Praça São Pedro

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Programa Viva em Verdade

sábado, 23 de junho de 2012

Crianças criadas por Gays têm mais problemas

WASHINGTON DC, 14 Jun. 12 / 03:49 pm (ACI/EWTN Noticias)
O estudo de um perito da Universidade do Texas (Estados Unidos) demonstrou que as crianças criadas por casais homossexuais enfrentam maiores dificuldades quando se tornam adultos, que aqueles criados por uma família estável constituída por um homem e uma mulher.
O autor do trabalho científico, Mark Regnerus, disse ao grupo ACI, no dia 12 de junho, que a sua pesquisa revela "diferenças estatísticas significativas entre adultos que foram criados na sua infância com uma mãe que teve uma relação homossexual e aqueles que disseram que sua mãe e seu pai biológico estavam, e ainda estão, casados".
O estudo do Regnerus, que mediu as diferenças em 40 indicadores sociais e pessoais entre 3.000 americanos de idades entre 18 e 39 anos, criados em oito tipos diferentes de lares, foi publicado na edição de julho da revista Social Science Research.
De acordo com o documento, as crianças criadas em lares homossexuais têm em média níveis mais baixos de ingressos econômicos quando são adultos, e padecem mais problemas de saúde física e mental, assim como maior instabilidade em suas relações de casal.
O estudo revelou que os menores criados neste tipo de ambiente mostraram maiores níveis de desemprego, tabaquismo, necessidade de assistência pública e participação em crimes.
Para Regnerus, a instabilidade no lar é "uma marca" entre os lares cujos pais estiveram envolvidos em relações sentimentais homossexuais, já seja que esses lares estivessem "dirigidos por uma mãe ou um pai".
As descobertas do cientista americano desafiam, entre outros, à informação difundida em 2005 pela Associação Americana de Psicologia, que assegurou que "nenhum estudo descobriu que crianças de pais gays ou lésbicas sejam desfavorecidos em nenhum aspecto significativo com respeito a crianças de pais heterossexuais".
Segundo Regnerus, alguns destes influentes estudos foram feitos em poucas ou não representativas mostras de população, enfocando-se em casais homossexuais brancos, com alto nível de educação, para obter conclusões gerais sobre paternidade homossexual.
"A maioria das conclusões sobre paternidade homossexual foram obtidas de pequenas e convenientes mostras e ao azar", disse Regnerus num comunicado publicado pela Universidade do Texas, no dia 11 de junho.
Regnerus disse que "os resultados desse enfoque levaram frequentemente aos estudiosos da família a concluir que não há diferenças entre crianças criadas em lares homossexuais e aquelas criadas em outros tipos de famílias. Mas esses estudos anteriores esconderam inadvertidamente a real diversidade entre as experiências de pais gays e lésbicas nos Estados Unidos".
O pesquisador disse ao grupo ACI que ele enfocou o projeto "sem ter ideia sobre as coisas que revelariam os dados".
Sobre a análise, Regnerus disse que "revelou uma instabilidade muito maior nos lares com pais que tiveram relações homossexuais".
Ao anunciar seu estudo, no último dia 10 de junho, Regnerus disse que a sua descoberta mais significativa "é, sem dúvida, que as crianças se mostram mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até a atualidade".
O sociólogo reconheceu que seu estudo já agitou uma "intensa e frequente" crítica, que ele considera como "desproporcionada em relação às limitações do estudo".
O documento foi atacado pelo Family Equality Council, Human Rights Campaign, Freedom to Marry, e a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação.
Regnerus descreveu o ataque como "desafortunado" que seu próprio estudo "é de alta qualidade e está sendo difamado".
O perito assinalou finalmente que seus resultados devem simplesmente sujeitar-se às normas da "ciência normal", que "exibe desacordos entre os pesquisadores a respeito de como medir isto ou aquilo".

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Proibição do Aborto Diminui Mortalidade Materna


SANTIAGO, 09 Mai. 12 / 12:55 pm (ACI)

Um novo estudo realizado no Chile, com informação recolhida durante cinqüenta anos, confirmou que um maior acesso ao aborto não produz uma diminuição na taxa de mortalidade materna.

A pesquisa "Nível de educação das mulheres, instalações da saúde materna, legislação sobre o aborto e mortalidade materna: um experimento natural no Chile desde 1957 até 2007", foi publicada no dia 4 de maio no PLoS ONE, a maior revista científica do mundo.

Uma das descobertas mais importantes da pesquisa foi que, ao contrario do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2 por cento.

O Dr. Elard Koch, epidemiologista e principal autor do estudo, destacou que "definitivamente, a proibição legal do aborto não está relacionada com as taxas globais de mortalidade materna".

Para o estudo, os cientistas usaram dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística do Chile, entre os anos 1957 e 2007. Os autores analisaram os fatores que podem afetar a mortalidade materna como, os anos de educação, o ingresso per capita, a taxa global de fecundidade, o fornecimento de água potável, entre outros.

A pesquisa considerou também o impacto das políticas de educação e saúde materna, incluída a legislação que proibiu o aborto no Chile no ano de 1989.

O Dr. Koch insistiu que é a educação das mulheres o que melhora sua capacidade "para buscar os recursos existentes de atendimento a saúde, incluindo pessoal qualificado para o parto, e conduz diretamente a uma redução no risco de morrer durante a gravidez e o parto".

A pesquisa revelou que o Chile, um país onde está proibido qualquer tipo de aborto, é um paradigma em saúde materna a nível mundial, pois a taxa de mortalidade materna diminuiu em 93,8 por cento entre 1957 e 2007.

O Dr. Koch destacou que "de fato, durante o ano de 2008 a taxa de mortalidade materna se reduziu novamente, a 16.5 por cada 100.000 nascidos vivos, colocando o Chile como o segundo país com a proporção mais baixa no continente americano, depois do Canadá".

De acordo com o cientista, a taxa de mortalidade materna do Chile está dois pontos abaixo da dos Estados Unidos.

Em fevereiro de 2011, Chile recebeu o prêmio International Protect Life Award (a proteção internacional da vida), por ser o país com a taxa mais baixa de mortalidade materna na América Latina.

Entre as variáveis que influíram na redução da mortalidade materna no Chile se encontram a formação de pessoal qualificado para o atendimento materno-infantil, a nutrição complementar para mulheres grávidas e para seus filhos, assim como a limpeza das instalações.

Mas o fator mais importante foi o nível educativo das mulheres. Por cada ano adicional de educação da mãe, observou-se uma diminuição correspondente na taxa de mortalidade materna de 29,3 por 100.000 nascidos vivos.

Entretanto, para o Dr. Koch, esta pesquisa mostra um "paradoxo da fertilidade" na saúde materna, pois embora "a educação ajudou a que o Chile alcance um dos recordes mundiais em segurança para a maternidade, também contribuiu para diminuir a fertilidade e atrasar excessivamente a maternidade, pondo às mães em risco por serem já de maior idade".

O problema atual, de acordo ao cientista, já não é quantos filhos tem uma mãe, mas sim "quando uma mãe tem seus filhos, especialmente o primeiro deles".

sábado, 17 de março de 2012

Quando o interesse de poucos gera distorção e desqualificação do direito de muitos

Quando o interesse de poucos gera distorção
e desqualificação do direito de muitos

A poucos dias vimos nos meios de mídia de massa a notícia que nosso judiciário gaúcho ordenou a retirada dos crucifixos das repartições e espaços públicos, isso devido a solicitação de uma pequena parcela da sociedade que sentia-se desrespeitada pelos objetos. Não quero aqui questionar os motivos de seus descontentamentos pela exposição publica dos símbolos religiosos, porque cada um tem direito em sua humanidade de sentir seja qual for o sentimento que brote em seus interiores, mas questiono, o que representa mesmo os crucifixos nestes espaços?
Se observarmos os madeiros pelo prisma religioso, pode-se ter a sensação que ele privilegia somente os cristãos, mas se olharmos sua representatividade como mensagem podemos descobrir muito mais, vamos a eles então:

1.      A pessoa de Cristo representada por ele é símbolo histórico gaúcho, lembra uma época em que existia um ligação entre Igreja e Estado e retirá-los pode significar o desejo de desligar-se com esse período histórico, sendo que, a constituição Brasileira é clara em dar direito a livre manifestação religiosa e ainda a existência da Laicidade do Estado. Essa característica constitucional de Estado laico, já é por si só uma característica de um Estado que manifesta e autoriza a religiosidade, por o termo leigo é inicialmente e originalmente termo religioso e não ateu. Qual seria a dificuldade de entendermos que a maioria da população gaucha e brasileira é religiosa e não ateu, por isso o termo laico não foi trocado por ateu, ou “areligioso” na constituição.
2.      A cruz lembra um sinal de moralidade, lembra um referencial de sacrifício de um para o bem de todos, lembra virtudes das quais fomos todos oriundos, pois espelhar-se em Cristo, mesmo que não crendo nele como Deus, é seguir os passos de alguém que tem consenso público como um bom homem, como honesto, como caridoso e isso é inquestionável aos nossos olhos, como podemos então perder esse referencial em nossos espaços públicos? Onde então, estará os olhos dos nossos juízes e representantes políticos? Pois, sem uma boa referência de índole e moralidade corre-se o risco de se espelhar em símbolos patriotas ou positivistas que são por si só incompletos quando se discute sobre necessidades humanas, realidades que se orientam desde a infância em alvos como os crucifixos.
3.      A cruz também lembra a atitude injusta de um complô de pequenos e barulhentos descontentes fariseus da idade antiga contra um homem que pregava a libertação de um povo subjulgado por imperadores e organizações sociais onde o pobre, o doente e as mulheres não tinham vez. Tal complô deu tão certo que Jesus de Nazaré foi morto injustamente em uma tentativa de calar possíveis conquistas sociais e mudanças no sistema de comercio em torno do templo. Se não me engano, lembrar de mortos injustamente por um regime opressivo é de grande valia para qualquer sociedade, vai e volta nós queremos lembrar da ditadura que motou a tantos, dos mortos por batalhas por espaço em sociedades racistas e por que não também lembrar da morte de Cristo e sua Cruz.
4.      Por fim, ter a Cruz em espaços públicos abre espaço para a manifestação de religiosidade nestes espaços, já que todos somos indivíduos por essência espirituais e não nos podemos dissociar desta condição, sobre pena de perdermo-nos parte de nós mesmos e sentirmo-nos incompletos. Quando são retirados símbolos religiosos de espaços públicos são também fechadas asa portas para a livre manifestação de religiosidade e isso fecha o raciocínio e a compreensão da totalidade humana que estes ambientes precisam para entender do público e das causas que estão defendendo e decidindo, além de dar clara mensagem ao povo que estamos proibindo aos poucos a religiosidade.
É fato que a decisão de retirada dos crucifixos tem mais pontos negativos para a sociedade gaúcha, considera que a solicitação de um grupo pequeno é maior e mais importante do que toda o resto da população que não foi nem perguntada sobre o assunto.
      Tal decisão desconsidera a população e a oprime pelo desejo de poucos, indicando como as coisas são feitas nos judiciários e assembléias. Arrisco dizer que, daqui a pouco estaremos todos perdendo a condição de nos apresentarmos como religiosos, ou falarmos de nossas convicções, opiniões e práticas sobre qualquer tema que desconforte uma minoria articulada.
      Perdemos um princípio básico de direito sobre o qual estamos organizados e rege toda a política na sua forma correta de se realizar, perdemos o bem Comum, meus pêsames a todos!

Vinícius Elias
Fisioterapeuta e pensador social
Consagrado da comunidade Paz e Mel