupas que chamam atenção para o corpo ou para elementos não relacionados com a Sagrada Liturgia. É melhor que uma mulher, por exemplo, utilize uma blusa com mangas do que um blusa de alcinha; é melhor que utilize uma calça discreta, saia ou vestido do que uma calça “mulher-gato” (isto é, apertadíssima); também é melhor que se utilize, por exemplo, uma camisa ou camiseta discreta do que uma camiseta do Internacional ou do Grêmio.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">São Josemaria Escrivá, em um de suas fantásticas homilias, recorda seus tempos de infância, dizendo: “”Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor.” Afirma ainda: “Quando na terra se recebem pessoas investidas em autoridade, preparam-se luzes, música e vestes de gala. Para hospedarmos Cristo na nossa alma, de que maneira não devemos preparar-nos?” (”Homilias sobre a Eucaristia”, Ed. Quadrante)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Vivemos em uma sociedade de imagens, e uma imagem fala mais do que mil palavras…</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 30: “A Missa Tridentina é antiquada”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Missa Tridentina é o Rito Romano celebrado na sua forma tradicional, promulgada pelo Papa São Pio V no Concílio de Trento. As diferenças entre a Missa Tridentina e a forma do Rito Romano aprovada pelo Papa Paulo VI NÃO são somente a posição do sacerdote e a língua litúrgica (pois como foi dito acima, também na forma moderna do Rito Romano é lícito celebrar em latim e com o sacerdote e povo voltados na mesma direção). As diferenças vão além: dizem respeito principalmente ao conjunto de ações do sacerdote, dos demais ministros e do povo que participa, bem como às orações previstas no Rito.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Com o Motu Próprio Summorum Pontificum, publicado em 2007, o Santo Padre demonstrou que essas duas formas do Rito Romano não são apenas duas formas válidas e lícitas, mas também duas formas autenticamente católicas de celebrar, e por isso mesmo, não há contradição entre elas. Escreveu o Santo Padre: “Estas duas expressões da lei da oração (lex orandi) da Igreja de maneira nenhuma levam a uma divisão na lei da oração (lex orandi ) da Igreja, pois são dois usos do único Rito Romano.” (Summorum Pontificum) E ainda: “As duas Formas do uso do Rito Romano podem enriquecer-se mutuamente (…) Não existe qualquer contradição entre uma edição e outra do Missale Romanum.” (Carta aos Bispos, que acompanhou o Motu Próprio)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Santo Padre ainda fez questão de mostrar que a Missa Tridentina NÃO se contrapõe ao Concílio Vaticano II: “”Há o temor de que seja aqui afectada a autoridade do Concílio Vaticano II e que uma das suas decisões essenciais - a reforma litúrgica - seja posta em dúvida. Tal receio não tem fundamento.” (Carta aos Bispos)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, já havia escrito (em “O Sal da Terra): “A meu ver, devia-se se deixar seguir o rito antigo com muito mais generosidade àqueles que o desejam. Não se compreende o que nele possa ser perigoso ou inaceitável. Uma comunidade põe-se em xeque quando declara como estritamente proibido o que até então tinha tido como o mais sagrado e elevado, e quando considera, por assim dizer, impróprio o desejo desse elemento. Pois em que se poderá acreditar ainda do que ela diz? Não voltará a proibir amanhã o que hoje prescreve? (…) Infelizmente, entre nós, a tolerância de experiências aventureiras é quase ilimitada; contudo, a tolerância a liturgia antiga é praticamente inexistente. Desse modo, está-se certamente no caminho errado.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 31: “Para celebrar a Missa Tridentina é preciso autorização do Bispo local”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não precisa, nem o Bispo local pode exigir isso.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Com o Motu Próprio Summorum Pontificum, o Santo Padre Bento XVI liberou universalmente a celebração da Missa Tridentina (antes, ela estava restrita à autorização dos bispos locais).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 32: “Ir à Missa dominical não é obrigação”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">É moralmente obrigado aos católicos participarem da Santa Missa Dominical, sim.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Muitos relativizam isso falando coisas como “não se visita um amigo por obrigação, mas por amor”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Evidentemente, Deus é Aquele que nos amou primeiro, precisa ser nosso melhor amigo e é digno de todo nosso amor e de todo nossa adoração. Porém, não estamos falando aqui de um “amiguinho qualquer”, mas de Deus!</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">E é Justo que se obedeça as Suas Leis, que inclui a Lei da Santa Igreja, como foi explicado acima. Estamos moralmente obrigado a isso. Isso é dar a Deus o que é de Deus (Mateus 22, 21).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz o Catecismo: “O Mandamento da Igreja determina e especifica a Lei do Senhor. Aos Domingos e nos outros dias de festa preceito, os fiéis tem a obrigação de participar da Missa. Satisfaz ao preceito de participar da Missa quem assista à Missa celebrada segundo o rito católico no próprio dia ou na tarde do dia anterior.” (n. 2180) A participação na Santa Missa no Sábado à tarde, portanto, cumpre o preceito dominical.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Além disso, devem ser guardados como dia de festa de preceito o “dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de risto, de Santa Maria, Mãe de Deus, de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os santos.” (n 2177). Os fiéis católicos tem, portanto, obrigação de participar da Santa Missa também nos dias de cada uma dessas festas ou nas tardes dos dias anteriores à cada uma delas.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">No Brasil, para facilitar o cumprimento do preceito, várias destas festas são transferidas para o Domingo, por determinação da CNBB com a aprovação da Santa Sé. As únicas que permaneceram no calendário litúrgico além dos Domingo são: Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo (25 de dezembro), Santa Maria, Mãe de Deus (01 de Janeiro), Corpus Christi (data móvel) e Imaculada Conceição da Virgem Maria (08 de Dezembro) - ver comentário do Pe. Jesús Hortal sobre o cânon 1246, no Código de Direito Canônico editado pela Loyola.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Ainda em relação à participação da Santa Missa nos dias de preceito, o Catecismo deixa claro: “Os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser por motivos muito sérios (por exemplo, uma doença, cuidado com bebês) ou se forem dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado mortal.” (n. 2181) O cânon 1245 afirma que o pároco pode conceder ao fiel, por razão justa, a dispensa da obrigação de guardar uma festa de preceito.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><i>Importa dar a Deus o que é de Deus (Mateus 22, 21).<br />
“Amor com amor se paga”, diz São João da Cruz, doutor da Santa Igreja.<br />
Persevera no amor quem vive os mandamentos de Deus (Jo 15,10).</i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-small;">Referências Bibliográficas</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>BENTO XVI</b>, Papa. Carta aos Bispos que acompanha o Motu Próprio Summorum Pontificum. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2007/documents/hf_ben-xvi_let_20070707_lettera-vescovi_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>BENTO XVI</b>, Papa. Carta apostólica Motu proprio datae Summorum Pontificum sobre o uso da Liturgia Romana anterior a reforma de 1970. Disponível digitalizado (tradução não-oficial para o português) em: http://www.zenit.org/article-15585?l=portuguese e (original em latim) em: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/motu_proprio/documents/hf_ben-xvi_motu-proprio_20070707_summorum-pontificum_lt.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>BENTO XVI</b>, Papa. Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis sobre a Eucaristia fonte e ápice da vida e da Missão da Igreja. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20070222_sacramentum-caritatis_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>BETTENCOURT</b>, Estêvão, OSB. Comungar de Joelhos ou em pé? In: Revista “Pergunte e Responderemos”. Nº 493 - Ano : 2003 - Pág. 330. Disponível digitalizado em: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESTEVAO&id=deb0108</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>CONCÍLIO DE TRENTO</b>. Documentos das sessões do Concílio tridentino. Parte da documentação conciliar tridentina pode ser encontrada digitalizada (em espanhol) em: http://multimedios.org/docs/d000436/</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>CONCÍLIO VATICANO II</b>. Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19641121_lumen-gentium_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>CONCÍLIO VATICANO II</b>. Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19631204_sacrosanctum-concilium_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>ESCRIVÁ</b>, São Josemaría. Homilias sobre a Eucaristia. Editora Quadrante.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>JOÃO PAULO II</b>, Papa. Carta Apostólica Mane nobiscum Domine para o ano da Eucaristia. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_20041008_mane-nobiscum-domine_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>JOÃO PAULO II</b>, Papa. Carta Apostólica Ordinatio Sacredotalis sobre a ordenação sacerdotal reservada somente aos homens. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_22051994_ordinatio-sacerdotalis_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"> <b>JOÃO PAULO II</b>, Papa. Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja. Disponível digitalizado em: http://212.77.1.247/holy_father/special_features/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_ecclesia_eucharistia_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>JOÃO PAULO II</b>, Papa. Quirógrafo sobre Música Sacra no centenário do Motu Proprio Tra le sollecitudini. Disponível digitalizado em: www.arquidiocese-sp.org.br/download/documentos/doc_santa_se-musica_liturgica.doc</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>PAULO VI</b>, Papa. Carta Encíclica Mysterium Fidei sobre o Culto da Sagrada Eucaristia. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_03091965_mysterium_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>PIO X</b>, Papa. Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>PIO XII</b>, Papa. Carta Encíclica Mediator Dei sobre a Sagrada Liturgia. Disponível digitalizado: http://www.vatican.va/holy_father/pius_xii/encyclicals/documents/hf_p-xii_enc_20111947_mediator-dei_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>RATZINGER</b>, Joseph; MESSORI, Vitorio. A Fé em Crise? ISBN: 8512003804</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>RATZINGER</b>, Joseph. El espíritu de la Liturgia - uma Introducción. Madrid: Ediciones Cristandad SA.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>RATZINGER</b>, Joseph. Sal da Terra. ISBN: 9729035423</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>VATICANO</b>. Catecismo da Igreja Católica. Disponível digitalizado em: http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>VATICANO</b>. Código de Direito Canônico. Tradução oficial da CNBB. São Paulo: Loyola, 1983.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>VATICANO</b>, Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Instrução Geral do Missal Romano. Disponível digitalizado (edição típica de 2002) em: http://www.presbiteros.com.br/old/Liturgia/MissalRomano.htm ou em: http://www.arquidiocese-sp.org.br/download/documentos/doc_santa_se-instrucao_geral_do_missal_romano.doc</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>VATICANO</b>, Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Instrução Memoriale Domini sobre a Maneira de distribuição da Sagrada Comunhão. Disponível digitalizado em: http://www.veritatis.com.br/article/5453/memoriale-domini</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>VATICANO</b>, Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Instrução Redemptionis Sacramentum sobre algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia. Digitalizado disponível em: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/documents/rc_con_ccdds_doc_20040423_redemptionis-sacramentum_po.html</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<span style="font-size: x-small;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 1: <a href="http://migre.me/5pknh"><span style="color: #888888;">http://migre.me/5pknh</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 2: <a href="http://migre.me/5xXmM"><span style="color: #888888;">http://migre.me/5xXmM</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 3: <a href="http://migre.me/5xXBL">http://migre.me/5xXBL</a></div></div></span>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-91271541220205875912011-08-23T13:47:00.000-07:002011-08-23T13:49:42.103-07:00Mitos Litúrgicos Parte 3<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3AlBu_n3epD-6ScQy-OTHpzlYB31BOxg2DyiN_0rs2keFbUg1Kvg6Bcpw_0HGzjwqZJQoIuzQZJ5HA7zlmszAafw5ZPY79fM3H0XfPTWQBCz1gP2gLT72TzHaGalnESBd1Jcnyj_d4o0/s1600/C%25C3%25ADrio+e+Bento+XVI.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211px" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3AlBu_n3epD-6ScQy-OTHpzlYB31BOxg2DyiN_0rs2keFbUg1Kvg6Bcpw_0HGzjwqZJQoIuzQZJ5HA7zlmszAafw5ZPY79fM3H0XfPTWQBCz1gP2gLT72TzHaGalnESBd1Jcnyj_d4o0/s320/C%25C3%25ADrio+e+Bento+XVI.jpg" width="320px" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-size: medium;"><strong>Mitos Litúrgicos Parte 3.</strong></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Autor: Francisco Dockhorn </span><br />
<span style="font-size: x-small;">Colaborador do Viva em Verdade<br />
Revisão teológica: Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen-RS</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 14. “A comunhão tem que ser em duas espécies”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não tem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Embora a Comunhão sob duas espécies tenha um significado simbólico expressivo (Redemptionis Sacramentum, n.100), a Santa Igreja tem a justa preocupação de evitar heresias e profanações, e por isso só permite a Comunhão sob duas espécies em casos particulares e sob rígidas determinações.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Por isso que o Sagrado Magistério, no Concílio de Trento (séc. XVI), definiu alguns princípios dogmáticos á respeito da Comunhão Eucarística sob as duas espécies; princípios estes que foram expressamente relembrados na Redemptionis Sacramentum (n. 100). Assim definiu o Concílio de Trento (n. 930-932): “Por nenhum preceito divino [os fiéis] estão obrigados a receber o sacramento da Eucaristia sob ambas as espécies, e que, salva a fé, de nenhum modo se pode duvidar que a comunhão debaixo de uma [só] das espécies lhes baste para a salvação. (…) Nosso Redentor, como ficou dito, instituiu na última ceia este sacramento e o deu aos Apóstolos sob as duas espécies, contudo devemos confessar que debaixo de cada uma delas se recebe Cristo todo inteiro e como verdadeiro sacramento.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Partindo desses princípios, e da justa preocupação de evitar profanações, a Santa Igreja estabeleceu que somente em casos particulares seria ministrada a Sagrada Comunhão aos féis sob a aparência do vinho. Nesse sentido, afirma a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 101) que “para administrar aos fiéis leigos a sagrada Comunhão sob as duas espécies, devem-se ter em conhecimento, convenientemente, as circunstâncias, sobre as que devem julgar, em primeiro lugar, os Bispos diocesanos. Deve-se excluir totalmente quando exista perigo, inclusive pequeno, de profanação das sagradas espécies.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A seguir, a mesma Instrução aponta as formas pela qual a Sagrada Comunhão sob duas espécies pode ser administrada (n. 103): “As normas do Missal Romano admitem o principio de que, nos casos em que se administra a sagrada Comunhão sob as duas espécies, o Sangue do Senhor pode ser bebido diretamente do cálice, ou por intinção, ou com uma palheta, ou uma colher pequenina.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Em públicos maiores, tenho presenciado que normalmente a Comunhão Eucarística se por dá intinção, isto é, tomando-se o Corpo de Nosso Senhor na aparência do pão e intingindo-se na aparência do vinho. A mesma Instrução ordena que, para se ministrar a Sagrada Comunhão desta forma, “usam-se hóstias que não sejam nem demasiadamente delgadas nem demasiadamente pequenas e o comungante receba do sacerdote o sacramento, somente na boca.” (n.103) E ainda: “Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada. No que se refere à hóstia que se deve molhar, esta deve ser de matéria válida e estar consagrada; estando absolutamente proibido o uso de pão não consagrado ou de outra matéria.” (n. 104) Infelizmente, tem se tornado “moda” uma espécie da Comunhão “self-service”, onde, com o Corpo de Nosso Senhor na aparência do pão na mão, o próprio fiel comungante faz a intinção na aparência do vinho. Pelas normas litúrgicas, em toda a preocupação que a Santa Igreja tem pelo manuseio do Corpo de Deus, esta prática é absolutamente ilícita, como fica claro no parágrafo acima. Mais ainda: esta irregularidade é apontada na mesma Instrução dentro da listagens dos “atos sempre objetivamente graves” por atentar contra a dignidade do Santíssimo Sacramento (n. 173).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 15. “O Ministério extraordinário da Sagrada Comunhão existe para promover a participação dos leigos.”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não existe para isso, pois ordinariamente a função do leigo não é distribuir o Corpo de Deus.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Isso afirma expressamente a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 151): “Somente em caso de verdadeira necessidade se deverá recorrer à ajuda dos ministros extroardinários na celebração da liturgia. De fato, isto não está previsto para assegurar a participação mais plena dos leigos, mas é por sua natureza supletivo e provisório.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O ministro ordinário da Comunhão Eucarística, pela unção do Sacramento da Ordem, é o sacerdote e o diácono (Cânon 910). Por isso, ordinariamente somente eles podem ministrar a Corpo de Nosso Senhor.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Havendo real necessidade, o ministro extraordinário pode distribuir a Comunhão Eucarística. Os ministros extraordinários são prioritariamente os acólitos instituídos (cânon 910). Não havendo acólitos instituídos disponíveis para isso, outros fiéis (religiosos ou leigos) podem atuar ministrando a Comunhão Eucarística, como aponta a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 155) Tais situações são, de fato, extraordinárias, como o próprio nome do ministério já o indica.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Portanto, é um equívoco afirmar que o Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística existe para promover o serviço do leigo, pois esta função não é, ordinariamente, uma atribuição do leigo, e em uma situação em que houvesse um número maior de ministros ordinários o ministério extraordinário não haveria razões para existir.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Quais seriam estas razões que indicariam esta “verdadeira necessidade” para o uso dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística? A própria Instrução responde: “O ministro extraordinário da sagrada Comunhão poderá administrar a Comunhão somente na ausência do sacerdote ou diácono, quando o sacerdote está impedido por enfermidade, idade avançada, ou por outra verdadeira causa, ou quando é tão grande o número dos fiéis que se reúnem à Comunhão, que a celebração da Missa se prolongaria demasiado. Por isso, deve-se entender que uma breve prolongação seria uma causa absolutamente suportável, de acordo com a cultura e os costumes próprios do lugar.” (n. 158) E ainda: “Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, apesar de estarem presentes na celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos.” (n. 157)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 16. “O cálice e o cibório podem ser de qualquer material”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não podem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Santa Igreja zela pelo material do cálice, cibórios e outros vasos sagrados utilizados nas celebrações. Por exemplo: é expressamente proibido o uso de vasos sagrados de vidro, barro, argila, cristal ou outro material que quebre com facilidade.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Especifica a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 117): “Os vasos sagrados, que estão destinados a receber o Corpo e o Sangue do Senhor, devem-se ser fabricados, estritamente, conforme as normas da tradição e dos livros litúrgicos. As Conferências de Bispos tenham capacidade de decidir, com a aprovação da Sé apostólica, se é oportuno que os vasos sagrados também sejam elaborados com outros materiais sólidos. Sem dúvida, requer-se estritamente que este material, de acordo com a comum valorização de cada região, seja verdadeiramente nobre, de maneira que, com seu uso, tribute-se honra ao Senhor e se evite absolutamente o perigo de enfraquecer, aos olhos dos fiéis, a doutrina da presença real de Cristo nas espécies eucarísticas. Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente. Isto vale também para os metais e outros materiais, que se corroem (oxidam) facilmente.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O saudoso Papa João Paulo II insiste na utilização dos melhores recursos possíveis nos objetos litúrgicos, como honra prestada ao Corpo e ao Sacrifício de Nosso Senhor. Disse João Paulo II (Ecclesia de Eucharistia, n. 47-48):</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“Quando alguém lê o relato da instituição da Eucaristia nos Evangelhos Sinóticos, fica admirado ao ver a simplicidade e simultaneamente a dignidade com que Jesus, na noite da Última Ceia, institui este grande sacramento. Há um episódio que, de certo modo, lhe serve de prelúdio: é a unção de Betânia. Uma mulher, que João identifica como sendo Maria, irmã de Lázaro, derrama sobre a cabeça de Jesus um vaso de perfume precioso, suscitando nos discípulos - particularmente em Judas (Mt 26, 8; Mc 14, 4; Jo 12, 4) - uma reação de protesto contra tal gesto que, em face das necessidades dos pobres, constituía um « desperdício » intolerável. Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente: sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão de dedicar os discípulos - « Pobres, sempre os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 26, 11; Mc 14, 7) -, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa. (…) Tal como a mulher da unção de Betânia, a Igreja não temeu « desperdiçar », investindo o melhor dos seus recursos para exprimir o seu enlevo e adoração diante do dom incomensurável da Eucaristia. À semelhança dos primeiros discípulos encarregados de preparar a « grande sala », ela sentiu-se impelida, ao longo dos séculos e no alternar-se das culturas, a celebrar a Eucaristia num ambiente digno de tão grande mistério. Foi sob o impulso das palavras e gestos de Jesus, desenvolvendo a herança ritual do judaísmo, que nasceu a liturgia cristã. Porventura haverá algo que seja capaz de exprimir de forma devida o acolhimento do dom que o Esposo divino continuamente faz de Si mesmo à Igreja-Esposa, colocando ao alcance das sucessivas gerações de crentes o sacrifício que ofereceu uma vez por todas na cruz e tornando-Se alimento para todos os fiéis? Se a ideia do « banquete » inspira familiaridade, a Igreja nunca cedeu à tentação de banalizar esta « intimidade » com o seu Esposo, recordando-se que Ele é também o seu Senhor e que, embora « banquete », permanece sempre um banquete sacrificial, assinalado com o sangue derramado no Gólgota. O Banquete eucarístico é verdadeiramente banquete « sagrado », onde, na simplicidade dos sinais, se esconde o abismo da santidade de Deus: O Sacrum convivium, in quo Christus sumitur! - « Ó Sagrado Banquete, em que se recebe Cristo! »”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 17: “Os fiéis podem rezar junto a doxologia e a oração da paz”</b> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não podem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz o Código de Direito Canônico (Cânon 907) que “Na celebração Eucarística, não é lícito aos diáconos e leigos proferir as orações, especialmente a oração eucarística, ou executar as ações próprios do sacerdote celebrante.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Também a Instrução Inaestimabile Donum (n.4) afirma: “Está reservado ao sacerdote, em virtude de sua ordenação, proclamar a Oração Eucarística, a qual por sua própria natureza é o ponto alto de toda a celebração. É portanto um abuso que algumas partes da Oração Eucarística sejam ditas pelo diácono, por um ministro subordinado ou pelos fiéis. Por outro lado isso não significa que a assembléia permanece passiva e inerte. Ela se une ao sacerdote através do silêncio e demonstra a sua participação nos vários momentos de intervenção providenciados para o curso da Oração Eucarística: as respostas no diálogo Prefácio, o Sanctus, a aclamação depois da Consagração, e o Amén final depois do Per Ipsum. O Per Ipsum ( por Cristo, com Cristo, em Cristo) por si mesmo é reservado somente ao sacerdote. Este Amén final deveria ser enfatizado sendo feito cantado, sendo que ele é o mais importante de toda a Missa.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Tais orações são orações do sacerdote. De forma especial, a doxologia (”Por Cristo, com Cristo e em Cristo…”), que é momento onde o sacerdote oferece à Deus Pai o Santo Sacrifício de Nosso Senhor.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 18: “O sacerdote usar casula é algo ultrapassado”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A casula é o paramento sacerdotal próprio para o Santo Sacrifício da Missa. É o mais solene, varia de cor conforme a prescrição para a celebração em específico e vai sobre a alva e estola. Infelizmente, tem se tornado moda em muitos lugares que muitos sacerdotes celebrem usando apenas a alva e a estola, enquanto as casulas mofam nos armários.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Geral do Missal Romano (n. 119) determina que o sacerdote utilize: amito, alva, estola, cíngulo e casula (amito e cíngulo podem ser dispensáveis, conforme o formato da alva).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Redemptinis Sacramentum determina ainda que, sendo possível, inclusive os sacerdotes concelebrantes utilizem a casula (n. 124-126):</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“No Missal Romano é facultativo que os sacerdotes que concelebram na Missa, exceto o celebrante principal (que sempre deve levar a casula da cor prescrita), possam omitir «a casula ou planeta, mas sempre usar a estola sobre a alva», quando haja uma justa causa, por exemplo o grande número de concelebrantes e a falta de ornamentos. Sem dúvida, no caso de que esta necessidade se possa prever, na medida do possível, providencie-se as referidas vestes. Os concelebrantes, a exceção do celebrante principal, podem também levar a casula de cor branca, em caso de necessidade. (…) Seja reprovado o abuso de que os sagrados ministros realizem a santa Missa, inclusive com a participação de só um assistente, sem usar as vestes sagradas ou só com a estola sobre a roupa monástica, ou o hábito comum dos religiosos, ou a roupa comum, contra o prescrito nos livros litúrgicos. Os Ordinários cuidem de que este tipo de abusos sejam corrigidos rapidamente e haja, em todas as igrejas e oratórios de sua jurisdição, um número adequado de vestes litúrgicos, confeccionadas de acordo com as normas.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Embora haja para o Brasil a concessão de o sacerdote celebrar apenas utilizando alva e estola quando houver razões pastorais (ver comentário do Pe. Jesús Hortal, SJ, à respeito do cânon 929, no Código de Direito Canônico editado pela Loyola), de forma alguma pode-se dizer que o uso da casula é ultrapassado, como foi demonstrado acima.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 19: “O Concílio Vaticano II aboliu o latim”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não aboliu.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Pelo contrário: o Concílio Vaticano II incentivou o uso do latim como língua litúrgica.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz o Concílio (Sacrossanctum Concilium, n.36) : “Salvo o direito particular, seja conservado o uso da língua latina nos ritos latinos.” Embora exista atualmente em muitos lugares a concessão para se celebrar em língua local, o latim segue sendo a língua oficial da Santa Igreja e mantém o seu significado de unidade e solenidade: “O uso da língua latina vigente em grande parte da Igreja é um caro sinal da unidade e um eficaz remédio contra toda corruptela da pura doutrina.” (Papa Pio XII, na Encíclica Mediator Dei, n.53, de 1947)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Por isso o Santo Padre Bento escreveu (Sacramentum Caritatis, n.62): “A nível geral, peço que os futuros sacerdotes sejam preparados, desde o tempo do seminário, para compreender e celebrar a Santa Missa em latim, bem como para usar textos latinos e entoar o canto gregoriano; nem se transcure a possibilidade de formar os próprios fiéis para saberem, em latim, as orações mais comuns e cantarem, em gregoriano, determinadas partes da liturgia.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">E a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 112) determina: “Excetuadas as Celebrações da Missa que, de acordo com as horas e os momentos, a autoridade eclesiástica estabelece que se façam na língua do povo, sempre e em qualquer lugar é lícito aos sacerdotes celebrar o santo Sacrifício em latim.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI (no livro “O sal da Terra”, de 1996), reconhece que a “nossa cultura mudou tão radicalmente nos últimos trinta anos que uma liturgia celebrada exclusivamente em latim envolveria um elemento de estranheza que, para muitos, não seria aceitável.” Por outro lado, “o Cardeal (Francis Arinze, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramento) também sugeriu que as paróquias maiores tenham uma Missa em latim pelo menos uma vez por semana e que as paróquias rurais e menores a tivessem pelo menos uma vez ao mês.” (ACI Imprensa, 16 de Novembro de 2006)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 20: “Para participar bem da Missa é preciso entender a língua que o padre celebra”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Embora possa ser útil compreender a língua que o padre celebra (e por isso são amplamente divulgados os missais com tradução em latim / português, nos meios em que a Santa Missa é celebrada em latim), o principal é contemplar o Mistério do Santo Sacrifício que se renova no altar, e para isso não é necessário compreender todas as palavras.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Missa não é jogral.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, afirma (”O sal da terra”): “A Liturgia é algo diferente da manipulação de textos e ritos, porque vive, precisamente, do que não é manipulável. A juventude sente isso intensamente. Os centros onde a Liturgia é celebrada sem fantasias e com reverência atraem, mesmo que não se compreendam todas as palavras.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 21: “O canto gregoriano é algo ultrapassado”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Concílio Vaticano II afirma (Sacrossanctum Concilium, n.116) : “”A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana, o canto gregoriano; portanto, na ação litúrgica, ocupa o primeiro lugar entre seus similares. Os outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são absolutamente excluídos da celebração dos ofícios divinos, desde que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica…”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Geral do Missal Romano (n. 41) afirma: “Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da Liturgia romana.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Também o Santo Padre Bento XVI incentiva o canto gregoriano na Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis (n.62), como foi dito acima.É importante lembrar: mesmo em relação a canto popular, a referência é canto gregoriano. O saudoso Papa João Paulo II (Quirógrafo sobre a Música Sacra, n. 12) diz:</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“No que diz respeito às composições musicais litúrgicas, faço minha a «regra geral» que são Pio X formulava com estes termos: ‘Uma composição para a Igreja é tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproximar, no andamento, na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto menos é digna do templo, quanto mais se reconhece disforme daquele modelo supremo». Não se trata, evidentemente, de copiar o canto gregoriano, mas muito mais de considerar que as novas composições sejam absorvidas pelo mesmo espírito que suscitou e, pouco a pouco, modelou aquele canto.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 22: “Atualmente o padre tem que rezar de frente para os fiéis”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não tem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Foi publicada em 1993, no seu boletim Notitiae, uma nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos reafirma a licitude tanto da celebração “Versus Populum” (com o sacerdote voltado para o povo) quanto da “Versus Deum” (com o sacerdote e povo voltados para Deus, isto é, na mesma direção)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Assim, mesmo na forma do Rito Romano aprovada pelo Papa Paulo VI, é perfeitamente possível que se celebre a Santa Missa com o sacerdote e os fiéis voltados na mesma direção.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI dedicou à este tema um capítulo inteiro do seu livro “Espírito da Liturgia - Uma introdução”, publicado em 1999; é o capítulo III da parte II, denominado “O altar e a orientação da oração na Liturgia”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Neste texto, o Santo Padre incentiva a celebração em “Versus Deum”, exaltando o profundo significado litúrgico que tem o sacerdote e os fiéis voltados para a mesma direção, isto é, para Deus. Ele diz: “. “O sacerdote olhando para o povo dá à comunidade o aspecto de um círculo fechado em si mesmo. Já não é - por sua mesma disposição - uma comunidade aberta para frente e para cima, senão fechada em si mesma. (… ) O importante não é o diálogo olhando para o sacerdote, mas a adoração comum, sair ao encontro do Senhor que vem. A essência do acontecimento não é um círculo fechado, mas a saída de todos ao encontro do Senhor que se expressa na orientação comum.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 23: “O Sacrário no centro é anti-litúrgico”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Santo Padre Bento XVI (Sacramentum Caritatis, n. 69) afirma que, se o Sacrário é colocado na nave principal da Igreja, “é preferível colocar o sacrário no presbitério, em lugar suficientemente elevado, no centro do fecho absidal ou então noutro ponto onde fique de igual modo bem visível.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Sacrário no centro tem, no espírito tradicional da Sagrada Liturgia, o significado de dar a Jesus Eucarístico o destaque no lugar central.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 24: “Não se deve ter imagens dos santos nas igrejas”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Deve-se ter, sim.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz a Instrução Geral do Missal Romano (n.318): “De acordo com a antiqüíssima tradição da Igreja, expõem-se à veneração dos fiéis, nos edifícios sagrados, imagens do Senhor, da bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, as quais devem estar dispostas de tal modo no lugar sagrado, que os fiéis sejam levados aos mistérios da fé que aí se celebram.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O que é ponderado, porém, na mesma referência: “Tenha-se, por isso, o cuidado de não aumentar exageradamente o seu número e que a sua disposição se faça na ordem devida, de tal modo que não distraiam os fiéis da celebração. Normalmente, não haja na mesma igreja mais do que uma imagem do mesmo Santo. Em geral, no ornamento e disposição da igreja, no que se refere às imagens, procure atender-se à piedade de toda a comunidade e à beleza e dignidade das imagens.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Este artigo compreenderá uma divisão em 4 partes.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 1: <a href="http://migre.me/5pknh"><span style="color: #888888;">http://migre.me/5pknh</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 2: <a href="http://migre.me/5xXmM">http://migre.me/5xXmM</a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-85112631826620918362011-08-18T09:19:00.000-07:002011-08-18T09:45:09.993-07:00É Preciso Parar<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzT6512Gd-Z3MYv4BVyTyL_TGhTxU33xA8h_Z8m7YbXxG1iMK-jDt_T8dUTzLZ6pAcu_j9Xit_iG2tneoJHkwRAYF0kv_Ff-y1tYkc-pLd3qmi8Pt9ZeIgByev7y_yA09Fa2cI2CxHwW0/s1600/rel%25C3%25B3gio+na+m%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzT6512Gd-Z3MYv4BVyTyL_TGhTxU33xA8h_Z8m7YbXxG1iMK-jDt_T8dUTzLZ6pAcu_j9Xit_iG2tneoJHkwRAYF0kv_Ff-y1tYkc-pLd3qmi8Pt9ZeIgByev7y_yA09Fa2cI2CxHwW0/s320/rel%25C3%25B3gio+na+m%25C3%25A3o.jpg" width="240px" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><u><span style="font-size: large;">É preciso parar</span></u></div><br />
<span style="font-size: x-small;">Autor: Luiz Fernandes L. Filho</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Colaborador do Viva em Verdade</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">Original: 31/10/2010</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">Consagrado da Comun. Paz e Mel</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">No fim das meias estações, é possível observar um fenômeno que já intrigou muitos antigos cientistas, o chamado fenômeno de migração das aves. Existem aves migratórias como os “fuselos”<span style="color: black; font-family: Georgia; font-size: 8.5pt; line-height: 150%;"> </span>(Limosa lapponica), que são capazes de voar, sem parar, cerca de um quarto da circunferência da terra, equivalente a 10.800 km, em um vôo de oito dias sem descanso. Sua capacidade de poupar o gasto de energia e de usar gotículas de água do ar para se hidratar são uns dos atributos que lhe possibilitam esta condição <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">(Reis, 2007)</span>. Porém, apesar de toda essa capacidade, o fuselo precisa parar e ficar praticamente dois dias sem levantar vôo, imóvel, para se refazer do desgaste <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">(Reis, 2007).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">Irmãos, é assim que deve ser conosco, precisamos parar, seja na parada diária de alguns minutos, seja em paradas mais longas, como nas férias. No livro de Gêneses 2:2, lemos que “havendo Deus acabado a obra que fizera, <b><span style="color: #cccccc;">descansou</span></b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> no sétimo</span> dia”. Ainda em Gen. 1:31, “Deus contemplou toda sua obra, e viu que tudo era bom...” Sim!! Deus parou! E ao “avaliar” (como se fosse preciso), viu a perfeição de toda a sua obra. Assim também Jesus, ao viajar pela da região da Samaria, no evangelho de João, cap. 4, sentiu a necessidade de parar. A narração conta que “Jesus chegou a uma localidade da Samaria chamada Sicar...”, “ali havia o poço de Jacó. E Jesus, <span style="color: #cccccc;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">fatigado</b> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #cccccc;">da viagem, sentou-se à beira do poço”.</span> </b>E desenrolou-se a bela passagem<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>que conta o encontro de Jesus com a Samaritana, momento este que foi fruto de uma valorosa parada.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">Pensar no que nos aconteceu durante as últimas 24 horas e pesar, avaliar e comparar isto com os acontecimentos do dia anterior nos é tão raro porque realmente não achamos que seja o mais importante (necessário). Enganosamente somos levados a crer que momentos sem palavras, sem ruídos, em que estamos com as mãos paradas e não nos movimentamos são momentos perdidos, improdutivos, e até mesmo de pecado (preguiça). Porém, tal pensamento nada mais é que uma demoníaca tentação, ou uma compreensão diminuída de si, que não considera a limitação fisiológica (neste caso, o limite mental); é uma idéia equivocada no que diz respeito ao fazer e realizar.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">Acostumamo-nos a não parar... Crescemos assim! Deixamo-nos levar ora por causa do ritmo ditado pelo estilo de vida ocidental de nossos tempos, ora porque não queremos dar brecha a uma auto-reflexão que destruiria os nossos muros de proteção (mecanismos de defesa). Por isso, é tão é tão dolorido ao nosso corpo e dificultoso ao nosso cérebro pararmos para realizar uma adoração silenciosa ao santíssimo Sacramento. E quando o fazemos, fazemos de maneira sinuosa, com a atenção prejudicada, nos rendemos à menor excitação dos nossos sentidos, ao menor desconforto físico, às preocupações que não são urgentes (e mesmo que fossem, não seriam dignas de nota), diante do úicio que é Digno de toda nossa atenção.</div>Irmãos, a vida de oração também passa necessariamente por este retiro diário. Sem o silêncio, sem a prática de olhar para si, não podemos dizer que somos homens e mulheres de oração que buscam a santidade. São José Maria Escrivá nos dirá: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Se não és homem de oração, não acredito na retidão de tuas intenções quando dizes que trabalhas por Cristo</i>.” (Caminho, n° 109). O mesmo santo ainda: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Santo sem oração, não acredito nessa santidade.”</i> (Caminho, n° 107). A oração está intimamente relacionada com a parada, é um momento de intimidade com Deus, e, portanto, não deve ser vivida como os demais momentos do dia. Relacione-a com o momento de intimidade de um casal, momento especial, singular, querido por Deus, que, portanto, para o bem do casal, não pode ser vivido sem o cuidado e o respeito que lhe são peculiares. Sabe-se o quanto pode ser ruim para um casal viver estes momentos de intimidade de qualquer maneira, sem o devido zelo. Poderiam ficar bastante prejudicados o interesse pela relação (vontade) e o valor da vida íntima do casal. Esses prejuízos, somados a tantos outros males, poderiam ser ruína para os cônjuges.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">É por esta razão que não podemos tratar o nosso encontro diário com Deus de qualquer modo. Fatalmente estaríamos nutrindo por nós mesmos uma relação superficial, desinteressada, longe de realmente nos importarmos com as necessidades primeiras do nosso ser. Se for assim, angústia, desesperança, depressão e a infelicidade são questão de tempo. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Conhecer a si mesmo é uma necessidade e um dever ao qual ninguém pode subtrair-se. O homem tem necessidade de saber quem é. Não pode viver se não descobre que sentido tem sua vida. Arrisca-se a ser infeliz, se não reconhecer sua dignidade."</i> (Amarás o Senhor teu Deus - Amadeo Cencini - pág. 8 - Edições Paulinas). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A palavra nos lembra: “<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Quando fores orar</span>, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, te recompensará” (Mt 6, 6 ). O Pai, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #cccccc;">“que vê o escondido”</span></b>, vê não somente aquele que está escondido, mas também <span style="color: #cccccc;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">aquilo</b>.</span> O que os nossos olhos não conseguem enxergar o Pai é quem nos mostra. Os nossos limites estão aí para quem quiser vê-los, esbarramos neles, podemos vez ou outra ir além, por Graça, mas não tão além. Mas o Pai que sonda-nos e conhece-nos, vai além por nós. Quando silenciamos e pedimos a unção do Espírito de Deus em nossas vidas, é como se Senhor passasse por nossa alma, e percebesse minúcias, que a nós são imperceptíveis. É como se usasse um super microscópio de ultima geração. Expondo-nos as microimperfeições de nossa alma, o Senhor nos revela irregularidades, fragilidades, funcionalidades que jamais veríamos sem Ele, sem o auxílio da sua Graça. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">É “visceral” à nossa alma que descubramo-la tal como ela é. O ânimo de nossa vida veio de Deus, e não encontra razão se não for nEle. As confissões de Santo Agostinho nos Lembram: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“... Fizeste-nos para <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Ti</span> e inquieto está nosso coração, enquanto não <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">repousa em Ti</span></i>...” Porém, às vezes, não somente por nossa culpa, e sim porque vivemos em um mundo decaído pelo pecado, e, portanto, sofreremos até o fim as marcas violentas do desprendimento a Deus por nossos primeiros pais (Adão e Eva). Antes mesmo de nascermos, ainda no ventre materno, herdamos incomensuráveis traumas que nos acompanharão em nossas vidas. Somam-se ainda, as imperfeições da nossa criação pelos nossos pais, as experiências traumáticas da infância e adolescência, as más referências de nossa trajetória, mais um tijolinho aqui e outro ali... E está montado o nosso ser que vai um dia se encontrar com a poderosa Verdade que é Jesus Cristo, o único Santo, irrepreensível, perfeito em tudo, o Deus gerado homem por Deus, homem em tudo, porém sem mancha e sem mácula. Esse encontro realizado é como um fenômeno cataclísmico, como uma grande explosão cósmica que extingue uma galáxia e dela gera uma nova galáxia, com novas atmosferas, novos planetas, novas estrelas, nova em tudo. O Papa Bento XVI falando aos jovens em Malta, em abril deste ano, diz: "Cada encontro pessoal com Jesus é uma experiência avassaladora de amor". Se conseguires pensar em uma realidade qualquer antes de um encontro com Cristo, verás que ela é completamente nova após a experiência com o Senhor. Após esse encontro podemos nos reconhecer à luz desse novo mundo, da nova realidade que é Jesus Cristo.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">É bem verdade que existem momentos que podemos classificar de “especiais” em nossas vidas. Momentos em que, diariamente, é necessário um aporte maior de nossas horas para darmos vencimento de realizar uma “importante tarefa”, se assim pudermos classificar. A tarefa dos pais em proporcionar um adequado cuidado aos filhos na primeira infância, por exemplo, pode gerar um importante stress físico, gerar menor qualidade e privação do sono, déficit nas qualidades das refeições e outras situações, que podemos imaginar (ou aqueles que têm filhos relatar). Certamente, estas dificuldades, encurtariam o período para se realizar outras tarefas imprescindíveis e elementares de nossas rotinas. Há outras situações extraordinárias no ciclo de nossas vidas que gerariam as mesmas intempéries. Em uma dada época, trabalhar uma carga horária maior de 60 horas semanais para aquisição de um imóvel, associada a outras contas; conciliar faculdade, principalmente o trabalho de conclusão, com o emprego e outros afazeres; estudar para passar em um concurso público ou vestibular; preparativos para o casamento e uma série de situações que podemos verificar em nossas convivências trazem consigo um aumento na demanda de nosso tempo. Também é importante lembrar que, nós católicos, atuantes da nova evangelização, membros de comunidade, temos um acréscimo significativo de compromissos e deveres a serem conciliados com todas estas tarefas. Viver estes momentos com maturidade, esperança e junto à comunidade são a grande chave para suportá-los. Muitos nestes momentos não raras vezes abandonam a fé. Não porque estavam menos formados, mas talvez porque não olharam adequadamente para a realidade de sua pequenez. “<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuida para que não caia” (1Co 10:12).</span> Vivemos em um mundo que incentiva o hedonismo e reivindica a autoridade absoluta do homem de conduzir e decidir a própria vida, de viver independente de Deus. Como nos lembra a música de Daniel Souza: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O maior pecado é viver independente de Deus”. </i>Estes subestimaram a parada diária com o Senhor e, por conseguinte, consigo. Que dá-nos perceber exatamente o lugar onde estamos e estimar o quanto falta para o lugar onde devemos estar. É a salutar tensão que aprendemos na busca da identidade ontológica: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o ser ideal alcançável” </i>versus<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> “o ser ideal impossível”,</i> ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o já possível”</i> versus <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o ainda não”</i> (Amarás o Senhor teu Deus - Amadeo Ciencini – Ed. Paulinas). Só podemos avançar no “front de batalha” de nossa vida se observar e conhecer o inimigo que há em nós. Mais do que ser preciso parar, hoje, é perigoso não parar.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">Meditemos: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Salmo 127:1-2: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão do suor, pois assim dá Ele aos seus amados enquanto dormem.”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 53.85pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Luiz Fernandes L. Filho </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Consagrado da Comunidade Paz e Mel - 2010-10-31</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-33123317828690156712011-08-15T08:11:00.000-07:002011-08-15T08:11:25.236-07:00Mitos Litúrgicos Parte 3<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRatpwUI1Qs6UlcWPfGRVtrTmqJZ9_bGhPeadxlRB9hRCaBMXYlTNSjc8FyghVHSKDxArtVG1gjXfjQSofxAar_pVWJs8SRFNsggyu9WRdxZ5ZxRRv8VYjgk33g7mH9TIw2I89KhNP9o0/s1600/comunhc3a3o-joelhos-papa-porto-14-maio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRatpwUI1Qs6UlcWPfGRVtrTmqJZ9_bGhPeadxlRB9hRCaBMXYlTNSjc8FyghVHSKDxArtVG1gjXfjQSofxAar_pVWJs8SRFNsggyu9WRdxZ5ZxRRv8VYjgk33g7mH9TIw2I89KhNP9o0/s320/comunhc3a3o-joelhos-papa-porto-14-maio.jpg" width="218px" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span><strong>Autor</strong>: Francisco Dockhorn </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span>Colaborador do Viva em Verdade</span><br />
<span><strong>Revisão teológica</strong>: Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen-RS</span></span></div><b></b><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 14. “A comunhão tem que ser em duas espécies”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não tem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Embora a Comunhão sob duas espécies tenha um significado simbólico expressivo (Redemptionis Sacramentum, n.100), a Santa Igreja tem a justa preocupação de evitar heresias e profanações, e por isso só permite a Comunhão sob duas espécies em casos particulares e sob rígidas determinações.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Por isso que o Sagrado Magistério, no Concílio de Trento (séc. XVI), definiu alguns princípios dogmáticos á respeito da Comunhão Eucarística sob as duas espécies; princípios estes que foram expressamente relembrados na Redemptionis Sacramentum (n. 100). Assim definiu o Concílio de Trento (n. 930-932): “Por nenhum preceito divino [os fiéis] estão obrigados a receber o sacramento da Eucaristia sob ambas as espécies, e que, salva a fé, de nenhum modo se pode duvidar que a comunhão debaixo de uma [só] das espécies lhes baste para a salvação. (…) Nosso Redentor, como ficou dito, instituiu na última ceia este sacramento e o deu aos Apóstolos sob as duas espécies, contudo devemos confessar que debaixo de cada uma delas se recebe Cristo todo inteiro e como verdadeiro sacramento.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Partindo desses princípios, e da justa preocupação de evitar profanações, a Santa Igreja estabeleceu que somente em casos particulares seria ministrada a Sagrada Comunhão aos féis sob a aparência do vinho. Nesse sentido, afirma a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 101) que “para administrar aos fiéis leigos a sagrada Comunhão sob as duas espécies, devem-se ter em conhecimento, convenientemente, as circunstâncias, sobre as que devem julgar, em primeiro lugar, os Bispos diocesanos. Deve-se excluir totalmente quando exista perigo, inclusive pequeno, de profanação das sagradas espécies.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A seguir, a mesma Instrução aponta as formas pela qual a Sagrada Comunhão sob duas espécies pode ser administrada (n. 103): “As normas do Missal Romano admitem o principio de que, nos casos em que se administra a sagrada Comunhão sob as duas espécies, o Sangue do Senhor pode ser bebido diretamente do cálice, ou por intinção, ou com uma palheta, ou uma colher pequenina.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Em públicos maiores, tenho presenciado que normalmente a Comunhão Eucarística se por dá intinção, isto é, tomando-se o Corpo de Nosso Senhor na aparência do pão e intingindo-se na aparência do vinho. A mesma Instrução ordena que, para se ministrar a Sagrada Comunhão desta forma, “usam-se hóstias que não sejam nem demasiadamente delgadas nem demasiadamente pequenas e o comungante receba do sacerdote o sacramento, somente na boca.” (n.103) E ainda: “Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada. No que se refere à hóstia que se deve molhar, esta deve ser de matéria válida e estar consagrada; estando absolutamente proibido o uso de pão não consagrado ou de outra matéria.” (n. 104) Infelizmente, tem se tornado “moda” uma espécie da Comunhão “self-service”, onde, com o Corpo de Nosso Senhor na aparência do pão na mão, o próprio fiel comungante faz a intinção na aparência do vinho. Pelas normas litúrgicas, em toda a preocupação que a Santa Igreja tem pelo manuseio do Corpo de Deus, esta prática é absolutamente ilícita, como fica claro no parágrafo acima. Mais ainda: esta irregularidade é apontada na mesma Instrução dentro da listagens dos “atos sempre objetivamente graves” por atentar contra a dignidade do Santíssimo Sacramento (n. 173).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 15. “O Ministério extraordinário da Sagrada Comunhão existe para promover a participação dos leigos.”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não existe para isso, pois ordinariamente a função do leigo não é distribuir o Corpo de Deus.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Isso afirma expressamente a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 151): “Somente em caso de verdadeira necessidade se deverá recorrer à ajuda dos ministros extroardinários na celebração da liturgia. De fato, isto não está previsto para assegurar a participação mais plena dos leigos, mas é por sua natureza supletivo e provisório.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O ministro ordinário da Comunhão Eucarística, pela unção do Sacramento da Ordem, é o sacerdote e o diácono (Cânon 910). Por isso, ordinariamente somente eles podem ministrar a Corpo de Nosso Senhor.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Havendo real necessidade, o ministro extraordinário pode distribuir a Comunhão Eucarística. Os ministros extraordinários são prioritariamente os acólitos instituídos (cânon 910). Não havendo acólitos instituídos disponíveis para isso, outros fiéis (religiosos ou leigos) podem atuar ministrando a Comunhão Eucarística, como aponta a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 155) Tais situações são, de fato, extraordinárias, como o próprio nome do ministério já o indica.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Portanto, é um equívoco afirmar que o Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística existe para promover o serviço do leigo, pois esta função não é, ordinariamente, uma atribuição do leigo, e em uma situação em que houvesse um número maior de ministros ordinários o ministério extraordinário não haveria razões para existir.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Quais seriam estas razões que indicariam esta “verdadeira necessidade” para o uso dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística? A própria Instrução responde: “O ministro extraordinário da sagrada Comunhão poderá administrar a Comunhão somente na ausência do sacerdote ou diácono, quando o sacerdote está impedido por enfermidade, idade avançada, ou por outra verdadeira causa, ou quando é tão grande o número dos fiéis que se reúnem à Comunhão, que a celebração da Missa se prolongaria demasiado. Por isso, deve-se entender que uma breve prolongação seria uma causa absolutamente suportável, de acordo com a cultura e os costumes próprios do lugar.” (n. 158) E ainda: “Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, apesar de estarem presentes na celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos.” (n. 157)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 16. “O cálice e o cibório podem ser de qualquer material”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não podem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Santa Igreja zela pelo material do cálice, cibórios e outros vasos sagrados utilizados nas celebrações. Por exemplo: é expressamente proibido o uso de vasos sagrados de vidro, barro, argila, cristal ou outro material que quebre com facilidade.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Especifica a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 117): “Os vasos sagrados, que estão destinados a receber o Corpo e o Sangue do Senhor, devem-se ser fabricados, estritamente, conforme as normas da tradição e dos livros litúrgicos. As Conferências de Bispos tenham capacidade de decidir, com a aprovação da Sé apostólica, se é oportuno que os vasos sagrados também sejam elaborados com outros materiais sólidos. Sem dúvida, requer-se estritamente que este material, de acordo com a comum valorização de cada região, seja verdadeiramente nobre, de maneira que, com seu uso, tribute-se honra ao Senhor e se evite absolutamente o perigo de enfraquecer, aos olhos dos fiéis, a doutrina da presença real de Cristo nas espécies eucarísticas. Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente. Isto vale também para os metais e outros materiais, que se corroem (oxidam) facilmente.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O saudoso Papa João Paulo II insiste na utilização dos melhores recursos possíveis nos objetos litúrgicos, como honra prestada ao Corpo e ao Sacrifício de Nosso Senhor. Disse João Paulo II (Ecclesia de Eucharistia, n. 47-48):</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“Quando alguém lê o relato da instituição da Eucaristia nos Evangelhos Sinóticos, fica admirado ao ver a simplicidade e simultaneamente a dignidade com que Jesus, na noite da Última Ceia, institui este grande sacramento. Há um episódio que, de certo modo, lhe serve de prelúdio: é a unção de Betânia. Uma mulher, que João identifica como sendo Maria, irmã de Lázaro, derrama sobre a cabeça de Jesus um vaso de perfume precioso, suscitando nos discípulos - particularmente em Judas (Mt 26, 8; Mc 14, 4; Jo 12, 4) - uma reação de protesto contra tal gesto que, em face das necessidades dos pobres, constituía um « desperdício » intolerável. Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente: sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão de dedicar os discípulos - « Pobres, sempre os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 26, 11; Mc 14, 7) -, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa. (…) Tal como a mulher da unção de Betânia, a Igreja não temeu « desperdiçar », investindo o melhor dos seus recursos para exprimir o seu enlevo e adoração diante do dom incomensurável da Eucaristia. À semelhança dos primeiros discípulos encarregados de preparar a « grande sala », ela sentiu-se impelida, ao longo dos séculos e no alternar-se das culturas, a celebrar a Eucaristia num ambiente digno de tão grande mistério. Foi sob o impulso das palavras e gestos de Jesus, desenvolvendo a herança ritual do judaísmo, que nasceu a liturgia cristã. Porventura haverá algo que seja capaz de exprimir de forma devida o acolhimento do dom que o Esposo divino continuamente faz de Si mesmo à Igreja-Esposa, colocando ao alcance das sucessivas gerações de crentes o sacrifício que ofereceu uma vez por todas na cruz e tornando-Se alimento para todos os fiéis? Se a ideia do « banquete » inspira familiaridade, a Igreja nunca cedeu à tentação de banalizar esta « intimidade » com o seu Esposo, recordando-se que Ele é também o seu Senhor e que, embora « banquete », permanece sempre um banquete sacrificial, assinalado com o sangue derramado no Gólgota. O Banquete eucarístico é verdadeiramente banquete « sagrado », onde, na simplicidade dos sinais, se esconde o abismo da santidade de Deus: O Sacrum convivium, in quo Christus sumitur! - « Ó Sagrado Banquete, em que se recebe Cristo! »”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 17: “Os fiéis podem rezar junto a doxologia e a oração da paz”</b> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não podem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz o Código de Direito Canônico (Cânon 907) que “Na celebração Eucarística, não é lícito aos diáconos e leigos proferir as orações, especialmente a oração eucarística, ou executar as ações próprios do sacerdote celebrante.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Também a Instrução Inaestimabile Donum (n.4) afirma: “Está reservado ao sacerdote, em virtude de sua ordenação, proclamar a Oração Eucarística, a qual por sua própria natureza é o ponto alto de toda a celebração. É portanto um abuso que algumas partes da Oração Eucarística sejam ditas pelo diácono, por um ministro subordinado ou pelos fiéis. Por outro lado isso não significa que a assembléia permanece passiva e inerte. Ela se une ao sacerdote através do silêncio e demonstra a sua participação nos vários momentos de intervenção providenciados para o curso da Oração Eucarística: as respostas no diálogo Prefácio, o Sanctus, a aclamação depois da Consagração, e o Amén final depois do Per Ipsum. O Per Ipsum ( por Cristo, com Cristo, em Cristo) por si mesmo é reservado somente ao sacerdote. Este Amén final deveria ser enfatizado sendo feito cantado, sendo que ele é o mais importante de toda a Missa.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Tais orações são orações do sacerdote. De forma especial, a doxologia (”Por Cristo, com Cristo e em Cristo…”), que é momento onde o sacerdote oferece à Deus Pai o Santo Sacrifício de Nosso Senhor.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 18: “O sacerdote usar casula é algo ultrapassado”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A casula é o paramento sacerdotal próprio para o Santo Sacrifício da Missa. É o mais solene, varia de cor conforme a prescrição para a celebração em específico e vai sobre a alva e estola. Infelizmente, tem se tornado moda em muitos lugares que muitos sacerdotes celebrem usando apenas a alva e a estola, enquanto as casulas mofam nos armários.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Geral do Missal Romano (n. 119) determina que o sacerdote utilize: amito, alva, estola, cíngulo e casula (amito e cíngulo podem ser dispensáveis, conforme o formato da alva).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Redemptinis Sacramentum determina ainda que, sendo possível, inclusive os sacerdotes concelebrantes utilizem a casula (n. 124-126):</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“No Missal Romano é facultativo que os sacerdotes que concelebram na Missa, exceto o celebrante principal (que sempre deve levar a casula da cor prescrita), possam omitir «a casula ou planeta, mas sempre usar a estola sobre a alva», quando haja uma justa causa, por exemplo o grande número de concelebrantes e a falta de ornamentos. Sem dúvida, no caso de que esta necessidade se possa prever, na medida do possível, providencie-se as referidas vestes. Os concelebrantes, a exceção do celebrante principal, podem também levar a casula de cor branca, em caso de necessidade. (…) Seja reprovado o abuso de que os sagrados ministros realizem a santa Missa, inclusive com a participação de só um assistente, sem usar as vestes sagradas ou só com a estola sobre a roupa monástica, ou o hábito comum dos religiosos, ou a roupa comum, contra o prescrito nos livros litúrgicos. Os Ordinários cuidem de que este tipo de abusos sejam corrigidos rapidamente e haja, em todas as igrejas e oratórios de sua jurisdição, um número adequado de vestes litúrgicos, confeccionadas de acordo com as normas.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Embora haja para o Brasil a concessão de o sacerdote celebrar apenas utilizando alva e estola quando houver razões pastorais (ver comentário do Pe. Jesús Hortal, SJ, à respeito do cânon 929, no Código de Direito Canônico editado pela Loyola), de forma alguma pode-se dizer que o uso da casula é ultrapassado, como foi demonstrado acima.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 19: “O Concílio Vaticano II aboliu o latim”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não aboliu.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Pelo contrário: o Concílio Vaticano II incentivou o uso do latim como língua litúrgica.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz o Concílio (Sacrossanctum Concilium, n.36) : “Salvo o direito particular, seja conservado o uso da língua latina nos ritos latinos.” Embora exista atualmente em muitos lugares a concessão para se celebrar em língua local, o latim segue sendo a língua oficial da Santa Igreja e mantém o seu significado de unidade e solenidade: “O uso da língua latina vigente em grande parte da Igreja é um caro sinal da unidade e um eficaz remédio contra toda corruptela da pura doutrina.” (Papa Pio XII, na Encíclica Mediator Dei, n.53, de 1947)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Por isso o Santo Padre Bento escreveu (Sacramentum Caritatis, n.62): “A nível geral, peço que os futuros sacerdotes sejam preparados, desde o tempo do seminário, para compreender e celebrar a Santa Missa em latim, bem como para usar textos latinos e entoar o canto gregoriano; nem se transcure a possibilidade de formar os próprios fiéis para saberem, em latim, as orações mais comuns e cantarem, em gregoriano, determinadas partes da liturgia.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">E a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 112) determina: “Excetuadas as Celebrações da Missa que, de acordo com as horas e os momentos, a autoridade eclesiástica estabelece que se façam na língua do povo, sempre e em qualquer lugar é lícito aos sacerdotes celebrar o santo Sacrifício em latim.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI (no livro “O sal da Terra”, de 1996), reconhece que a “nossa cultura mudou tão radicalmente nos últimos trinta anos que uma liturgia celebrada exclusivamente em latim envolveria um elemento de estranheza que, para muitos, não seria aceitável.” Por outro lado, “o Cardeal (Francis Arinze, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramento) também sugeriu que as paróquias maiores tenham uma Missa em latim pelo menos uma vez por semana e que as paróquias rurais e menores a tivessem pelo menos uma vez ao mês.” (ACI Imprensa, 16 de Novembro de 2006)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 20: “Para participar bem da Missa é preciso entender a língua que o padre celebra”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Embora possa ser útil compreender a língua que o padre celebra (e por isso são amplamente divulgados os missais com tradução em latim / português, nos meios em que a Santa Missa é celebrada em latim), o principal é contemplar o Mistério do Santo Sacrifício que se renova no altar, e para isso não é necessário compreender todas as palavras.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Missa não é jogral.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, afirma (”O sal da terra”): “A Liturgia é algo diferente da manipulação de textos e ritos, porque vive, precisamente, do que não é manipulável. A juventude sente isso intensamente. Os centros onde a Liturgia é celebrada sem fantasias e com reverência atraem, mesmo que não se compreendam todas as palavras.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 21: “O canto gregoriano é algo ultrapassado”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Concílio Vaticano II afirma (Sacrossanctum Concilium, n.116) : “”A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana, o canto gregoriano; portanto, na ação litúrgica, ocupa o primeiro lugar entre seus similares. Os outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são absolutamente excluídos da celebração dos ofícios divinos, desde que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica…”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">A Instrução Geral do Missal Romano (n. 41) afirma: “Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da Liturgia romana.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Também o Santo Padre Bento XVI incentiva o canto gregoriano na Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis (n.62), como foi dito acima.É importante lembrar: mesmo em relação a canto popular, a referência é canto gregoriano. O saudoso Papa João Paulo II (Quirógrafo sobre a Música Sacra, n. 12) diz:</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">“No que diz respeito às composições musicais litúrgicas, faço minha a «regra geral» que são Pio X formulava com estes termos: ‘Uma composição para a Igreja é tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproximar, no andamento, na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto menos é digna do templo, quanto mais se reconhece disforme daquele modelo supremo». Não se trata, evidentemente, de copiar o canto gregoriano, mas muito mais de considerar que as novas composições sejam absorvidas pelo mesmo espírito que suscitou e, pouco a pouco, modelou aquele canto.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 22: “Atualmente o padre tem que rezar de frente para os fiéis”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não tem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Foi publicada em 1993, no seu boletim Notitiae, uma nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos reafirma a licitude tanto da celebração “Versus Populum” (com o sacerdote voltado para o povo) quanto da “Versus Deum” (com o sacerdote e povo voltados para Deus, isto é, na mesma direção)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Assim, mesmo na forma do Rito Romano aprovada pelo Papa Paulo VI, é perfeitamente possível que se celebre a Santa Missa com o sacerdote e os fiéis voltados na mesma direção.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI dedicou à este tema um capítulo inteiro do seu livro “Espírito da Liturgia - Uma introdução”, publicado em 1999; é o capítulo III da parte II, denominado “O altar e a orientação da oração na Liturgia”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Neste texto, o Santo Padre incentiva a celebração em “Versus Deum”, exaltando o profundo significado litúrgico que tem o sacerdote e os fiéis voltados para a mesma direção, isto é, para Deus. Ele diz: “. “O sacerdote olhando para o povo dá à comunidade o aspecto de um círculo fechado em si mesmo. Já não é - por sua mesma disposição - uma comunidade aberta para frente e para cima, senão fechada em si mesma. (… ) O importante não é o diálogo olhando para o sacerdote, mas a adoração comum, sair ao encontro do Senhor que vem. A essência do acontecimento não é um círculo fechado, mas a saída de todos ao encontro do Senhor que se expressa na orientação comum.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 23: “O Sacrário no centro é anti-litúrgico”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Não é.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Santo Padre Bento XVI (Sacramentum Caritatis, n. 69) afirma que, se o Sacrário é colocado na nave principal da Igreja, “é preferível colocar o sacrário no presbitério, em lugar suficientemente elevado, no centro do fecho absidal ou então noutro ponto onde fique de igual modo bem visível.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O Sacrário no centro tem, no espírito tradicional da Sagrada Liturgia, o significado de dar a Jesus Eucarístico o destaque no lugar central.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b>Mito 24: “Não se deve ter imagens dos santos nas igrejas”</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Deve-se ter, sim.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Diz a Instrução Geral do Missal Romano (n.318): “De acordo com a antiqüíssima tradição da Igreja, expõem-se à veneração dos fiéis, nos edifícios sagrados, imagens do Senhor, da bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, as quais devem estar dispostas de tal modo no lugar sagrado, que os fiéis sejam levados aos mistérios da fé que aí se celebram.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">O que é ponderado, porém, na mesma referência: “Tenha-se, por isso, o cuidado de não aumentar exageradamente o seu número e que a sua disposição se faça na ordem devida, de tal modo que não distraiam os fiéis da celebração. Normalmente, não haja na mesma igreja mais do que uma imagem do mesmo Santo. Em geral, no ornamento e disposição da igreja, no que se refere às imagens, procure atender-se à piedade de toda a comunidade e à beleza e dignidade das imagens.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 1 <a href="http://migre.me/5uNdA">http://migre.me/5uNdA</a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">Veja Mitos Litúrgicos Parte 2 <a href="http://migre.me/5uNfq">http://migre.me/5uNfq</a></div>Viva em Verdadehttp://www.blogger.com/profile/00786610167053640529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787120003387428921.post-25410421073090306252011-08-13T10:27:00.000-07:002011-08-13T10:30:17.449-07:00Teologia do Corpo e Liturgia Parte 2<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUfjF3iH0m9RSuszawSTjpHRgSNmGtaJBIFUz3ApqmYvmh5MaYp8m8ruvyf6AYJmCv6yVEAEjcxgy-feTlQ9gaKoChvBCAG97Z8O-r-8tiUM__CZ5QY8c6d0dQ8xY3w19R4Fj4j2Ls74/s1600/agnus_dei.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUfjF3iH0m9RSuszawSTjpHRgSNmGtaJBIFUz3ApqmYvmh5MaYp8m8ruvyf6AYJmCv6yVEAEjcxgy-feTlQ9gaKoChvBCAG97Z8O-r-8tiUM__CZ5QY8c6d0dQ8xY3w19R4Fj4j2Ls74/s320/agnus_dei.jpg" width="303px" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Autor:</strong> Francisco Dockhorn</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Colaborador do Viva em Verdade</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Publicação Original:</strong> Nov. 2010</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Transcrição:</strong> Bethânia Bittencourt</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
<strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">6.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entre dois casamentos</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O que João Paulo II fala na Teologia do corpo?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Daqui a pouco vocês vão entender qual é a relação que tudo isso tem com a Liturgia da Igreja. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Princípio básico da Teologia do corpo, quem: toda a Bíblia acontece entre dois casamentos. Na primeira página do Gênesis existe um casamento; na última página do Apocalipse existe outro casamento. Qual é o casamento que está na primeira página do Gênesis? O casamento entre o homem e a mulher, na figura de Adão e Eva; esse é o casamento que tá no começo da Bíblia. No final da Bíblia existe outro casamento. Que casamento é esse? É o casamento entre Cristo e a Igreja. Toda a Bíblia acontece entre esses dois casamentos. O casamento entra Adão e Eva no começo e o casamento entre Cristo e a Igreja no final dos tempos. Um casamento é a imagem, o outro casamento é a realidade. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vamos entender essa diferença entre imagem e realidade. Depois vocês vão ver também qual o sentido que isso faz quando nós falamos da Liturgia. Qual a diferença entre imagem e realidade? </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A imagem expressa algo da realidade. Ela não chega a ser tudo aquilo que a realidade é, mas ela expressa algo. Sempre a realidade é mais além do que é a imagem, mais profunda do que é a imagem. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Assim, o casamento na terra, isso o Papa João Paulo II fala, a união carnal entre o homem e a mulher aqui na terra, é apenas uma imagem de uma realidade muito maior, de uma realidade muito mais plena, de uma realidade muito mais perfeita que vai acontecer no final dos tempos entre Cristo e a Igreja no Céu. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Pense um pouquinho em casamento: uma realidade muito presente na nossa faixa etária hoje - cada vez mais tarde, pois na época dos nossos pais casava-se mais cedo, agora se está se casando por volta de 30 anos; daqui a pouco estarão se casando com 40 e poucos anos, porque a coisa está cada vez mais pra frente -;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mas o casamento é uma realidade muito presente na nossa faixa etária. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Estão pensando em casamento? Vocês provavelmente estão pensando coisas boas do casamento, e também problemas do casamento. Porque o casamento também tem problema, casamento também tem dificuldade. Não adianta a pessoa casar pensando que vai ter todos os seus problemas resolvidos, que vai ser o Céu na terra....não! O casamento não é a solução mágica de todos os problemas, pois ele também tem suas dificuldades. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Mas procure imaginar, por um momento, um casamento sem problemas, sem dificuldades, e pense em tudo de bom que um casamento aqui na terra pode oferecer. Pense num casamento “cor-de-rosa”, “Alice-no-País-das-Maravilhas”, só o bom, só as coisas boas. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Deixa eu dizer pra vocês: o melhor casamento na terra é apenas uma imagem em comparação à realidade melhor e à realidade perfeita que a gente vai viver no céu. Isso é Teologia do corpo. Aquilo de melhor, aquilo de mais perfeito, aquilo de mais belo, aquilo de melhor que pode haver em um casamento aqui na terra é apenas uma imagem, é apenas o 0,00001% da maravilha que vai ser o Céu, que vai ser pra nós o Céu, que vai ser a felicidade no Céu e que vai ser a união entre Cristo e a Igreja no Céu. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Estão percebendo que estamos falando aqui de dois casamentos? Um é a imagem, o outro é a realidade. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">7. Solidão que aponta para o Céu</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Na criação do homem, no primeiro capítulo do Gênesis. Deus criou, a Bíblia nos mostra que Deus foi criando o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>céu, foi criando a terra, a luz, as águas. Deus fez os animais selvagens, segundo a sua espécie. Criou o céu, a terra, os animais, os cachorros, os patos, criou tudo. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">E como é que termina o versículo 25? Deus criou tudo e viu que era bom. Mas há um belo momento em que esse discurso de Deus ver que “a coisa é boa” muda. No capítulo 2, no versículo 18, há uma coisa que Deus diz que não é bom: “Não é bom que o homem esteja só”. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vemos então que o discurso de Deus muda: Deus vai criando tudo e dizendo “é bom”: a luz é boa, os animais é são bons, o céu é bom, a terra é boa, o mar é bom, tudo é bom, o ser humano é bom, o ser humano é mais que bom, porque o ser humano é a glória da criação de Deus... Mas chega em um ponto que há uma ruptura: “isso não é bom”. O que que não é bom? Não é bom que o homem esteja só. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O corpo do homem e o corpo da mulher nos falam isso. O nosso corpo nos fala que nós somos incompletos. O corpo do homem não tem sentido sem o corpo da mulher. Estão entendendo o que eu estou falando? Precisa desenhar? O corpo do homem não tem sentido sem o corpo da mulher, e o corpo da mulher também não tem sentido sem o corpo do homem. O corpo da mulher também não tem sentido sem o corpo do homem. E mesmo o corpo de um homem ou de uma mulher, celibatário ou celibatária. O corpo, por exemplo, do Padre Paulo Ricardo, que é celibatário e sacerdote, não tem sentido sem o corpo da uma mulher. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O homem foi feito pra mulher, e a mulher foi feita para o homem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O nosso corpo, é incompleto. Existe no ser humano, e aí é que está a questão da incompletude: existe uma solidão original. E é muito interessante quando Deus fala isso, no versículo 18: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada”. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Essa solidão origina aparece antes ou depois do pecado original? Isso é antes! Vejam, o pecado ainda não tinha acontecido, mas já havia uma carência no coração do homem antes do pecado original. Então, existe no homem uma solidão originária - e isso João Paulo II fala-, uma solidão originária que mostra que somos incompletos. Não só o nosso corpo mostro isso, mas também a nossa alma, os nossos sentimentos mostram isso. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">E aí está a questão da imagem e da realidade: aqui na terra é só imagem; lá no Céu, vai ser a realidade. A união entre o homem e a mulher, que é algo da natureza, e que, de alguma forma, preenche o homem e preenche a mulher...de alguma forma. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Estão entendendo? O ser humano nunca vai se realizar plenamente num casamento, se ele buscar toda a realização dele no casamento. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Por exemplo, a mulher que olha para o marido e fala: “Eu não sou feliz por sua culpa”! Está havendo aí uma espécie de idolatria. Por que? Porque essa felicidade completa que ela busca não é o marido que vai dar, e pobre do marido se a mulher for esperar isso dele! A mulher que espera que seu marido faça da vida dela um Céu, não vai encontrar esse marido nem aqui, nem no Japão! Por que? Porque só Deus pode nos preencher totalmente. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">E o mesmo vale para os homens Se o homem pensa: “A minha vida está um lixo, mas quando eu arrumar uma mulher decente, ah, aí, a minha vida vai se transformar, aí a água da minha vida vai virar o vinho...”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Doce ilusão. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Aquele que tenta fazer aqui na terra o Céu, só consegue fazer daqui o inferno, porque o Céu não é aqui, o Céu é lá! Essa atitude cria um inferno no casamento. Por que? Porque um vai começar a brigar com o outro, e dizer: “eu não sou feliz por sua culpa”, “eu me casei pensando que fosse viver o céu aqui na terra e não estou vivendo por sua culpa”. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Meu irmão, você não vai viver o Céu aqui na terra. Por que? Porque aqui na terra é imagem, a realidade vem depois. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Então, o ser humano que tem essa solidão originária, não é no matrimônio que ele vai conseguir isso de maneira completa, de maneira total, de maneira perfeita. Vai ser no Céu. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O ser humano tem essa sede de Deus, essa necessidade de Deus. Chesterton, o acontecimento Chesterton, fala que por trás de todo homem que bate na porta de um bordel, está um homem que procura Deus. Por que? Porque Deus é a sede mais profunda do ser humano.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa é a solidão originária, essa é a incompletude do ser humano que o nosso corpo mostra, que os nossos sentimentos mostram. Por trás de todo homem que bate na porta de um bordel, está um homem que procura Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Agora vou lançar uma frase de autoria de Francisco Dockhorn: por trás de toda mulher que não sabe o que quer, está uma mulher que procura Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Porque muitas vezes – vamos combinar! - a mulher não sabe o que quer. Primeiro ela quer um namorado, achando que vai resolver a vida dela. Aí arruma um namorado, mas pensa: “eu quero um namorado de tal jeito”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aí o namorado vai lá, começa a fazer tudo o que ela quer, faz academia para começar a agradar a mulher...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando ele está bombado, ela pensa: “Não, não...eu não quero só um namorado assim,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>eu quero que ele também dirija.” Daí o cara vai lá, tira a carteira, fica bombadão, se casa...e ela pensa: “Não, não, mas eu quero que ele também tenha uma estabilidade melhor pra ele me dar mais segurança.” Daí o cara vai lá, trabalha pra burro, não faz mais nada, não vai nem na Missa mais pra trabalhar pra agradar a mulher, consegue dar tudo o que ela quer, ela vai todo final de semana no shopping comprar roupa nova, tem toda a estabilidade de vida que ela quer, mas pensa: “Não não, eu acho que ele tem que ser mais carinhoso com os filhos.” </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Ou seja, o que a mulher quer afinal de contas meu Deus do céu? O que vocês mulheres querem? Deixa eu dizer pra vocês: o que vocês querem é Deus. Por trás de toda mulher que não sabe o que quer, está uma mulher que deseja Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Isso nosso corpo nos mostra: o nosso corpo, que é incompleto, nos mostra que nós temos essa necessidade profunda, este desejo profundo de Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">8. Amor de Deus e Amor Humano</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O Catecismo da Igreja Católica nos fala essa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>verdade de fé, que todos nós já ouvimos, milhares de vezes: o ser humano foi criado a imagem e semelhança de Deus.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Mas como assim? O que significa ser imagem e semelhança de Deus da maneira plena? </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Aí João Paulo II fala: não é o homem que foi criado à imagem e semelhança de Deus; é o homem e a mulher que são à imagem e semelhança de Deus. Vamos ser mais claros: é o homem com a mulher que vão ser a imagem e semelhança de Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Por quê? O que Deus é?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vamos recorrer à Teologia Joanina: Deus é amor. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O que o Amor de Deus é? O Amor de Deus é, primeiro, um amor livre. O amor humano aqui na terra é chamado a ser também um amor livre, tanto que a Igreja nem reconhece canonicamente um casamento onde não há liberdade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se eu obrigar você: “Casa com ela, senão eu vou matar a sua família”, esse casamento não vai ser válido.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por que? Porque não vai estar havendo aí uma liberdade. O amor humano é chamado a ser a imagem do amor de Deus. É chamado a ser imagem do amor livre, porque o amor de Deus é um amor livre. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">É chamado a ser também um amor fecundo, porque o amor de Deu é fecundo. O que o Amor de Deus gera? O amor de Deus gera vida. É um amor fecundo. O Amor de Deus é Comunhão. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Olhamos para a Comunhão da Santíssima Trindade. O Pai que ama o Filho, o Filho que ama o Pai, e do Amor do Pai e do Filho, surge o Espírito Santo, que é uma Terceira Pessoa, que é Amor, o Amor entre o Pai e o Filho. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Assim, Deus já era Comunhão, assim como o ser humano é chamado a reproduzir, como imagem, a Comunhão de Deus no seu casamento aqui na terra. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Mas Deus, mesmo já se bastando a si mesmo, resolveu criar o homem. Então, o Amor de Deus é um amor fecundo, é um amor que gera vida, e por isso, o amor humano no casamento, no matrimônio, é chamado a gerar vida. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Alguém me disse hoje que tem 13 irmãos: isso é imagem do amor fecundo de Deus. Não se assustem, não estuo dizendo aqui que ninguém vai ser obrigado a ter 13 filhos, pois claro que que isso vai depender de uma série de coisas... mas isso é imagem do amor fecundo de Deus. O Catecismo da Igreja Católica diz que a Igreja valoriza as famílias numerosas. Isso é Teologia do corpo: Deus olha para o homem e para a mulher, para os seus corpos, e diz: “Crescei e multiplicai-vos.” </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Se eu estou tendo um filho, eu não estou multiplicando: eu estou dividindo. Se um casal está tendo dois filhos, eu não estou multiplicando: eu estou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>continuando igual. É claro que ninguém vai fazer essa interpretação fundamentalista da coisa e tomar isso tão ao pé da letra assim. Eu só estou tentando fazer nós refletirmos um pouco em relação a isso que a Igreja valoriza: as famílias numerosas. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Isso é Teologia do corpo: o amor humano é chamado a ser esse amor fecundo, esse amor livre, como é o amor de Deus; esse amor fiel, como o amor de Deus; e esse amor total, como o amor de Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Pois o Amor de Deus pela Igreja é um amor total. Ele não entregou uma gotinha do Seu Sangue, Ele não entregou um pedacinho do Seu Corpo...não! Ele se entregou inteiro, Ele se consumiu por amor à Igreja em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, e isso é Liturgia, onde Cristo se dá inteiramente a nós, na Hóstia Consagrada. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Então, o amor humano é chamado a ser esse amor total, e por isso, por exemplo, não cabe o adultério, e não cabe a questão da poligamia. Vemos nisso como a Igreja valoriza a mulher: na Antiguidade, a poligamia era uma coisa tomada como algo comum. Imagine: você vai casar, mas você não vai casar com uma mulher; você vai casar com uma, duas, três, quatro, cinco. Como é que você mulher iria se sentir? Que você não é bom o suficiente, que você não tem o valor suficiente para uma entrega total de um homem. E o que o Cristianismo faz? Hoje o que se fala é que a Igreja discrimina a mulher e tal, mas vamos estudar um pouquinho história e vamos comparar como era a vida da mulher antes do Cristianismo e como é que é a vida da mulher depois. Não existe maior valorização em uma sociedade que era machista, na Antiguidade, do que a monogamia. Pois na monogamia, a mulher deixa de ser objeto, ela tem a entrega total de um homem. Isso é Cristianismo, isso é Teologia do corpo; é um um amor livre, fiel, total, como é o amor de Cristo pela Igreja. Por isso São Paulo nos fala: “maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.” </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Quando falamos deste amor fecundo, talvez nós pensemos: “ah, um celibatário não vive esse amor fecundo.” Vamos olhar para o Pe. Paulo Ricardo: alguém tem dúvidas de que o apostolado que o Padre Paulo Ricardo faz é um apostolado fecundo? Alguém tem dúvidas da multidão de filhos e filhas que o Padre Paulo Ricardo tem por esse Brasil? Eu sou um deles, por isso eu sou suspeito pra falar dele. Um padre, um sacerdote, também é chamado a ser fecundo. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Uma irmã, uma religiosa, também é chamada a ser fecunda. E cada vez que durante o seu ciclo biológico no mês, uma celibatária que tiver passando por aqueles dias que todas vocês “adoram”, o que que o corpo dela vai estar dizendo pra ela, para a celibatária? O que o corpo dela vai estar dizendo para ela? Que ela é chamada a ser fecunda, a ser mãe, mesmo sendo celibatária. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Sabe por que? Porque a maior maternidade e a maior paternidade não é a maternidade e a paternidade biológica, mas é a maternidade e a paternidade espiritual. Essa é a maior de todas. Então, todo ser humano é chamado a ser como Deus:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é chamado a amar, é chamado a se gastar por amor, e é chamado a ser fecundo. Nesse amor livre, fiel, total, fecundo que Cristo tem pela Igreja. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>9. O Banquete Nupcial do Cordeiro</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Nós falamos até da aqui da imagem ou da realidae? Da realidade. Agora, vamo falar da realidade mais perfeita, que é a realidade. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">No final da Bíblia, nas últimas páginas da Bíblia, nós vamos ver essa luz que o Papa João Paulo II nos dá sobre o corpo, no Capítulo 21 do Apocalipse, versículo 2. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Quem é essa cidade santa? Quem é esta Nova Jerusalém, Preparada como uma esposa ornada para o Esposo? É a Igreja. Estão vendo a realidade? O casamento entre o homem e a mulher na terra é a imagem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Isso é a realidade. A realidade mais perfeita, a realidade mais gloriosa, é o casamento entre Cristo e a Igreja.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vamos a Apocalipse 19, 7. Quem é o Cordeiro?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quem é Aquele que se deu em Sacrifício? Que nos salvou o com Seu Sangue? Cristo. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Então, é o Cristo que se entrega para a Igreja, e a Igreja que se prepara, como Esposa, para se unir o com Cristo-Esposo. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Está em Apocalipse 19, 7: “Aproximam-se as núpcias do cordeiro. Sua esposa, a Igreja, está preparada”. E bem no final da Bíblia, em Ap 22, 17, fala da Igreja, essa noiva que espera ansiosamente pelo Esposo, e diz “Vem”. E o que o Cristo Esposo responde pra ela, no versículo 20? “Sim, eis que venho depressa”. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A Igreja esposa diz: “Vem”. O Cristo esposo diz: “Sim, eis que venho depressa.”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estão vendo o diálogo a Igreja e Cristo?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esse é o diálogo entre a Igreja Esposa e o Cristo Esposo. Estas são as Núpcias do Cordeiro, nesse grande casamento que vai acontecer no final dos tempos entre Cristo e a Igreja. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Que isso tem a ver com a Liturgia? Nós não íamos falar de Bento XVI e de Liturgia neste encontro? O que João Paulo II e a Teologia do Corpo tem a ver com Liturgia? </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vamos um pouquinho mais fundo ainda no raciocínio: será que a Liturgia é só preparação? Ou será que a Liturgia é uma antecipação verdadeira do casamento? </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O Missal permite várias formas diferentes, quando o sacerdote fala durante a apresentação do Corpo de Deus na Missa. Uma das expressões possíveis segundo o Missal antes da comunhão, ele apresenta o Corpo de Deus e diz: “Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro.” O que é o Banquete Nupcial do Cordeiro? É a Eucaristia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Eucaristia é o Banquete Nupcial do Cordeiro, porque a Eucaristia antecipa o Casamento entre Cristo e a Igreja que vai acontecer no Céu. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Ao mesmo tempo, a Eucaristia renova o sacrifício da Cruz. Qual é o leito nupcial do Cordeiro? Onde é que se dá a entrega do Corpo Dele pra Sua Esposa? É na Cruz! A Cruz é o leito nupcial do Cordeiro. É na Cruz que o Cristo esposo ama a Sua esposa, e é na Cruz que o Cristo esposo se entrega a Sua esposa. Então, a Eucaristia renova o Sacrifício, a entrega de Jesus na Cruz, e antecipa o Casamento, o Banquete Nupcial do Cordeiro que vai acontecer no Céu. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vamos lembrar da questão da imagem e da realidade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que acontece no casamento (pelo menos, é para acontecer dentro do casamento...)? A união carnal entre o homem e a mulher. E esta que união que acontece, é só espiritual? Não, é uma união carnal, é uma união física. Deixa eu ser bem concreto aqui: se nós olharmos uma imagem de uma relação sexual, é como se fosse um só corpo. Imagine, por um segundo; não mais do que isso pra não pecar: olhando uma relação sexual, é um só corpo visualmente, fisicamente. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">E como é a entrega de Cristo pra Igreja na Eucaristia? Será que a Eucaristia é só um símbolo? Será que a Eucaristia é só algo espiritual? A Eucaristia é a presença real em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Tão real como você está sentindo o teu corpo, tocando no teu corpo agora. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Então, da mesma forma que a imagem da relação sexual entre o homem e a mulher, se torna um só corpo porque é uma união corporal, a união eucarística, já antecipando aqui na terra o Banquete do Cordeiro no Sacrifício da Missa é uma união carnal, é uma união corpórea. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Por quê? Porque é o Corpo de Cristo, que na Missa, se une com o corpo de Sua Esposa, que é a Igreja. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Estão vendo que forma maravilhosa de falar da Missa, da Eucaristia? Estão vendo como que a Teologia do Corpo veio como uma bomba no nosso tempo, para poder mostrar que aquilo que a Igreja crê é muito mais do que simples sentenças doutrinais? </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">É claro que nós cremos na Doutrina, é claro que a Doutrina da Igreja expressa uma Verdade que não muda, e por isso que a Doutrina da Igreja não muda. Mas como o Papa Bento XVI falou, no início do Cristianismo existe um acontecimento, uma pessoa, é uma realidade espiritual, uma realidade maravilhosa que vai muito além de um papel: é a realidade dessa união esponsal, desse Banquete Nupcial entre Cristo e a Igreja, que vai acontecer no Céu, mas que é antecipado aqui na terra pela Liturgia. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">10. Nosso lugar é o Céu</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Geralmente quando nós falamos nessa realidade de afetividade, de casamento, há algo que mexe um pouco com todos nós. Mesmo com quem é celibatário. Porque o celibatário é chamado a viver um casamento real também. E mesmo no coração do celibatário há aquela falta de fé que bate: “Eu podia ter casado e não casei.” O celibatário optou por um bem maior, mas sempre há aquela coisa no fundo do coração dele: “Eu podia ter seguido outro caminho, mas segui esse”. Então, falar de casamento, falar de afetividade é algo que mexe com todos, e que com certeza é algo que mexe conosco. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Talvez seja uma surpresa estarmos falando disso. Não sei se a idéia inicial seria que nós estivéssemos falando das rubricas da Instrução Geral do Missal Romano. Talvez surpreenda um pouco começar um retiro sobre Liturgia falando de Matrimônio. Talvez nós fiquemos pensando: por que começar assim?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">O que mexe com cada um de nós falar nisso?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu convido que você possa olhar para esse grande matrimônio místico entre Cristo e a Igreja, e olhar para imagem desse matrimônio que é o casamento na terra. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Pensa no que mexeu com você quando falamos disso. Deixa eu ser mais ousado:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pensa no que Deus quis te sacudir falando sobre isso nesta manhã. Onde é que Deus quis chegar? O que Deus quis mexer? O que Deus quis tirar do lugar? </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Esse aqui é um retiro de formação, mas não vai ser um retiro racionalista. A Igreja vive este equilíbrio perfeito entre a fé e a razão. Nem o fideísmo, nem o racionalismo. Por isso, este que aqui é um retiro de formação, também de formação intelectual, mas é um retiro também de oração, onde nós queremos nos encontrar com Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Pense neste grande Banquete Nupcial entre Cristo e a Igreja, esse grande banquete nupcial que um dia vai acontecer de maneira plena no Céu. Eu não sei o quanto você tem pensado nas promessas de Deus, naquilo que nos espera no céu. Na nossa vida aqui na terra, alguns vivem pouco tempo, outros vivem mais tempo, outros vivem cem anos, outros cinquenta anos, outros morrem jovens, outros morrem ainda na barriga de sua mãe. Pense na nossa vida aqui na terra como se fosse um segundo, onde nós temos uma opção: ser de Deus, ou não ser de Deus; adorar Deus, ou não adorar Deus. A nossa vida verdadeira, a nossa vida eterna, a nossa vida plena vai ser no céu. Pensa um pouquinho no céu agora. E procura viver essa expectativa da Igreja que deseja o céu, da Igreja que espera o Céu, da Igreja que deseja a vinda do Seu Esposo. E coloca agora toda essa expectativa no seu coração, tudo o que te espera no céu, no Banquete Nupcial do Cordeiro, e adora.</div><br />
Áudio da formação na íntegra:<br />
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